Cerca de 1.500 crianças das escolas municipais da sede e do interior de Ilhéus, participaram no sábado (27) do encerramento da Semana Mundial do Brincar, idealizada pela ONG Aliança pela Infância e que, no âmbito local, contou com a parceria da Secretaria Municipal de Educação. Devido às chuvas que caíram sobre a cidade durante toda a manhã, as interações que aconteceriam nas praças públicas foram transferidas para o Teatro Municipal.
Alunos da educação infantil da rede municipal de ensino contaram com o auxílio do transporte escolar para participarem do evento. Os ônibus não pararam de chegar de todos os cantos da cidade. “É uma oportunidade de um dia diferente, de brincadeiras e de descobertas sobre o saber partilhar com os colegas”, destacou a dona-de-casa Mariângela Oliveira, mãe da pequena Rebeca, estudante do IME.
Musicoterapia, dança, desenho, contação de estórias e pintura facial. Roda de capoeira, zumba infantil, brincadeiras folclóricas. Na Ecoteca, montada em parceria com a Coelba, na praça Dom Eduardo, o espaço lotado dava a dimensão a satisfação dos pequenos.
A programação da Semana Mundial do Brincar teve início dia 21 nas escolas, com manhãs e tardes marcadas por brincadeiras, atividades livres, artes plásticas, danças, leituras, palestras e ciclos de debates. Ilhéus é uma das cidades contempladas com o projeto, cujo objetivo principal é resgatar as brincadeiras que evidenciam experiências lúdicas e dão às crianças seu lugar no tempo.
A ideia é “preservar a infância que, muitas vezes é perdida pela interferência tecnológica e digital da sociedade atual”, afirma a secretária de Educação, Eliane Oliveira. A Semana Mundial do Brincar acontece em mais de 15 países. O tema deste ano foi “O Brincar que Encanta o Tempo”.
O projeto ainda contou com apoio de estagiários da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e da UNOPAR, de animadores de festas infantis da cidade, do Soró, que forneceu pipocas, do Sesi e Coelba, que incrementaram o evento com as atrações da Ecoteca. Cerca de 80 profissionais estiveram envolvidos.
O mercado baiano de vinhos e espumantes ganhou uma nova marca, a AB Wines, dos empresários Antônio Carlos Torres e Benício Fernandes. Para lançar a empresa, eles foram anfitriões de um coquetel de lançamento, ontem (quinta-feira), no Restaurante Amado, que reuniu empresários, sommeliers e formadores de opinião.Orlando Pinto, que comanda a Premium distribuidora, em Minas Gerais, também participou do encontro.
A AB Wines vai contar com um completo catálogo de vinhos selecionados em todo o mundo, principalmente vindos dos principais polos de produção mundial, de regiões como Bordeaux, Piemonte, Mendoza, Douro, dentre outros. A distribuidora também vai trabalhar com a expertise dos rótulos mais premiados e admirados de diversos países.
Já estão abertas as inscrições para a 9ª edição do Concurso Moda Inclusiva. Assim como a edição anterior, podem participar estudantes de cursos técnicos, universitários e profissionais das áreas de moda e saúde não só do Brasil, mas de todo o mundo. O concurso é uma iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e tem o objetivo de produzir looks para pessoas com deficiência. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas no site http://modainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/inscricao até o dia 15 de junho.
A ideia de tornar o Concurso Moda Inclusiva internacional surgiu da necessidade de convidar participantes de todo o mundo a compartilhar soluções inovadoras que podem contribuir no bem estar e na qualidade de vida das pessoas com deficiência, além de apresentar novos conceitos à moda.
Os 20 melhores trabalhos inscritos serão apoiados com tecido para a confecção das roupas e participarão do desfile final em um grande evento no final do ano, na capital paulista. Os três melhores colocados serão premiados.
O Brasil tem, hoje, cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Somente no Estado de São Paulo, esse contingente ultrapassa 9 milhões. Há um grande mercado de produtos e serviços para atender as demandas específicas desse segmento.
Nesta quarta-feira, 24, Flávia Alessandra prestigiou a 15º edição da Expo Abióptica, maior feira óptica da América Latina, no Transamérica Expo Center, em São paulo. Com um look poderoso, a atriz chamou a atenção dos fotógrafos e apresentou durante o evento sua nova linha de óculos. Veja as fotos:
A rede de óticas A Fábrica, que tem lojas em Salvador e Aracaju, realizou o lançamento das novas coleções de óculos das marcas Dior, Jimmy Choo, Givenchy e Fendi, com coquetel no Salvador Shopping, ontem (24 de maio). O evento teve lista de convidados do promoter Ginno Larry e reuniu personalidades, artistas, bloggers e influenciadores digitais. Adelmo Casé apresentou um pocket show especial, com diversos hits da sua carreira e sucessos da MPB e a cantoraMillane Hora, da Timbalada, também marcou presença.
Dior, Jimmy Choo, Givenchy e Fendi formam o time de principais marcas que ditam as tendências em óculos no mundo, com modelos diversos, desde os ultra modernos e decorativistas aos mais clássicos e tradicionais. As grifes são queridinhas de artistas e personalidades de Hollywood e a cada temporada lançam estilos que se tornam desejo entre os fashionistas.
O Clube Cidadelle foi o local escolhido pela B&A Assessoria a Eventos, de Betânia Macedo e Angela Muniz, para a primeira edição da Delux Fantasy, no último dia 7 de abril. Foi um sucesso! O evento contou com a participação de um público bonito e animado, que atendeu à proposta e se fantasiou para uma noite de muito glamour.
Piratas, policiais, odaliscas, deusas gregas, roqueiros, personagens da Liga da Justiça, todos foram embalados pela DJ Justine K, as bandas Caput Rock e Via de Acesso. A cerimonialista Sonia Borges assinou a ambientação do espaço usando flores e peças decorativas no tema da noite, bem como o impecável buffet de comidas árabes.
A Delux Fantasy contou com patrocínio da Rota Transportes, Gabriela FM, Dr. Leonardo Albuquerque, CAMI, VOX, Deluí Centro de Beleza, Jardim Atlântico, Carmen Steffens, Lupo, Divina, Arrazze, Outplack mídia exterior. Imagens e filmagens com Alex Freire.
A umbandista Carmosina Mota de Souza Santos, uma das lideranças religiosas da cidade de Ilhéus, residente na rua Severino Vieira, 475, bairro do Malhado, completou, no dia 16 de abril, um século de vida. Ela chega aos 100 anos com muito vigor, voz possante e com uma memória invejável, relata fatos com riqueza de detalhes e conversa com muita clareza sobre lugares que compõem a sua história de vida.
Na sua rotina diária, levanta-se às cinco da manhã e, logo depois, toma um chazinho de ervas naturais e ingere um comprimido para a pressão alta. Em seguida, lá para às 10 horas, bebe um cafezinho com leite, sempre acompanhado de farofa de carne-seca com banana da terra ou aipim. O charque é condição para comer o feijão todos os dias, deixando claro que na sua alimentação, pimenta, pimentão e jiló não entram.
A sua casa é perfumada com incenso duas vezes ao dia e na sua sala estão expostos seus retratos em festas culturais, com as vestes religiosas e também ao lado de diversos políticos. Conta que ACM era “amigão” e que sempre ia recebê-lo no Aeroporto quando vinha a Ilhéus. Há uma foto ao lado do babalorixá Pedro Farias, que foi uma referência do candomblé em Ilhéus, e de outros companheiros de trabalho espírita.
Entre as condecorações, estão o título de Cidadã Ilheense, um certificado da Federação Nacional deUmbanda e uma recente homenagem recebida na Delegacia da Mulher. Mãe Carmozina é daquelas que ainda vai às urnas para escolher os governantes e, diga-se de passagem, está sempre a atrair políticos em seu entorno, talvez por conta de sua força religiosa e do grande número de seguidores. E com simpatia diz: “Eu voto de ousada”.
Seja numa comemoração cívica, como o desfile de 7 de Setembro, ou numa festa popular, como o Carnaval, o seu lugar é sempre no palanque oficial das autoridades. E com suas baianas vestidas de branco e portando vasos de flores e água de cheiro, participa, há 32 anos, da lavagem da Catedral de São Sebastião e há 15 anos comanda os festejos de Iemanjá na cidade.
Origem – A filha dos índios Alvina da Mota Santos e Cândido José de Souza, nasceu no povoado de Caldeirão, atual município de Itaquara, e foi criada pela família de Joaquim Gavião, em Jaguaquara. Aos 13 anos, foi entregue de volta à Dona Alvina.
Carmozina e sua mãe vieram a pé de Jequié para Água Preta (então distrito de Ilhéus e hoje Uruçuca) numa viagem que durou 22 dias. Ela reflete: “Minha mãe nunca entrou (subiu) numa embarcação (referindo-se aos meios de transporte, inclusive animais). Nessa viagem, quando dava quatro, cinco horas, ela encostava em qualquer lugar que tinha família e passava a noite, e no outro dia de manhã me botava na frente para andar. Naquele tempo, não existia o asfalto, o que existia era barro”. No percurso, a novidade que viu foram tachos enormes no fogo, com homens mexendo pedras pretas e derramando um caldo preto sobre a estrada de barro, que entendeu mais tarde ser o asfalto. “Minha mãe, índia, não suportava aquilo, achava tudo ignorância”, acrescenta.
Em Água Preta, na casa de sua irmã, chegou a trabalhar em roça de cacau para se manter. “Eu não conhecia cacau, eu conhecia café”, sentencia. Casou-se aos 17 anos com Anibal Evangelista Santos, que trabalhava na “Estrada de Ferro”, e foi morar na Rua do Soca Braço (atual Rua Evandro Magalhães), onde nasceram os filhos Crispim, que é funcionário da Polícia Civil, e Maria José, falecida há oito anos.
Ao chegar para Ilhéus, na década de 50, o casal se estabeleceu no Malhado de baixo, e em seguida, mudou-se para o Malhado de cima. “Morávamos no Alto do Amparo, nome que coloquei e permanece até hoje.Fui a primeira moradora de lá, fiz a primeira casa do local, em terreno doado pelo prefeito Pedro Catalão, uma casa de palha, rodeada de zinco, onde criei meus filhos. Lá nasceram José Carlos e Maria Conceição”, afirma.
Conta com entusiasmo que foi lavadeira de ganho. Lavou roupas para diversas famílias influentes da cidade, do Dr. Ernani Sá, Coronel Sinhô, Conceição Lopes, Alice Patury, Sá Barreto e de Tonico Bastos. Ela explica que lavava e gomava, e o ferro de passar era à brasa, acionado por um fole. “Fazia goma com parafina para botar nas camisas para ficar bem brilhando. As calças tinham que ser enfestadas (vincadas na frente). Quem não tivesse um terno de linho, não era gente”, lembra.
Também foi feirante. Atuou com barraca na feira do Unhão, hoje Avenida 2 de Julho, onde vendia café e mingau. Não só na feira do Unhão, como também no tamarindeiro do Malhado. “Fui a primeira a se instalar ali, para esperar o trem de ferro passar e vender aos passageiros doses de cachaça, com folhas de capim santo, erva-cidreira e temperada de mulher parida, mingau e mungunzá”. O único transporte que tinha, do Malhado ao Centro, caindo aos pedações, era o ônibus de Zé Ribeiro. “Lembro-me da rodoviária daqui, na Rua do Dendê, na Rua Tiradentes. Lembro da Sulba e da São Jorge. A Sulba quebrava não sei quantas vezes daqui para Itabuna.
E acrescenta que “a cadeia de Ilhéus ficava em frente à Ceplac, ali quem vai para o Pontal, onde ficavam os melhorzinhos. Quando a gente passava, os presos estavam sempre olhando a rua, lá do alto das grades, e desciam as latinhas amarradas num cordão pra gente colocar dinheiro, uma banana, um pão. E os bravos ficavam em Itacaré, com a cadeia na beira d´água.”.
Outra máxima que eu alcancei: “Naquela época, “mulher solteira” não saia na rua, só saía depois de 10 horas (22horas), tinha horário para sair, somente depois que as casadas e as moças se recolhiam, então, a rua ficava pública. Hoje em dia ninguém sabe quem é mulher-dama, quem é moça, ninguém sabe o que é casada, está tudo uma farofa só.”
A Religião
Mãe Carmozina explica que começou a trabalhar com a força espiritual depois de muito sofrimento, “porque eu carrego a força espírita desde menina. Para não sofrer, abandonei o catolicismo e entrei na lei cristã. Sofri muito!. Já fui muda, paralítica, asmática e já me levaram amarrada em cima de um caminhão para Nazaré das Farinhas. Tudo isso eu já passei até aceitar o espiritismo.”
Relata que na Avenida Itabuna, na igreja Assembleia de Deus, uma vez ficou perturbada e quando se deu conta, estava uma bagaceira. “Já fui operada invisível de um tumor na barriga, com todos preocupados na mesa de operação. Aí veio um médico espírita de Salvador, olhou para mim e disse aos outros médicos: “não opere essa mulher que ela morre na sua mão. Essa mulher é espírita”. Eu saí me maldizendo: se fosse rica todo mundo me operava. Depois, quando voltei para casa, não senti mais nada.”, enfatiza. E justifica que, por isso, fez caridade durante sete anos, oferecendo consulta sem cobrar um centavo. Depois de sete anos, foi liberada pelo seu guia espiritual para cobrar valores pequenos porque sua missão é fazer caridade.
A umbandista conta que soube, através dos filhos de santo, que seu guia chamou o seu marido e o advertiu para que ele não mais encostasse em sua cama. Para continuar com a força espiritual, ela renunciou ao sexo e permitiu que o esposo tivesse uma relação extraconjugal, que resultou em cinco filhos. “Tudo para ter o direito de trabalhar com resultados e evitar sofrimento”, explica.
Hoje, Carmozina possui 48 netos, 56 bisnetos e 20 tataranetos, incluindo os filhos do marido também por ela criados, além de uma quantidade grande de filhos de santo, espalhados em outras cidades da Bahia e outros estados, e até na Suíça e Estados Unidos.
Com respeito à crença, ela diz: “não uso pintura, não pinto unha, não corto o cabelo. Não aguentei mais sofrer, entreguei a mão à palmatória. Tinha que cumprir essa missão”. O seu terreiro de umbanda Sultão das Matas está localizado ao lado da residência, mas há uma comunicação ao fundo, e no Peji, há imagens em louça, resina e gesso, de orixás, de santos da Igreja Católica e de caboclos. Os atabaques tocam de 15 em 15 dias e toda sexta-feira há sessão mediúnica.
Sincretismo
Embora umbandista, a relação com outros cultores de terreiros de candomblé é a melhor possível. “Valtinho, Toinha, Nildinha, Ilza, Jecy, Nangancy, Laura somos todos amigos, agora a divisão das obrigações, cada qual no seu cada qual”, lembra.
A sacerdotisa umbandista frequenta a igreja católica do bairro onde reside, fala em Deus o tempo todo e vai sempre à missa da Misericórdia, no centro da cidade. Com orgulho, diz que Dom Mauro, bispo da Diocese de Ilhéus, é seu amigo e que já esteve na sua residência.Faz distinção também ao Padre Miro, que a visita sempre e é quem celebra a missa do seu aniversário. O Padre João é outro carinhosamente citado entre as autoridades do clero.
Além do terreiro de umbanda, a família Carmozina possui um terreiro de candomblé, dirigido por sua filha, Conceição, localizado na Avenida Esperança, em terreno doado pelo prefeito Antonio Olímpio. Além do ex-prefeito Antonio Olímpio, Carmozina cita em suas conversas o ex-prefeito Ariston Cardoso, a senadora Lídice da Mata, e disse que falou tanto com Jabes Ribeiro para que ele fechasse o canal em frente à Central de Abastecimento, sem êxito, mas que já conversou sobre o assunto com o prefeito atual Marão, a quem chama de Barão. E finalizou dizendo “Não posso deixar de fazer uma caridade, bateu a minha porta eu dou comida ou conforto espiritual.”.
Um show que ganhou o nome de “Keketa 20 anos: meus acordes, minha história” está marcado para o dia 2 de junho, sexta-feira, a partir das 20 horas, no Teatro Municipal de Ilhéus. O artista sobe ao palco acompanhado de experientes músicos de sua banda ‘Circuito Fechado’ e de convidados especiais, a exemplo de Abdias (de Salvador), Anne de Cidra, Chica de Cidra, Délio Santiago, Herval Lemos, Itassucy, Grupo Mania de Pagode, Vine Love, além do Coral da Ceplac. De acordo com sua produção, o show se caracteriza por celebrar a sua história, bem como valorizar e difundir sua música em território regional.
No show, Keketa vai interpretar canções que marcaram sua história, pelos 20 anos de carreira. “Isso me rendeu uma linha do tempo recheada de músicas, aprendizado com pessoas que fizeram crescer profissionalmente, participações em diversos festivais de música, bares, carnavais, réveillons, muitas festas, consolidação da banda – e agora quero compartilhar isso com meu público”, lembrou.
Ao longo de sua carreira, Keketa interpretou diversas canções que trazem referência da MPB, do pop, do rock, do samba – sua paixão. O que fez dele um artista respeitado em Ilhéus e no sul da Bahia. “Durante os 20 anos de minha carreira passei por diversos tipos de experiências e essa data tão importante em minha vida não poderia passar em branco”, destacou.
Aconteceu em Itabuna, em abril, a XVIII Convenção Do Distrito LA2. O evento foi realizado na Terceira Via Hall, com a participação dos três Lions de Itabuna. Eles recepcionaram os convencionais, Lions Sul, Lions Centro e Lions Grapiúna, com seus respectivos presidentes, Edmundo Dourado (Lions Clube Itabuna Centro); Antonio Damasceno Junior (Lions Sul), Margarida Mangabeira (Grapiúna). Na oportunidade, foi comemorado o aniversário de 100 anos de Lions Internacional. Uma agenda extensa marcou a convenção, que foi um sucesso!
“…Ver na vida algum motivo pra sonhar. Ter um sonho todo azul. Azul da cor do mar…”. Essa música do saudoso Tim Maia bem que poderia ser o “hit” da moda no que diz respeito às novas tendências outono-inverno 2017. Quer arrasar nessa temporada? Então, o primeiro passo é acabar com o paradigma de que azul é “cor de menino” e apostar nos tons claros, escuros e até brilhantes.
Afinal, foram essas tonalidades que “desfilaram” em destaque nas passarelas da moda. E vamos combinar: já tinha passado da hora de a moda vir com leveza, trazendo um pouco de frescor e até luminosidade nas estações mais frias e cinzentas do ano.
Aquela ideia de que só podemos usar roupas escuras no outono-inverno ficou no passado ou, quem sabe, para os próximos anos, porque em 2017 você poderá abusar das tonalidades mais claras e ainda “passear” por aí com o violeta azulado. É uma mistura destes dois tons, para oferecer uma imagem leve e serena, como o mar, em dias de calmaria.
A cor da ousadia
Essa tonalidade é muito similar à influência da paleta de azuis, mas com um ligeiro toque que tende para o violeta. E mais: ainda é perfeita para combinar com cores mais vivas, como o púrpura, o vermelho, o vinho, entre outras. As cores vibrantes, como o vermelho, também estarão em alta no inverno.
As pessoas que gostam de realçar a beleza e potencializar sua personalidade vão poder ousar investindo na cor do “pecado”. E nada de pensar que essa tonalidade só será bem-vinda nos eventos formais. Esqueça! A ideia é inovar e nada mais perfeito que um modelito vermelho nos encontros informais.
Agora, diga aí, as próximas estações não estão com ar de ousadia? Isso é porque você ainda não sabe que o tom de grená, um rosa mais empoeirado, também emplacou nas passarelas e caiu no gosto dos estilistas. O grená consegue ressaltar a parte feminina, além de dar uma aparência retrô, que está mais na moda do que se imagina.
Já deu para perceber que ficar “fashion” no outono-inverno deste ano não será uma tarefa difícil. Pode ir tirando do guarda-roupa as peças guardadas da estação mais quente do ano, e entrar de cabeça, combinando cores e estilos.
E o cinza, que vem da temporada passada, continua com seu lugar garantido nas passarelas do bom gosto! O tom é sofisticado, contemporâneo e nunca sai de moda. Além disso, você pode dar o seu toque pessoal, adicionando algum detalhe de cor (pode ser na roupa ou na sua maquiagem). Se quiser customizar, está valendo. Mas sem exageros!
Discrição e elegância
Pensa que já acabou? Conhece a warmtaupe? Ela reúne diferentes tonalidades entre as cores terra, como o bege e o marrom, por exemplo. Os tons não têm um brilho excessivo, desta forma conseguirá um estilo neutro e elegante.
Quer ousar mais ainda e dar uma passadinha pela moda retrô dos anos 70 e 80? Então, aposte na cor mostarda. Pode misturar? Claro! Pode optar por um total look ou misturá-lo com cores da temporada, como o azul, o violeta, o cinza. Atreva-se!
O violeta também está na moda neste outono/inverno 2017. É uma cor perfeita para combinar com tons mais neutros, como cinzas, marrons ou pretos. Também é ideal para quem quer um look mais vivo e chamativo. Basta misturá-lo com vermelhos, rosas intensos, entre outros da mesma “família”.
Pelo jeito, o que vai ditar a regra mesmo nas próximas estações é a personalidade de cada um. Veja o que vem pela frente e tire suas próprias conclusões. A cor verde (isso mesmo!) é umas das tendências mais chamativas e diferentes desta temporada. O tom, que não costuma fazer parte dos looks, este ano ganhou espaço. O que vai estar mais na moda é uma tonalidade viva e cheia de luz, que dará um extra de intensidade e brilho ao seu visual.
Quanto aos estilos, os mais cotados para próxima temporada são: Puffer Jackets, sobreposição de vestido e t-shirt, gola alta, tendência militar.
Cores fortes e marcantes também nas maquiagens
Para completar o look perfeito, não podemos esquecer a maquiagem e os desfiles de moda já ditaram as próximas tendências nesse quesito. O nude, queridinho das temporadas anteriores, ficará um pouco para trás esse ano. Assim como nas roupas, a ousadia chega com tudo também nas maquiagens.
Uma das tendências para esse outono-inverno 2017, por exemplo, é a sombra bronze. Supersofisticado e elegante, esse tom vai permitir um pouco de brilho às suas produções de inverno. Os smokey eyes estão com tudo. Esse tipo de make proporciona um efeito escuro e esfumaçado, dando um ar de mistério e glamour. Mas vale prestar atenção nessa dica: ao optar pelos smokeys eyes nos olhos, procure usar um batom mais natural e discreto possível.
E por falar em batons, as tendências outono/inverno 2017 são os tons escuros e fortes. Desde o tom ameixa ao preto, essas são as cores que triunfarão na temporada. No entanto, é preciso ter cautela. Assim como no caso dos olhos pretos e boca natural, os lábios pintados de cores mais “poderosas” exigem olhos simples e discretos. E nunca esqueça: quando se trata de maquiagem, equilibrar as cores nunca é demais.