Walmir do Carmo entra em antologia nacional com poema “Abraço”


O ator e poeta Walmir do Carmo, que desde criança encontra nos versos uma forma de mostrar o olhar sobre o mundo, acabar de conquistar mais um espaço pelo reconhecimento. Um poema dele, intitulado “Abraço”, é um dos 250 selecionados para compor a antologia “Poesia Livre 2019”. Lançada pela editora Vivara, a publicação é fruto de um concurso para revelar novos poetas, do qual participaram mais de dois mil inscritos.

“É uma satisfação, uma alegria incomensurável. Foi um prazer participar, uma surpresa. Por estar no Nordeste, às vezes achamos que não temos condição de conquistar as coisas lá fora. Mas quando o universo conspira, a gente consegue as coisas; é só ter foco”, afirma, como se assim encorajasse outros escritores a empreitadas semelhantes.

Na terceira antologia de que faz parte, Walmir também é autor da obra “Essa gente e outros poemas”, lançada numa edição da FELITA (Feira Literária de Itabuna). Agora, ele se sente incentivado a continuar exercitando o gosto pela escrita. Tem, inclusive, poemas guardados, deseja novas publicações, mas o objetivo no momento é trabalhar pela divulgação do que já foi lançado, para compartilhar com cada vez mais leitores.

Como produzir um casamento no inverno?


Pensando em casar no inverno? Os meses mais frios costumam ser os menos procurados para esse tipo de celebração em determinados estados, porém, segundo a cerimonialista parceira da chácara Encanto das Areias, Ana Paula DaMatta, é possível sim, fazer uma festa incrível. E o planejamento adequado é fundamental para o sucesso de qualquer evento. Abaixo você confere algumas dicas sobre casamentos no inverno:

Quanto custa?

É normal que o número de eventos caia nessa época do ano em algumas regiões, mas será que fica mais barato casar no inverno? Segundo a cerimonialista, depende, pois alguns serviços podem ficar mais em conta, como os espaços e fotografias, porém, outros costumam ficar mais caros, como a decoração, que sobe em torno de 10%

Onde realizar a cerimônia?

Esse é um quesito que requer alguns cuidados, por isso tenha sempre em mente um lugar aconchegante e confortável para você e seus convidados. Como costumamos passar muito mais tempo em lugares fechados, tudo tem que ser pensando para o conforto. Se o lugar tiver uma vista bonita, ajuda muito. Outra dica legal, é escolher lugares que tenham fácil acesso ao estacionamento, para que os convidados não tenham problemas com o tempo. Se as temperaturas estiverem muito baixas, opte também por aquecedores a gás, para garantir um clima agradável.

Cores do inverno

Está indecisa com as cores da festa? Uma dica boa é ficar de olho nas tendências divulgadas pela Pantone. Todo os anos eles fazem uma seleção de cores para cada estação. Para a paleta 2019/2020, a aposta são cores arrojadas e fortes (Red Pear, Nebulas Blue, Ultra Violet), que trazem a sensação de poder e confiança, e algumas opções mais clássicas (Mellow Rose, Limelight, Crocus Petal), escolha as cores que melhor representam sua personalidade.

Como planejar a decoração?

Esse é um período que possibilita decorações mais aconchegantes e sofisticadas. Você pode abusar dos tons mais quentes, galhos, folhas secas, madeiras e veludo, que são materiais perfeitos para o frio. Se o casamento for em um local aberto, uma boa dica é disponibilizar cobertinhas para os convidados ficarem mais confortáveis durante a cerimônia. Aquecedores também são muito bem-vindos. Almofadas e tapetes também são ótimos para criar um clima mais acolhedor. Quanto as cores, as opções são os tons mais fechados e terrosos: amarelo queimado, verde, azul marinho e marsala são muito usados.

Flores de invernos

Você pode optar por flores clássicas, que ficam bem o ano todo, porém no inverno temos algumas opções bem específicas. Tulipas só florescem nesse período e são uma boa opção para um lindo buque, já que elas amam o frio e são mais resistentes. Outras opções são a flor de cerejeira, orquídeas, azaleias, cravos, boca de leão, lisiathus, astromélias e lirios, todas encontradas facilmente nessa época do ano.

Iluminação

Aposte nas iluminações quentes, que deixam os ambientes mais aconchegantes, use velas e luzes especiais. Vale a pena também investir na iluminação direcionada nos arranjos. Se você souber utilizar a iluminação, o resultado ficará incrível.

O que servir aos convidados?

No inverno podemos aproveitar e preparar um cardápio um pouco mais “pesado”. Carnes, massas, risotos e sopas são ótimos e ajudam a aquecer. Vale a pena também investir em uma entradinha mais quente, como um escondidinho de carne seca. Vinho tinto vai muito bem nos dias mais frios, além dos destilados e drinks. Quanto ao bolo, vai do gosto da pessoa, mas uma boa opção são os bolos com chocolate amargo.

Noivas no inverno

Quanto ao vestido e acessórios, uma boa dica é apostar estolas e capas, já que elas são ótimas para manter o corpo aquecido e não pesam muito. Outra opção são os vestidos com manga longa, que também ajudam a manter a temperatura do corpo. Agora, se passar um pouco de frio está fora de cogitação, a dica é investir em tecidos mais estruturados como mikado, zibeline e cetim. O crepe está em alta também e traz aquela modernidade e elegância. Outra ótima opção são as rendas de algodão que ajudam a aquecer.

Com relação a maquiagem, apostem em cores mais sóbrias, cores quentes e marcações. Independente da estação, a maquiagem da noiva deve valorizar sua beleza. Não existem muitas regras, só temos que ter cuidado para não exagerar. O penteado deve seguir a mesma linha, ornar com o conjunto de forma elegante e que faça a noiva sentir-se linda. O cabelo semi-preso é sempre uma boa opção.

Vestimentas no inverno

Noivo – Aqui é importante que o traje esteja harmonizando com todo o resto, por isso, fique atento a luz. Uma ótima opção é o terno azul, que segue como tendência em todas as estações. As cores claras são mais adequadas para eventos diurnos e as escuras para os noturnos. Quanto aos tecidos, aposte na lã fria, já que ela tem um ótimo conforto térmico, perfeita para o clima aqui no Brasil.

Madrinhas – Para as madrinhas, as dicas são quase as mesmas. Se a previsão for de muito frio, aposte nos vestidos de manga longa, nas estolas pashminas e boleros, eles vão ajudar bastante.

Convidados – As dicas acima servem também para os convidados. Fique atento ao horário e as condições climáticas para o dia, assim você não corre o risco de errar e nem de passar frio.

Santa Casa de Itabuna e CIEE atuam juntos no projeto voltado para inclusão


O estagiário do Hospital Calixto Midlej Filho, Nadson Fonseca Curvelo, foi homenageado pelo CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) por um ano do “Projeto Inclui CIEE” na unidade. Portador de necessidades especiais, Nadson estuda administração e faz estágio no setor de radiologia da instituição.

Ele disse que a homenagem recebida do CIEE representa uma grande conquista. “É muito gratificante pra mim. Sendo especial e tendo tantos obstáculos para poder superar na vida, tenho que levantar a cabeça e procurar me incluir sempre buscando melhoria de vida, galgando mais espaço no mercado, buscando conhecimento, sem me acomodar”, relata, orgulhoso.

Nadson recebeu das mãos da supervisora do CIEE Itabuna, Gersolita Almeida, uma camiseta do projeto. Na oportunidade, destacou a importância da Santa Casa para o currículo profissional dele. “Já passei por outras empresas, mas foi a Santa Casa que realmente me abriu a grande porta para adquirir conhecimento. Espero continuar aqui por muito tempo”, declara.

Nadson Fonseca Curvelo comemora a superação de desafios

Cuidado como missão

A gerente de Gestão de Pessoas da Santa Casa, Eneila Cerqueira, lembra que a instituição sempre busca exercer a responsabilidade social através de ações e parcerias. “O diferencial de uma equipe é identificar e permitir que talentos diferentes se encontrem nesta missão de cuidar”,destaca.

Eneila comenta, ainda, que o Projeto de inclusão na SCMI abre portas para que pessoas com diferentes habilidades se conectem para solucionarem as diversas demandas dos clientes.

“Trabalhar na área da saúde requer sensibilidade e empatia, é necessário ouvir e ver o outro ser humano, que precisa da nossa excelência no atendimento. Conhecer o caminho para superar as próprias barreiras vivenciadas pode contribuir em ajudar o outro em sua passagem pelo ambiente hospitalar”, completa.

Dedicado à inserção socioprofissional, o Projeto Inclui CIEE visa encaminhar candidatos com deficiência para vagas em empresas parceiras do CIEE nos programas de estágio e de aprendizagem.

É uma oportunidade para essas pessoas desenvolverem suas competências profissionais dentro da empresa, respeitando as características e habilidades delas, oferecendo condições de acessibilidade ou recursos para esse fim.

Festa de aniversário de Itabuna terá Ivete, Simone e Simaria


Um pacote regido pela cultura (tendo a música à frente) foi anunciado hoje, para celebrar os 109 anos de Itabuna. Além da inauguração do Teatro Municipal Candinha Doria, shows nas imediações do local irão animar o grande público dia 26. Uma das principais  atrações da noite é a cantora Ivete Sangalo, uma das musas do axé. O show dela, em versão acústica, será na parte interna do teatro .

A programação começará com a Orquestra Sinfônica da Bahia. Como o local comporta 600 pessoas, o acesso à parte interna será para convidados. Enquanto isso, um telão exibirá as imagens do lado de fora.

Também no dia 26, uma sexta-feira, show das coleguinhas  Simone e Simaria.

Já no sábado (27), a festa fica por conta da banda Chiclete com Banana e o cantorLuiz Caldas, que não se cansa de dizer, sobre os anos que morou na cidade: “Itabuna me deu régua e compasso”.

Por fim, no dia 28, aniversário de Itabuna, missa solene, às 9h30min, na Catedral de São José. No final da tarde, às 17 horas, começará a entrega da Comenda Firmino Alves, no Teatro Candinha Doria.

Viagem: os 5 destinos europeus mais buscados para passeios de barco


Uma excelente maneira de driblar o inverno brasileiro é aproveitar o calor europeu para conhecer algumas das mais belas costas do mundo. Ibiza, Maiorca, Menorca, Sardenha e Sicília são os lugares mais almejados nessa época do ano para quem deseja desbravar o litoral do velho continente em grande estilo, de acordo com a plataforma de locação de barcos Nautal (www.nautal.com.br), com 5 anos de experiência no setor náutico.
A favorita disparada é Ibiza, uma das capitais mundiais da curtição pelas festas extravagantes e pelas praias deslumbrantes. Com mais de 750 embarcações para locação, os aventureiros conseguem encontrar opções a partir de R$ 364. “Além de aproveitar a vida noturna, vale conhecer os atrativos naturais da ilha frequentada pelo high society. É possível escolher desde jet skis e barcos de pesca, para momentos recreativos e de descontração, até lanchas e iates para reunir a família e os amigos”, afirma Roger Llovet, Diretor de Operações da Nautal.
O clima mediterrâneo de Maiorca e Menorca, que fazem parte do mesmo arquipélago, atrai pelos verões ensolarados e secos. Não à toa, ocupam o segundo e o terceiro lugar entre os mais procurados, respectivamente. A plataforma de locação disponibiliza cerca de 1 mil barcos na primeira e 290 na seguinte, com valores de R$ 159 em diante. “São ilhas muito próximas uma da outra, sendo possível transitar entre elas por meio de uma embarcação adequada, ampliando o espectro dos viajantes para conhecerem e se divertirem”, diz Llovet.
A Sardenha, uma das maiores estrelas do Mediterrâneo, faz parte do Arquipélago La Maddalena e impressiona pelo azul cristalino de suas águas, garantindo uma navegação de tirar o fôlego. São mais de 700 barcos da Nautal esperando por um comandante – é possível encontrar opções por R$ 260. Já na Sicília, uma ilha também território italiano, a plataforma oferece 640 embarcações, com valores partindo de R$ 227.
site da Nautal, com avaliação média de 4,5 de 5 e mais de 30.000 clientes, está disponível em nove idiomas e os barcos podem ser alugados de qualquer parte do mundo por meio de cartões de crédito ou débito. Caso o usuário queira tirar dúvidas junto ao proprietário da embarcação – como a disponibilidade de um marinheiro, por exemplo – é possível usar o chat com tradução automática para o português ou, ainda, os assessores para auxiliar no processo, se necessário.

Jovens produtores de chocolate querem impulsionar o cacau produzido na região


Uma matéria do Ministério da Agricultura dá detalhes do recomeço e renovação do chocolate no sul da Bahia. Tudo sob o comando de jovens produtores que hoje se destacam neste mercado promissor.

Impulsionados pela equipe de pesquisadores e extensionistas da Ceplac, os produtores da nova geração, como Leilane Benevides (foto), vislumbram um momento de expansão e de reforço de uma nova identidade para essa região.

Leilane Benevides integra o grupo que aposta no cacau produzido aqui
Foto: Arquivo Pessoal

Contadora de formação, bancária de profissão e confeiteira por paixão. É assim que Leilane se define depois de ingressar no mundo de produtores de chocolate de origem e de pequena escala.

Ela trabalha em um banco regional há 13 anos, justamente na área de crédito rural, onde conviveu com muitos produtores endividados por causa do problema causado pela praga da vassoura-de-bruxa.

Vendo de perto a aflição dos cacauicultores, Leilane Benevides começou a incentivá-los a diversificar a produção para agregar valor ao produto final. No começo, encontrou muito ceticismo em relação à fermentação de amêndoas de qualidade. Com o tempo, ela própria enveredou pelo caminho da produção de chocolate fino.

“Eu já sabia que havia uma grande demanda fora do país por chocolate de qualidade. Fui fazer uma pós- graduação voltada para cacau e chocolate para captar clientes. Meu interesse não era fazer o chocolate em si, mas no momento em que a gente compra uma maquininha Melanger e começa a brincar com ela, aí é um caminho sem volta”, brinca.

A formalização da sua marca ocorreu no ano passado. Leilane montou uma fábrica artesanal e tem como principais fornecedores de amêndoas de qualidade os produtores que um dia ela incentivou.

“A gente percebe que, mesmo no nosso mundinho, consegue ser um incentivador para que outros proprietários e outros fazendeiros melhorem a sua receita. Um deles me falou: “por sua causa estou investindo para produzir mel de cacau”. E isso é só o começo. Daqui pra frente vamos ver essa região bem conhecida como do cacau e do chocolate”, declarou. Matéria completa no site do Ministério da Agricultura. Clique AQUI.

Sinho Ferrary entre atrações de aniversário do Sinttel em Itabuna


Serão celebrados nesta sexta-feira (19), em Itabuna, os 75 anos do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações da Bahia (Sinttel). A festa, ao som de Sinho Ferrary, Xote Apimentado, Emílio Tropa e Yago Magalhães (trabalhador da categoria), acontecerá a partir das 21 horas, na Green Music Hall. Também nesta data, antecipam as comemorações do Dia do Teleoperador, que transcorre em 04 de agosto.

Atividade cultural calendarizada pela entidade sindical e exclusiva para os trabalhadores Festa do Sinttel ocorre pela primeira vez em Itabuna. O evento já foi realizado em Salvador e Feira de Santana, com atrações musicais, como Seu Maxixe, Harmonia do Samba, Adão Negro, Kart Love e bandas da categoria.

“Com a Festa do Sinttel, entidade que neste ano celebra 75 anos de fundação, demonstramos que, mesmo sob forte ataque e retirada de direitos, os trabalhadores e os sindicatos resistem, e se pudermos fazer a luta e levar um pouco de alegria e descontração para a nossa categoria, não hesitaremos em fazê-lo”, disse Marcos Pires, diretor administrativo do Sinttel Bahia.

Os ingressos são entregues nos dias 17,18 e 19 de julho, em posto de distribuição implantado pelo Sindicato na porta da empresa de teleatendimento Tel Centro de Contatos, mediante a doação de um pacote de leite Itambé, que será doado à instituição de caridade Balduíno Lopes de Azevedo,em Itabuna.

O recolhimento do alimento faz parte das ações realizadas pelo Bonde do Bem, grupo formado por trabalhadores do setor com o objetivo de desenvolver iniciativas sociais solidárias. Com o mote “Ser Retado é Ser Solidário”, o grupo já tem ações programadas até o final do ano. E convida: “Faça parte deste bonde você também”!

“Festa do Beco”: cultura com gosto de resgate em bairro de Itabuna


Cláudio Kron reuniu os amigos para um dia de celebração à cultura. Zenrique (à esquerda) foi um deles

Por Celina Santos

Moradores da Saturnino José Soares, bairro de Fátima, em Itabuna, podem contar aos amigos: minha rua teve um inesquecível encontro de cultura no domingo (14). Foi a“Festa do Beco”, um sarau organizado pelo percussionista Cláudio Kron, que sempre volta da Inglaterra para visitar as origens. O evento contou com uma verdadeira salada de manifestações para todos os gostos.

A cantora portuguesa Daniela Carrapero, que está morando na cidade, animou o público trazendo clássicos internacionais e deu voz a músicas brasileiras, como “Pássaro de Fogo”, de Paula Fernandes. Não deu outra: um côro pra lá de animado veio da plateia.

Para aqueles que apreciam música e dança afro – bem brasileira -, teve o batuque e o canto da banda Negras Perfumadas, formada por mulheres no comando da percussão. Elas foram formadas na escola do Grupo Encantarte, que se apresentou em seguida, com o fundador Egnaldo França cantando ao lado do anfitrião Cláudio Kron.

A atriz Alba Cristina lembrou histórias que emocionaram os presentes

O conjunto de verdadeiros e espontâneos shows teve músicas cheias de consciência ambiental com o cantor Zenrique, de Buerarema; apresentação de dança do ventre com Samile Dias; declamações com Larissa Profeta e Clovisnaldo Argolo e os hits da banda de hip hop Cabruca.

Já sob o clarão da lua cheia, subiram ao palco as cantoras Selma Aguiar e Michele Aguiar (mãe e filha). “Toda vez que ele vem, ele resgata todo mundo”, resumiu Selma. As artistas cantaram ao toque do próprio Cláudio Kron, mais Adilson Nascimento e Zenon Moreira.

Marcelo Ganem cantou acompanhado do violão e do que chamou de “pandeiro luxuoso”

A noite também foi brindada com a presença do cantor e compositor Marcelo Ganem, cujas boas-vindas foram dadas pela atriz Alba Cristina. Acompanhado pelo que chamou de “pandeiro luxuoso” tocado por Kron, o cantor de Buerarema entoou, por exemplo, o hino à bandeira; cantou a tradicional “Serra do Jequitibá” e fechou com a inconfundível “Ilha de Maré”.

Compareceram ao sarau pessoas de diversas idades e profissões. Daquelas horas ficou patente um sabor de saudade, pois havia muitos daqueles que – como o anfitrião – viveram a juventude em Itabuna. E testemunharam uma efervescência cultural que projetou cantores, atores e demais artistas da cidade para diversas partes do Brasil e do exterior.

Kron, Selma e Michele, acompanhados por Adilson e Zenon: salve a música!

 

 

Odilon Pinto supera 70 anos, em defesa da democracia e da cultura popular


Texto: Celina Santos

Um doutor das letras nos laços da cultura popular; um defensor da democracia, que literalmente sentiu na pele as marcas de não aceitar o que lhe era imposto. Eis as primeiras palavras que podem descrever o radialista, professor e pesquisador Odilon Pinto Mesquita Filho. Com 70 anos e 9 meses intensamente percorridos, ele nasceu em Teresina (PI), mas chegou a Itabuna ainda na juventude, trazido pela organização política Ação Popular.

O grupo arregimentava pessoas movidas pelo ideal de liberdade e contra a Ditadura Militar, cujos efeitos foram vividos no Brasil de 31 de março de 1964 até 1985. “Eu lutei muito! Eu e muita gente lutamos, arriscando a vida até. Eu estou vivo por sorte (risos contidos)”, recorda ele, que ficou anos preso.

Detido em Ibicaraí e levado para a Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador, Odilon Pinto experimentou o já tão relatado tratamento dispensado àqueles que não concordavam com aquele regime. Diante de nossa pergunta (um tanto óbvia, mas necessária) se ele foi torturado, o hoje grapiúna detalhadamente – embora sereno – contou:

“Fui! Todo mundo na época era. Eles queriam saber o nome dos outros. Prendiam você e, logo nos primeiros dias, ia torturar pra você entregar quem eram os outros. Choque, pancada, surra… E quando eles achavam que era perigoso, eles matavam mesmo. No meu caso, não. Porque quando me prenderam, eles já sabiam tudo. Em Panelinha, perto de Camacan, eu morava com um casal de companheiros e, quando eles prenderam o casal, eu fugi. Mas quando me prenderam depois, já sabiam tudo quem eu era, o que eu fazia, já tinham levantado tudo, investigado tudo”.

Aí perguntamos: e quem o senhor era? Ao que ele, mais uma vez serenamente, respondeu: “Eles chamavam de terrorista, mas eu acho que aquilo era só pra botar uma imagem negativa. Eu era militante comunista, militante revolucionário e ponto. Lutava pela democracia, eleição, essas coisas. Que as pessoas pudessem escolher quem governava, era isso que a gente fazia”.

Diante do gancho, emendamos: qual a avaliação dele sobre a democracia brasileira? “É um estágio de altos e baixos. Mas é isso mesmo; acho que não tem outro caminho não. É isso mesmo. Vai, vem, uma hora avança, outra hora volta pra trás. A democracia é o melhor caminho. Naquela época, a luta mesmo era pelo estado democrático de direito. Você não tinha direito a nada, hoje você pode fazer tudo. É o normal, que todo país tem”, avaliou.

“De fazenda em fazenda”

Talvez por ter passado um período labutando na zona rural ao fugir da Ditadura, Odilon Pinto tomou gosto por retratar o universo dos trabalhadores de lá. Prova disso é o sucesso do programa “De fazenda em fazenda”, à época transmitido pela Rádio Jornal para Itabuna e região. A atração, que misturava informação e entretenimento, tornou-se companhia inseparável para aqueles que atuavam nas roças de cacau.

Há relatos de que as pessoas levavam o rádio até o local da “lida”, especificamente, para ouvir o programa, que ia ao ar logo no início do dia. Sobre isso, sorridente, lembrou: “Porque eu falava pra eles, não é? O resto não falava. Eu entrevistava eles, ia na roça entrevistar. Então, o sujeito estava lá na roça, um trabalhador rural, nunca pensou na voz dele sair no rádio… Eu ia lá, conversava, gravava, depois botava no rádio. Eles ficavam loucos!”.

Com o exercício da profissão de radialista nos chamados “tempos áureos do cacau”, ele demonstrava, também, o desejo de democratizar a comunicação. “Porque se a história do programa era sobre eles, como eu ia fazer um programa rural sem conversar com os trabalhadores? É porque o programa era pra eles. Então, como a pessoa vai se interessar de ouvir o programa se não tiver nada dele? Tinha que ser dele, se ver no programa. E aí realmente tinha audiência, tinha muito ouvinte porque o trabalhador se via. Eu ia na roça entrevistar, ele se ouvia e aí espalhava”, afirma, um tanto surpreso pela menção ao “De fazenda em fazenda”.

Indiscutivelmente, teve um olhar corajoso ao retratar aqueles até então desconhecidos. Ele, inclusive, tem consciência do quanto a coragem o move para fazer tudo que deseja. “Isso eu me considero! Tudo que é preciso fazer tem que fazer. Custe o que custar”, arrematou.

Este é o mesmo homem que constata não ter arrependimentos. “A própria militância política eu podia ter escolhido outro caminho. Mas naquela época, você não podia entrar em partidos. Então, eu fui porque fui; acabou, tinha que ser. Ou era assim, ou você tinha que se acovardar. Mas aí também não é assim e falei: vou lutar com o que tinha na época”.

“Aprender é sempre”

A universidade foi outra seara em que Odilon Pinto se destacou. Formado em Letras, professor, ele fez mestrado e, depois, doutorado em Linguística. Indagamos, então, o que ficou como maior lição daqueles tempos. “O mais importante, que a gente aprende na pós-graduação, é como aprender. Você vai e pesquisa, tem que pesquisar, é o que mais enriquece, que soma ao conhecimento. Você se acostuma a lidar com o conhecimento. Você quer conhecer uma coisa, como é que faz? Aí tem toda uma metodologia, é o que mais fica”, argumenta.

Neste trecho específico, o educador dá um verdadeiro ensinamento que vale para tudo – não apenas para a esfera, digamos, das letras. “Aprender é sempre e é uma luta; é um trabalho que a gente tem. Tem que ir lá, tem que pesquisar, não é assim fácil”, mensurou.

Aliás, quisemos saber o que nosso entrevistado tem como principal realização da vida. Mais uma vez, ele mostra um traço da personalidade que o conduziu nestes 70 anos. “Pra mim, minha melhor realização é aprender a viver. Você viver pesquisando, fazer o que gosta. O trabalho nunca pesou pra mim, porque sempre fiz o que gostava. E aí, quando você faz o que gosta, não tem dificuldade. Tudo você enfrenta, tudo você faz, tudo tá bom e pronto”, observou.

Sonho e felicidade

Possivelmente num encontro com as lembranças daquele jovem a abraçar o ideal de democracia, ele compartilha que vive um momento de calmaria. “O que tinha de conquistar já está conquistado, o país mudou. A minha agora é os netos, os filhos, é viver em paz. Não tenho ambição. Já fiz faculdade, já fiz doutorado … Não tem nada assim que eu queira, que eu precise ainda alcançar. A ambição é viver em paz, ter o dinheiro da feira, tenho casa própria, não preciso trabalhar, o quê eu quero mais? (risos)”, reflete, sempre com uma bem-humorada e elegante discrição.

Sobre família, ele confessa que teve relacionamentos anteriores, tem filhos, mas há 34 anos é casado com Rosilene Ferreira Mariano de Mesquita. “Você quer arranjar uma pessoa, viver bem e acabou. Procurei o tempo todo uma pessoa com quem eu vivesse bem, em paz, sem ter atrito. É assim que eu vivo”, disse.

Por falar em viver, ele tem convicção de que só deseja estar nesta terra enquanto tiver saúde. Agnóstico, procura não fazer conjecturas sobre o quê acontecerá após a morte. “Não me preocupo com isso. Se tiver Deus, eu vivo bem. Pouca gente é mais correta do que eu; então, eu devo ir pro céu. Se tiver o céu, eu vou pro céu. Não tenho dúvida. Se não tiver, também tudo bem”, assinalou.

Sue Lasmar perde quase 20kg e mostra nova silhueta: ‘me sinto plena’.


Sue Lasmar é uma referência internacional no fitness. A morena estampa as principais campanhas de produtos ligados a musculação tanto no Brasil como nos Estados Unidos e ostenta um corpão, que já lhe deu o título de ‘O Corpo mais perfeito dos EUA’. Mas, ao contrário dos músculos que exibe hoje, sua forma já foi um pouco mais “cheinha” e tem uma incrível história de superação.

Através da malhação e uma dieta bastante controlada, Sue transformou suas medidas e chegou a impressionantes 7% de gordura corporal. No entanto, ela conta que hoje se mantém sarada não pretende voltar a esse condicionamento tão ‘seco’: “através de anos de dietas restritivas ao extremo e muita malhação cheguei a 7% de gordura no passado quando eu competia. Eu saí de 32% para 7%. No entanto, atualmente não acho que vale a pena voltar a alcançar esse patamar com o meu corpo, pois não é saudável nem sustentável, a não ser que eu volte a competir. Quem sabe? Mas fora de competição, pretendo me manter como estou. Hoje me sinto mais plena e tenho o corpo que sempre quis”.

Atualmente em uma nova fase, mais moderada e sem exageros, Sue ostenta excelente forma física e revela que recentemente perdeu quase 20kg: “Engordei ano passado novamente, pesando 85 kg, no que chamamos de bulking, que é a fase em que ganhamos peso para ganhar mais massa. Agora na fase de cutting, perdi o peso extra novamente e estou com 68kg. Fui de 32% de percentual de gordura corporal para 14% em poucos meses”.