Por volta dos 25 anos inicia-se o processo de envelhecimento que envolve diversos fatores. Um dos mais comentados é a diminuição da produção de colágeno e sua perda. Estima-se que o organismo perca 1% de colágeno ao ano a partir desta idade. “O colágeno tem um papel fundamental para a saúde e beleza da pele, sendo responsável por sua estrutura e firmeza. Ou seja, quando acontece a diminuição desta proteína, a pele fica flácida”, explica a dermatologista Annia Cordeiro, diretora da Clínica da Pele Annia Cordeiro, de Curitiba (PR).
Mas o colágeno e as fibras de elastina da pele não são os únicos responsáveis por manter sua firmeza. Há outros fatores do processo de envelhecimento que afetam diretamente a aparência do rosto. “Nessa fase iniciam-se a perda óssea, perda de depósitos de gordura e enfraquecimento muscular. Tudo isso faz com que a pele perca sustentação e não consiga se manter no lugar. É então que o rosto começa se modificar. Entre alguns sinais estão as bolsas sob os olhos, a perda do contorno facial e o acúmulo de pele na parte inferior das bochechas, dando a aparência de ‘bulgdogue’ para alguns pacientes”, comenta a especialista.
Por mais que os fatores externos tenham grande influência sobre o envelhecimento da pele, eles podem acelerar o processo, mas não são sua causa. “O envelhecimento vai acontecer por fatores intrínsecos ao organismo, independente de agentes externos. Mas o estresse, má alimentação, falta de sono, exposição ao sol sem proteção, cigarro são fatores que aceleram o processo e devem ser observados”, enumera.
Além de observar os fatores externos, é possível prevenir principalmente a perda de colágeno. Cremes que estimulam a continuidade da produção (como ácido retinóico) e, principalmente, o uso do filtro solar de maneira adequada e contínua são algumas maneiras de retardar o envelhecimento.
A dermatologista Annia Cordeiro lista tratamento que atingem as diferentes necessidades de cada paciente, em diferentes níveis de flacidez e causas:
Prevenção: laser não ablativo. Estimula a produção de colágeno.
Primeiros sinais: laser não ablativo, associado à radiofrequência. Além de produção, estimula a contração do colágeno.
Flacidez instalada: tratamentos acima associados ao preenchimento com diversos volumizadores e também com o ácido poli-l-láctico, um estimulante de colágeno que é injetável que também contribui para diminuir a perda óssea e a preencher a área que sofreu perda de gordura.
Flacidez acentuada: tratamentos acima associados ao laser fracionado. “Para casos de flacidez já instalada ou acentuadas, pode-se usar o laser subcutâneo, que tem uma ação mais eficaz, por conta do aquecimento e estímulo de colágeno gerado por baixo da pele.”
Em todas fases: o TrueLift é um lifting facial não cirúrgico que utiliza ultrassom microfocado, que diminui sinais de envelhecimento e melhora o contorno corporal, mantendo o músculo mais firme e fugindo daquela aparência de “buldogue”. “Outro aspecto importante é o uso de toxina botulínica na plastima, músculo do pescoço que é sempre esquecido e tem papel fundamental na aparência jovem e delineada do rosto”, ressalta a dermatologista.
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