Low Pressure Fitness: a técnica da ‘barriga negativa’


O Low Pressure Fitness (LPF) é uma técnica Europeia, nova no Brasil, e vem sendo apresentada pela primeira licenciada neste método de Itabuna e região, a fisioterapeuta Moanna Ferreira Santos. Pelos rápidos resultados em redução de circunferência abdominal, a técnica surpreende e ganha cada vez mais adeptos. Mas Moanna garante que é apenas um dos resultados que essa maravilha promete (e cumpre!).

Revista Bellas – O que é o LPF?

Moanna – É um inteligente programa de treinamento postural e respiratório, inspirado na ginástica hipopressiva (desenvolvida nos anos 80), que tinha como objetivo a recuperação da musculatura abdominal e de assoalho pélvico no pós-parto, através do vácuo abdominal. A diferença das duas técnicas é que o LPF aprimora os estudos da hipopressão, associando-os aos conceitos de cadeias miofasciais e mobilização neural. Os objetivos são preventivos, terapêuticos e fitness.

Revista Bellas – De qual pressão estamos falando?

Moanna – O peso das vísceras, combinado ao efeito da gravidade e a fraqueza da musculatura abdominal em repouso, gera um aumento da pressão intra-abdominal, promovendo o desequilíbrio de forças posturais para frente, para os lados, para trás e para baixo. Toda a região de CORE (músculos de sustentação do tronco) é afetada, gerando distúrbios viscerais, na coluna, no assoalho pélvico e estético – barriga proeminente. A hipopressão é a redução dessa força e, consequentemente, o reajuste postural e a ‘cintura fina’.

Revista Bellas – Qual a relação entre a técnica e o realinhamento postural?

Moanna – Os músculos do corpo são compostos, principalmente, por dois tipos de fibra muscular: as de contração lenta e as de contração rápida. As fibras de contração rápida são para explosões (pouco resistentes à fadiga, pois usam a energia estocada no músculo); e as de contração lenta, para manutenção da postura (muito resistentes à fadiga, obtêm energia através do Oxigênio sanguíneo). Os músculos do CORE são 70% compostos por fibras de contração lenta. Ao associar a respiração adequada ao vácuo abdominal (abertura do diafragma e costelas), e as posturas da técnica, as fibras de contração lenta são ativadas INVOLUNTARIAMENTE. Com isso, gera um aumento do tônus muscular em repouso e a consequente reprogramação postural.

Revista Bellas – E a cintura fina?

Moanna – É o resultado atingido através do aumento de tônus muscular, em que a região de CORE é unida como um espartilho, diminuindo assim a circunferência abdominal. Vale ressaltar que o LPF não queima gordura. Outros exercícios são sempre necessários, para uma reeducação física saudável e constante.

Revista Bellas – Por que esse método é diferente do abdominal convencional?

Moanna – Os abdominais convencionais ativam em predominância a porção mais externa dos músculos que compõem o abdômen, o reto abdominal. Estudos eletromiográficos mostram que, além de gerar um aumento da pressão intra-abdominal durante a execução do movimento, a ativação constante das fibras de explosão inibe as de contração lenta. Um método não anula a necessidade do outro (principalmente em atletas que precisam de explosão), mas o LPF ativa a tonicidade em repouso, o que nenhuma outra modalidade faz.

Revista Bellas – Qual o público-alvo e os benefícios do LPF?

Moanna – Qualquer pessoa pode fazer o LPF. Mas observam-se maiores efeitos benéficos na diástase abdominal do pós-parto (além do remodelamento muscular, a ativação excêntrica da fáscia estimula produção de colágeno e elastina); pacientes com incontinência urinária e/ou fecal, e atletas de alto rendimento. Os benefícios são diversos: melhora da postura (através da consciência corporal e tonificação da musculatura de CORE); fortalecimento de assoalho pélvico (melhora da função sexual e incontinências urinária e fecal); melhora da constipação (aumento do fluxo sanguíneo na região visceral); aumento da produção dos glóbulos vermelhos e das hemoglobinas e, consequentemente, o transporte de oxigênio no corpo.

Revista Bellas – Como é o procedimento?

Moanna – É agendada uma avaliação, com breve introdução da técnica no mesmo dia. A partir de então, mantém-se a rotina de uma, duas ou até três vezes por semana, com duração de 30-40 minutos. Primeiro particular, depois em grupos de, no máximo, quatro pessoas. Além disso, é orientado que o cliente faça em casa, diariamente, cinco minutos, para manter a reprogramação e o compromisso.

Moanna Ferreira Santos – FISIOTERAPEUTA

CREFITO 204993F

Pós-graduada em Osteopatia

Licenciada Low Pressure Fitness

CODI – Clínica Odontológica de Itabuna

Rua Ruffo Galvão, nº 235, Centro – Itabuna-BA

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