Tabagismo, obesidade e gravidez são fatores agravantes
Novos sintomas e complicações ligados ao novo coronavírus (SARS-CoV-2) têm surgido com regularidade desde que a pandemia começou. Especialistas notam aumento de casos associados a formação de coágulos e tromboses, sendo frequente entre pacientes que evoluem para a forma mais grave da Covid-19.
Segundo o cirurgião vascular e angiologista da Clínica Angioclam, Sérgio Possídio (foto), a redução de atividades físicas contribui para o agravamento do quadro da doença. “É importante que as pessoas na medida do possível mantenham algum grau de atividade aeróbica no domicílio”, recomenda o especialista. A orientação atende ao alerta da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (Sbavc), que recomenda durante o período de isolamento social a manutenção de uma rotina saudável.
Apesar das visitas ao angiologista e ao cirurgião vascular serem mais comuns a partir dos 50 anos, devido a uma maior incidência de sintomas relacionados a especialidade, hábitos alimentares e de qualidade de vida podem impactar diretamente na saúde vascular de jovens e adolescentes.
Durante o isolamento social, especialistas sugerem atenção com a falta de consumo de fibras e o excesso de carboidrato, gordura e sódio na alimentação. “Uma coisa que temos visto atualmente com a pandemia é o aumento de peso das pessoas, o que evidencia a trombose. O repouso prolongado e estático das pernas é um risco. Os sintomas mais comuns são dor, edema, vermelhidão e calor local”, relata Possídio. O exame diagnóstico mais utilizado para detectar a trombose é o Ultrassom Doppler, disponível para os pacientes da Angioclam.
Os tipos de trombose são:
Trombose venosa – o mais comum. Acontece quando o coágulo de sangue bloqueia uma veia. Estima-se que cerca de 180 mil novos casos de trombose venosa surgem no Brasil a cada ano, sendo que ela também pode causar embolia pulmonar.
Trombose arterial – ocorre quando o coágulo de sangue bloqueia uma artéria. Acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e infartos podem ser consequências de tromboses arteriais. Esse tipo costuma ser mais grave do que a venosa.
Maurício Duarte é do tipo que tira bom proveito do saudosismo. E assim, quase sempre, ele nos brinda no Facebook com fotos que são uma “pancada” na memória.
Nos bons tempos em que o Itabuna “brigava” no Campeonato Baiano com um time profissional, lá pelos anos 80, Maurício Duarte foi chamado no Rio de Janeiro para nos brindar com o seu futebol.
Zagueiro respeitado, ele mostrou raça e talento no gramado. Fora das quatro linhas, seu amor pela cidade o fez um legítimo itabunense. Prova disso é que está por aqui até hoje.
Numa de suas últimas postagens no Facebook, o ex-jogador aparece ao lado de uma figura que é patrimônio do rádio regional. Falo de Cacá Ferreira, festejado apresentador.
Na foto, Cacá conversa com Maurício sobre futebol, em um programa de variedades que o comunicador apresentava na Rádio Jornal, na época.
Vinte e cinco anos depois, a foto, claro, envelheceu. Porém, Maurício e Cacá, hoje na Rádio Difusora, apenas ganharam mais experiência de vida.
E não só isso. Ganharam também tempo para exercitar ainda mais a “porção juventude” que ainda existe dentro deles.
Investidores regionais reforçam no Shopping Jequitibá as opções de consumo na área da Gastronomia. UP Bistrô será, em breve, o mais novo espaço a ser ocupado ali por consumidores que adoram uma boa comida.
“Aos amigos e parceiros lojistas Jesé, Fred e Elinho, muito obrigado pela confiança”, assim se manifestou o empresário Manoel Chaves Neto, diretor do Jequitibá, ao saudar a chegada desse novo empreendimento ao shopping itabunense.
Neto vê no UP Bistrô “mais uma super novidade [no shopping] para quem ama gastronomia”. Enfim, o sonho de Jesé, Fred e Elinho vai se concretizar em belos e deliciosos pratos — assim pensam eles.
A telemedicina é um modo de exercer a medicina em que o contato acontece por meios digitais, via voz e vídeo. É usada para orientar pacientes remotamente (teleorientação), para trocar informações entre médicos (teleinterconsulta) e, em alguns casos, para ajudar no diagnóstico (telediagnóstico).
Regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina logo no início da pandemia no Brasil, a telemedicina representa um avanço na superação de barreiras geográficas ao atendimento médico, pois facilita o contato com pacientes que se encontram a uma grande distância ou até mesmo em outros países.
Assim como no atendimento médico presencial, a prática da telemedicina deve garantir o sigilo médico. Para isso, dados, vídeos, áudios e informações de prontuário digital precisam ser armazenados seguindo padrões certificados de segurança e através de plataformas de conexão seguras.
Além disso, é importante que os médicos esclareçam aos pacientes que, por não incluir o exame físico, a teleorientação pode limitar o raciocínio médico, dificultando conclusões precisas. Soma-se a isso o fato de que, caso o médico identifique sintomas críticos ou situação de urgência, o paciente deverá ser encaminhado ao atendimento presencial.
Da parte do paciente, para ter um melhor aproveitamento da teleconsulta, vale elaborar uma linha de tempo ou histórico dos sintomas a ser relatado a médico, incluindo eventos prévios como cirurgias e quaisquer sinais observados no corpo.
O Brasil tem dimensões continentais e apresenta uma distribuição assimétrica de médicos, com boa parte dos especialistas concentrados nos grandes centros urbanos. Neste contexto, a expansão do uso da telemedicina é fundamental para que moradores de cidades pequenas e de áreas remotas possam ser teleorientados por especialistas.
* Dr. Marcos André Sonagli é diretor médico e founder da Amplimed, startup brasileira que lançou uma ferramenta de teleconsulta e liberou acesso, por 30 dias, para uso dos profissionais de saúde do Brasil enquanto durar a pandemia.
Empresas como a cervejaria Ashby, que foi fundada em 1993, e lançou esse ano sua própria loja online, tiveram que se adaptar por conta da pandemia
O isolamento fez com que cada vez mais marcas aderissem ao comércio eletrônico. De acordo com os números divulgados pela ABComm (Associação do Setor de E-commerce), foram abertos aproximadamente 100 mil e-commerces durante o começo de março até o final de abril. Antes da chegada da pandemia, a média por mês de novos negócios virtuais ficava em torno de 10 mil novas lojas. Diversas empresas consagradas no mercado, até então, não tinham pontos de venda online, mesmo com bastante tempo de existência, como é o caso da cervejaria Ashby.
Fundada em 1993, na região de Amparo, interior de São Paulo, a marca é conhecida por ser a primeira micro cervejaria do país a explorar o mercado de cervejas especiais. “Nós sempre tivemos distribuidores em diversas regiões do país, porém, algumas áreas não eram atendidas, e como o comércio online se tornou algo imprescindível nesse momento, decidimos criar um e-commerce onde é possível encontrar nossas cervejas, kits e até acessórios”, explica Scott Ashby, fundador da marca.
A ideia de ter uma loja virtual da marca sempre existiu, mas a atual situação do comércio no país fez com que a Ashby acelerasse esse projeto. “A ideia é popularizar ainda mais o nome da cervejaria e possibilitar que os consumidores consigam comprar nossas cervejas com segurança e em qualquer lugar”, ressalta Scott.
Outro fator que contribui para que a loja online tenha bastante sucesso nesse período é o aumento da procura por bebidas alcoólicas durante o isolamento. De acordo com os números divulgados pela Compre&Confie, uma empresa de inteligência de mercado, especializada em e-commerce, a venda de bebidas alcoólicas saltou 93,9%, com 248,9 mil compras realizadas durante o período de 24 de fevereiro (chegada do Coronavírus ao Brasil) até 03 de maio, comparando com o mesmo período de 2019.
Devido à pandemia da covid-19, muitas pessoas estão compulsoriamente passando mais tempo em casa, evitando sair e frequentar lugares públicos. Academias e parques estão fechados em diversas cidades brasileiras e com isso é preciso encontrar meios de se manter ativo mesmo no confinamento.
A dança é uma atividade que ajuda a elevar a endorfina, manter o bem estar e aumentar a disposição física. O melhor é que você nem precisa sair de casa para praticá-la.
A coreógrafa Tatá Furtado, especialista no uso da dança para a perda de peso e qualidade de vida, aponta que é possível mesmo em casas pequenas, com pouco espaço para se exercitar, usar a dança como aliada para melhorar o condicionamento físico e eliminar os quilinhos extras: “felizmente hoje temos na internet muito material para ajudar as pessoas a terem orientação no que diz respeito aos exercícios físicos e a dança. É possível fazer bom proveito do espaço da sua casa, mesmo que seja pequeno, reproduzindo os passos em uma pequena área delimitada, seja da sua sala ou quarto, seguindo as instruções do video pelo computador ou celular.”
Tatá, que também tem dado aulas ao vivo pelo Instagram durante a pandemia, afirma que é possível contornar o problema da falta de espaço com criatividade: “com jeitinho, aquele canto da sua sala ou quarto vira um mini estúdio de dança. Aprenda os movimentos, entre em sintonia com o seu corpo, aprendendo a sincronizar os seus passos com a sua mente. A ideia não é apresentar coreografias complexas mas aprender com os movimentos do próprio corpo, de forma acessível para todos.”
Dicas para emagrecer em casa com a dança
A coreógrafa diz que através de dicas simples é possível perder peso em casa durante a quarentena, ganhar melhor controle dos movimentos, mais coordenação, elasticidade, equilíbrio e melhora das funções psicomotoras. Confira:
1- Crie uma rotina de pelos menos 2 a 3 vezes na semana a aula de dança.
2- Tenha horário e dias da semana certos para criar hábito e não deixar de fazer.
3- Não desanimar no começo, porque muitas pessoas às vezes têm dificuldade de acompanhar. Persista, vai valer a pena. A evolução virá a cada aula.
4- Torne a atividade prazerosa para você e não apenas com foco em queimar as calorias.
Ela está no Japão desde o ano passado. Deixou Ilhéus e atravessou o mundo por um motivo muito justo: unir a família. O marido estava lá, e ela, claro, também foi com os filhos.
Às vésperas do Dia dos Namorados, Cely Kokubun postou no Facebook uma imagem que representa, além da alegria, um estado de espírito inerente a quem faz da família um robusto esteio de sustentação.
Ah, Cely, quanta falta você nos faz! Esse é o sentimento de alunos e diretores do Instituto Mix, franquia de Ilhéus. Ali, ela sorriu, trocou ideia e transmitiu conhecimentos.
Através do talento de instrutora, Cely formou muita gente em Massoterapia. São alunos que hoje, com algumas exceções, experimentam o sucesso no mercado de trabalho.
Agora no Japão, a professora Cely deve estar no mesmo caminho profissional que trilhou em Ilhéus. Só que com uma diferença: juntinho do marido, no maior love. Ou 愛, como diz o povo de lá.
Tudo caminha para que Ilhéus dê adeus em definitivo ao conceito negativo de cidade com trânsito complicado. Inicialmente, a construção de uma nova ponte para unir o Pontal ao centro da cidade. Depois, a duplicação de um trecho da BA-001, o que facilitará ainda mais o fluxo de veículos no local.
A ponte está pronta. Falta apenas o governo definir o dia para entregar a obra à comunidade. Ou seja, marcar o fim de um problema que há muitos anos tem agoniado os motoristas: engarrafamentos. Tal situação se agravava principalmente durante o Verão, quando a cidade costuma ficar cheia de turistas.
DUPLICAÇÃO
A duplicação da 001 compreende um trecho que vai do hotel Opaba ao entroncamento da BA 251, ali no acesso ao bairro Nossa Senhora da Vitória, à direita da praia dos milionários. Ao todo, são 5 quilômetros e 400 metros de extensão.
A obra já começou, e o prazo de entrega é de seis meses. Pelo projeto, o governo do estado vai investir quase R$ 9 milhões para facilitar principalmente o acesso à nova ponte. Esse trecho em obras, inclusive, também não suportava mais o trânsito em dias de muito movimento.
PONTE
Na nova ponte, o investimento do governo do estado é de R$ 100 milhões. São recursos financeiros que, além de melhorar a vida dos motoristas, dará a Ilhéus um moderno cartão postal.
Trata-se da primeira ponte estaiada da Bahia. Além do mais, tem uma iluminação cênica que engrandece ainda mais o projeto, um verdadeiro exemplo de mobilidade urbana.
Então, a ponte está pronta. A duplicação da rodovia já começou. Assim, a comunidade ilheense está próxima de usufruir de uma nova versão da cidade, que certamente entrará em novo ritmo.
Para manter uma programação cultural para o seu público durante o período de isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, o Teatro Popular de Ilhéus criou o projeto TPIFLIX, com conteúdo semanal em seu canal no YouTube, convidando a todos a assistirem teatro sem sair de casa.
A página, que já possuía alguns vídeos de espetáculos na íntegra, documentários, trailers, entrevistas e cobertura de eventos, agora está disponibilizando materiais inéditos, produzidos pelo grupo de forma remota. E a programação do mês de junho possui 4 quadros periódicos que poderão ser conferidos pelo público através do link youtube.com/teatropopulardeilheus.
Nas três primeiras quintas-feiras do mês, ontem (04), 11 e 18, vai ao ar a peça “Romeu e Julieta”, uma versão interpretada por Vânia Nogueira e Gilberto Morais. Com três episódios, a obra conta a história de Romeu Montéquio, dedicado agrônomo por formação, e Julieta Capuleto, sábia astrônoma de profissão. Juntos, eles enfrentam a ira das desavenças de seus pais coronéis, inimigos jurados. A peça romântica, de classificação livre, é uma homenagem ao mês dos namorados.
Já às sextas-feiras continua acontecendo o quadro infantil “Recontando Histórias Populares”, que vem sendo postado desde o mês de abril. Interpretadas por Tânia Barbosa e com trilha sonora de Pablo Lisboa, as fábulas ganham versões com recursos especiais de filtros do instagram para dar vida aos personagens. Os vídeos têm classificação livre e traz importantes lições de moral.
Vídeo, leitura e música
Quinzenalmente, até 20 de junho, o TPIFLIX posta vídeos e/ou músicas gravadas em 2013 durante o projeto “Sábado Sim” com bandas e artistas da nossa região. O projeto, que acontecia na Casa dos Artistas, antiga sede do Teatro Popular de Ilhéus, teve o intuito de valorizar e movimentar o cenário do rock ilheense e itabunense, e foi registrado pelo Núcleo de Audiovisual do TPI.
Por fim, aos domingos, Romualdo Lisboa continua montando o quadro “Letras de Nhoesembé: leituras de autores vivos de Ilhéus”. Com curadoria de Fabrício Brandão, editor da revista literária “Diversos Afins”, trata-se de uma tentativa de dar voz a uma geração de contistas, poetas e poetisas, romancistas, dramaturgos, escritores de diversos gêneros, que estão vivos, atuantes, escrevendo hoje, nesse contexto terrível de pandemia. Ilhéus possui uma cena muito produtiva no campo das letras.
A Academia de Letras de Ilhéus é um espaço de grandes escritores do passado, mas essencialmente de escritores do presente. Uma geração de literatos que para além de dialogar com os legados de Adonias Filho, Jorge Amado, Telmo Padilha, Hélio Pólvora, dentre tantos, constroem um novo caminho, um novo universo da literatura Grapiúna.
Venda antecipada
Além de seu conteúdo online, como forma de tentar custear a continuidade de sua manutenção e, especialmente, continuar pagando os salários sua equipe, o Teatro Popular de Ilhéus faz campanha para arrecadar recursos com venda antecipada de ingressos.
Está à venda um passaporte que dá direito a oito espetáculos que ocorrerão na Tenda quando as atividades forem restabelecidas. O valor do passaporte é de 80 reais, e é válido por um ano a partir da reabertura da programação para quaisquer eventos que venham a acontecer na Tenda durante esse prazo.
Para adquirir o passaporte, basta fazer um depósito identificado na conta do TPI e enviar o comprovante para o e-mail [email protected] ou para o whatsapp da instituição, no número (73) 98822-0057. O depósito deverá ser feito no Banco do Brasil, agência 3192-5, conta corrente 15598-5.
Para transferência entre bancos, a identificação é Teatro Popular de Ilhéus, CNPJ 05.348.041/0001-97. Ao enviar o comprovante, o comprador receberá um cartão digital com um QR Code que identifica a compra e garante a retirada dos ingressos quando as atividades da Tenda retornarem. Quem desejar comprar o passaporte para ajudar o grupo, mas não puder ir aos eventos, poderá optar por ter seus ingressos destinados a estudantes de escolas públicas.
Histórico de prêmios
Fundado em 1995 por Équio Reis (in memoriam), o grupo já produziu dezenas de espetáculos, tendo circulado em diversas cidades do Brasil, chegando também a se apresentar na Europa.
Em 2020 completa 25 anos de existência, cujas comemorações contarão com a publicação do livro “A vida é uma rima”, um ensaio biográfico do Teatro Popular de Ilhéus que está sendo escrito pelo crítico teatral e jornalista Valmir Santos. Além disso, antes da quarentena o grupo vinha se preparando para estrear o espetáculo “Sonho de uma noite de verão: ópera brega rock para acordar do pesadelo”, cuja estreia ainda não tem data.
O Teatro Popular de Ilhéus está localizado na avenida Soares Lopes, em Ilhéus, e é uma instituição cultural independente, atualmente mantida pelo programa de Ações Continuadas de Instituições Culturais – uma iniciativa da Secretaria de Cultura da Bahia com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, mecanismo que custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada.
O projeto Armário Coletivo de Ilhéus completou sete meses com milhares de objetos compartilhados, entre livros, roupas, sapatos e até mudas de plantas. A ideia de dois moradores do bairro Pontal, com apoio institucional do Grupo de Amigos da Praia, partiu do conceito de Economia Circular e Compartilhada.
Diante da situação de incertezas em relação ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em que diversos alunos não tem acesso à internet de alta velocidade, bibliotecas e colégios ainda fechados, sentiu-se a necessidade de instigar ainda mais a troca de livros e módulos escolares.
“Quantos estudantes terminaram o ensino médio em dezembro de 2019 e têm esse material bom e atualizado em casa? Revistas, livros literários também são bem vindos, estudantes de escolas públicas e particulares, que estudam com bolsas, ou que os pais perderam o emprego, estão em vulnerabilidade, e o compartilhamento pode ser este pontapé para mudarmos isso. Conhecimento precisa ser compartilhado de várias formas. Mas compartilhar é uma via de mão dupla, da mesma forma que você pode deixar o que quiser, pode pegar o que precisa, caso encontre”, convida a equipe responsável pelo projeto.
Lógica do compartilhar
A advogada Jurema Cintra, co-fundadora da ação, argumenta: “Compartilhamos carros particulares através de aplicativos famosos, compartilhamos imóveis e aluguéis por temporada também, o UBER e AirBNB são a grande prova de que a Economia Compartilhada é o presente e o futuro; precisamos desfrutar deste poder econômico, desta abundância”.
Ela explica que o Armário se baseia em três princípios:
– deixe o que gostaria de receber;
– cuide do armário como se fosse seu;
– compartilhe o que quiser.
Ao seu dispor
Assim, através do compartilhamento de itens de segunda mão em perfeito estado para serem reutilizados, da auto-gestão e auto-responsabilidade, o armário fica numa calçada, ao ar livre por 24 horas, todos os dias. Basta procurar a Travessa do Bonfim, bairro Pontal, bem próxima a outra entrada do Colégio Militar.
“Neste momento de Pandemia e incertezas, o Armário continua sendo frequentado, muitas pessoas estão por mais tempo em casa, e percebendo o tanto de objetos que possuem e não usam. O Armário Coletivo visa gerar esta indagação: o USO não seria mais importante que a POSSE? Pra quê ter uma furadeira super cara quando precisamos apenas do furo na parede???”, acrescenta Jurema Cintra.
Outras informações podem ser obtidas no Instagram @armario_de_ilheus, pelos telefones (73) 99112-8849 ou e-mail [email protected]