Texto Valdenor Ferreira
Como toda pessoa, uma empresa nasce, cresce e morre, não é mesmo? São, portanto, ciclos de uma vida geralmente cheia de erros e acertos; de sonhos e realidade. Assim aconteceu com o luxuoso La Luna, salão de beleza que, com eficiência, cumpriu sua missão em Itabuna.
Com um trabalho de excelência, o La Luna passou, como pessoa jurídica, por essas três fases de sua existência. Nasceu há 12 anos no Jardim Vitória, onde cresceu e lá mesmo encerrou suas atividades. Infelizmente de forma precoce, ainda a caminho da adolescência.
Foi-se o La Luna, mas ficaram destacados talentos profissionais que por lá passaram. Um deles é o cabeleireiro Henrique Sampaio, que tem um currículo rico de certificados, fruto de aperfeiçoamentos no Brasil e também distante daqui, em outros países como Itália e Espanha.
DEDICAÇÃO
No La Luna, Henrique mostrou versatilidade não só como cabeleireiro, mas também como maquiador. E ainda lhe sobrava tempo para administrar o salão. Assim, o La Luna se desenvolveu até o dia do adeus, depois de bons momentos de glamour e sucesso entre seus clientes.
Alguém há de perguntar: por que o La Luna fechou? Em contato com a Bellas, Henrique disse que o espanhol Francesco Javier Miranda Ruiz, investidor do projeto, assim o quis. Vale lembrar que Javier, nos primeiros anos do salão, convivia com uma irmã do cabeleireiro.
“Tenho muito a agradecer a Javier, por ele ter ajudado muito a minha família”, reconheceu Henrique. Como boa lembrança, o profissional cita o momento em que o projeto La Luna começou a ser construído. Foi num encontro entre ele, a irmã Patrícia e Javier.
O local dessa reunião de negócios, um casario do século XVlll — informa Henrique — nunca sairá de seu pensamento, tal a importância histórica dali. O espaço, no Norte da Espanha, é frequentado pela alta burguesia europeia. “E eu estava lá, morram de inveja!”, exclamou Henrique, entre risadas.
NOVO TEMPO
Nada melhor do que buscar novos caminhos, novas alternativas. E assim segue a vida de Henrique Sampaio, desta vez num salão outrora seu concorrente: De Luí, que nasceu da ideia do casal de empresários Luiz Amaral e Ramilli Kruschewsky.
Em se tratando de qualidade, não é demais dizer que Henrique, em novo voo, aterrissou com o seu talento no lugar certo. “Meu trabalho é vip”, declarou ele ao justificar seu reforço na equipe de profissionais do De Luí.
O cabeleireiro fez questão de destacar que o vip por ele citado é apenas para lembrar sua rotina de formação continuada, que o deixa em condições de “atender a qualquer pessoa”.
Ainda na entrevista a Bellas, Henrique Sampaio não agradeceu apenas a seu ex-cunhado Javier. Nos apresentou uma relação enorme de gente, e pediu que ela fosse publicada. Mas, como a lista era realmente grande, ele entendeu o nosso elegante e educado não.
Henrique fora do La Luna, mas dentro do De Luí. Mudanças assim dão um tempero especial à caminhada de qualquer profissional. Ainda mais em se tratando de Henrique, que, como ele mesmo diz, está sempre disposto a trabalhar e, mais do que isso, agradecer.
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