A CAIXA Cultural Salvador apresenta, entre 22 de abril e 24 de julho de 2016, o projeto Brasil Orquestral, uma série de concertos de música de câmara executados por quatro renomados grupos do estilo. Em meio aos espetáculos, o maestro Carlos Prazeres fará intervenções didáticas, a fim de auxiliar o espectador a conhecer mais sobre a história dos compositores e das peças executadas.
Patrocinado pela CAIXA, o projeto acontecerá em quatro edições, distribuídas nos meses de abril e julho, sempre às sextas, sábados e domingos. A abertura de Brasil Orquestral ficará a cargo do Quarteto Carybé, que se apresenta de 22 a 24 de abril – na sexta-feira e no sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Os ingressos serão vendidos a preços populares, a partir das 9h da sexta-feira (22), para todas as apresentações, na bilheteria da própria CAIXA Cultural Salvador, na Rua Carlos Gomes, 57, Centro.
Música de câmara com sotaque baiano:
O Quarteto de Cordas Carybé foi criado no início de 2015 e é composto por Guilherme Teixeira (violino), Priscila Gabrielle (violino), Jhonatan Santos (viola) e Laís Tavares (violoncelo), integrantes da Orquestra Juvenil da Bahia, primeira formação do Neojiba. O grupo nasceu da necessidade e do interesse dos seus integrantes em cativar alunos e colegas a estudarem e difundirem o repertório dedicado à música de câmara.
No repertório do grupo, estão peças que fazem parte do catálogo de formação de um quarteto de cordas tradicional, mas sem deixar de dialogar com o universo da música popular. A ideia é ressaltar compositores brasileiros que dedicaram peças ao estilo orquestral, como Guerra Peixe e Alberto Nepomuceno, além de contemplar também compositores contemporâneos.
O nome do Quarteto homenageia o artista plástico Hector Julio Páride Bernabó, mundialmente reconhecido como Carybé. Nascido na Argentina e tendo vivido grande parte de sua vida na Bahia, Carybé desenvolveu em Salvador grande parte de seus trabalhos e da sua carreira. O grupo busca seguir os passos do seu patrono, contribuindo com o movimento artístico da Bahia, desta vez no campo musical.
Dança dá fluidez aos espetáculos:
Brasil Orquestral busca promover uma ação contínua dedicada à difusão da música clássica na Bahia, dialogando com grandes grupos do Brasil, todavia distante da sisudez que caracteriza o gênero. A cada edição, será promovido um espetáculo multilinguagem envolvendo música e dança. A dança ficará por conta de Bárbara Barbará.
De acordo com Fernanda Bezerra, diretora da Maré Produções Culturais e idealizadora do projeto, “um concerto não precisa, necessariamente, ser sisudo, austero e em preto e branco. Colocar um pouco de movimento, cor e humor sempre é bom, e o próprio Carlos Prazeres vem fazendo isso à frente da OSBA [Orquestra Sinfônica da Bahia]”.
Ainda no mês de abril, Brasil Orquestral traz apresentações do Quinta Essentia Quarteto, de 29 de abril a 1º de maio. De 15 a 17 de julho, apresenta-se o Quarteto Radamés Gnattali e, de 22 a 24 de julho, é a vez do público conferir os shows do Quinteto Villa Lobos. Todas as apresentações ocorrem no Salão Nobre da CAIXA Cultural Salvador.
Deixe seu comentário