Antonio Nunes de Souza*
Quando, raramente, não vem em minha mente uma “estória” que mereça uma crônica, ou quando não acordo irritado com a política local e nacional, sempre recorro a vertentes de áreas completamente cheias de divergências e nuances delicadas e difíceis de serem esclarecidas, sem deixar dúvidas, ou margens para longas continuidades do assunto!
Desta feita, mais uma vez, vou falar concretamente, sobre o terrível e muito discutido abstrato “amor”!
O nome está tão desgastado que, fazer sexo, já é uma afirmação de fazer amor, quando na relação sexual o primordial é excitação, desejo, impacto da beleza, além da questão vulgar e popular de “pele, tesão e sintonia!”
É mais que lógico você poder ter uma relação sexual somente em função das causas acima, sem que exista o tal amor. Apenas atendendo uma necessidade fisiológica que brotou numa ou várias oportunidades, como as outras de nossos corpos de: comer, beber, dormir, xixi, defecar, etc., que temos que obedecer as nossas mentes, para não passarmos mal em função da escassez!
O que aconteceu no velho passado, foi que criaram um tabu absurdo sobre o sexo, colocando-o como uma coisa pecaminosa, terrível e proibitiva, com alegações tolas, sem validades, somente amedrontantes, criando uma tradição de que, quem faz sem ser maritalmente casado, vai para o inverno. E, por mais incrível que possa parecer, dentro das hipócritas religiões, principalmente as evangélicas, esse discurso proibitivo é bastante acentuado e rigoroso até os nossos dias!
Na minha conceituação, pode-se praticar o sexo eventualmente, com os cuidados devidos, para não contrair doenças transmissíveis, principalmente a HIV, camisinhas preventivas, como também não fazer disso uma profissão, sendo apenas para atender as suas necessidades eventuais que, absolutamente, não está ferindo ninguém, desde quando não crie problemas para terceiros!
O sexo é uma interação de desejos, proveniente de uma excitação, que jamais pode ser chamado de “amor”, pois, na realidade só existe um amor verdadeiro no mundo, que é o amor de mãe. Este sim é o verdadeiro, que engloba carinho, cuidado, respeito, afeto, dedicação, preocupação e meiguice até a morte! Raríssimas são as exceções!
Continuo dizendo que os poetas fazem do “tal amor”, uma linda fantasia que, comprovadamente, consegue alegrar os puros e inocentes. Tenho certeza que, serei combatido pelos pudicos e condenado pelos já fanatizados do tal sentimento, tão propalado!
*Escritor-Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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