Autor: Da redação

O instituto Mix de Profissões, franquia de Ilhéus, entregou nesta terça-feira, 9, certificado à primeira turma de Auxiliar de Veterinária e Pet Shop. Foi uma tarde de festa, na sede da escola, na avenida 2 de Julho, proximidades do Bataclan.

Durante oito meses, os alunos tiveram aulas teóricas com o médico veterinário Evandro Moura, e prática comThiago Brito, profissional da área de banho e tosa. No parágrafo a seguir, a relação dos alunos que concluíram o curso.

Solange de Nazaré Boução Cunha, Ângelo Rocha Moura, Danilo de Azevedo Santos, Sandra Mara de Jesus Silva, Luciene de Almeida S. Vivas, Manuela Santana da Silva, Avonaide Silva Santos, Reginaldo Silva Santos, Dominique Silva de Almeida, Margareth Bastos Souza, Márcia Sousa Silva e Anikelly Santana Oliveira.

Além de Auxiliar de Veterinária e Pet Shop, o Instituto Mix de Ilhéus oferece vários outros cursos nas áreas de Saúde, Administração, Tecnologia, Construção Civil, Gastronomia, Confeitaria, Beleza.

 

 

Por Simone Nascimento

Surge um novo olhar; o rosto ganha vida e os lábios, preenchidos de cor e brilho, se tornam sedutores. Assim como um artista plástico, a maquiadora Georgia Muniz esculpe sua obra de arte em personagens reais. Com pincéis ela cria, recria, inova, transforma. E o resultado são mulheres felizes. Muitas delas até voltaram a fazer as pazes consigo mesmas e com o espelho.

E para Georgia, ver as clientes se emocionarem diante da nova imagem é mais do que gratificante. “É uma coisa que não tem preço”, define. Essa reação acaba emocionando também a entrevistada, simplesmente apaixonada pelo que faz. Nesse bate-papo com a Revista Bellas, a profissional, que, inclusive, chorou ao falar desse impacto das mulheres maquiadas por ela, contou um pouco sobre seu trabalho, como tudo começou e deu uma “pincelada” sobre as últimas tendências no universo da maquiagem.

O amor pela profissão nasceu ainda na infância. Georgia lembra que quando era criança já gostava de um batonzinho e bastava alguém chegar em sua casa, para a menina correr e perguntar, afoita: “tia, tem batom aí?”. Ao invés de ler gibis ou selecionar figurinhas de seus artistas preferidos, Georgia gostava mesmo era de folhear revistas de moda e a seção que mais lhe atraía era a maquiagem. Ali, olhando as fotos das modelos maquiadas, sua imaginação voava longe.

Sonho realizado

Georgia se considera itabunense de coração. Ela é natural de Itapetinga. Costuma dizer que nasceu lá por “acaso”. É que, grávida de nove meses, a mãe dela foi visitar uma irmã e acabou sentindo as dores de parto. Após dar à luz a menina, mãe e filha voltaram para Itagi (pequeno município, próximo a Jequié), onde a família morava. Anos depois, Georgia e os pais mudaram-se para Itabuna.

Em terras grapiúnas, já mocinha, ela maquiava as primas e as amigas. Em 2011, Georgia realizou o grande sonho da sua vida. Tornou-se uma maquiadora profissional e passou a ser requisitadíssima. O trabalho para ela é um momento mágico. “Sempre gosto de maquiar as pessoas de costas para o espelho, para ficar bem na direção da luz, iluminando todos os ângulos”, relatou.

Enquanto isso, as clientes ficam curiosas, mal sabem o quê as espera dali a alguns minutos. Pronto. É chegada a hora de se olhar e encarar a nova mulher, “desenhada” pelas mãos habilidosas de Georgia. A reação é surpreendente: ‘meu Deus, essa não sou eu, você me transformou’, costuma falar a maioria. “Uma mulher maquiada, com certeza, faz toda a diferença”, arremata.

Estilos e personalidade

Ter o dom é o princípio de todo o sucesso, diz Georgia, que investe pesado em produtos de qualidade e em cursos profissionais, tudo para oferecer aos seus clientes o melhor serviço. “Se a pessoa não tiver o dom, pode fazer mil cursos, não vai conseguir um trabalho legal como maquiador profissional”, pondera.

O primeiro contato de Georgia com uma cliente, geralmente, acontece pelo aplicativo WhatsApp. Ou seja, ela só vê a pessoa na hora de maquiá-la para um determinado evento. O trabalho começa logo após uma breve entrevista, para conhecer a personalidade e, consequentemente, o estilo de sua cliente. “Eu mudo a profissão se um dia eu maquiar uma pessoa e ela disser que não gostou ou que ficou ruim, ou ainda se eu souber que essa pessoa chegou em casa e lavou o rosto, porque não gostou da maquiagem”, desafia Georgia, que esbanja confiança.

Sobre os tipos de maquiagem, explica que a noite sempre pede um estilo e o dia, outro. “Geralmente para a noite é uma maquiagem mais forte. Mas se o evento for durante o dia, um casamento pela manhã, por exemplo, é algo mais leve, mais suave”, recomenda. Ela diz gostar muito de maquiar as peles morenas e as negras, porque “ganham um bronzeado maravilhoso”. Porém, ressalva: “Na verdade isso não importa muito. O que importa são os produtos utilizados na maquiagem”.

Georgia alerta para a importância de se limpar bem o rosto antes de ir dormir. Mesmo estando lindíssima, com uma pele maravilhosa, nada de dormir “pintada”. A profissional recomenda tirar bem toda a maquiagem, pois o produto, por melhor que seja, estraga a pele. “Vai obstruir os poros e isso não é bom. É necessário que se lave bem o rosto, que se passe o demaquilante, em seguida o hidratante. É importante que se limpe bem direitinho para a pele poder respirar e até para evitar a acne”, aconselha.

Ditando a moda

Além da técnica, uma boa maquiagem conta com a ajuda de produtos específicos para determinados tipos de pele. Existem bases, por exemplo, feitas para peles oleosas e outras para as secas. De acordo com Georgia, a “make” também dita moda, assim como as roupas e cabelos. E por falar nisso, quais são as tendências para este inverno? – perguntamos.

“Hoje está tudo muito eclético. Não existe mais aquilo de olho forte e boca fraca. Agora é olho tudo, boca tudo; olho nada, boca nada. No verão, a moda foi uma maquiagem mais glow (efeito molhado), mais natural, mais leve, com muito iluminador, quase sem sombra, só um rímel no olho, batom cor de boca, gloss. Já no inverno a tendência são os batons mais fortes, os tons de vinho, marrons, marsala, pocho, cor de berinjela, azul, preto e o clássico vermelhão. Se a pessoa tiver coragem, pode botar a cor que quiser, que ela vai arrasar. Mas, se for durante o dia, o ideal é que seja uma coisa mais suave, como foi no verão”, completa.

E os homens, gostam de se maquiar? Ou para eles isso e coisa só de mulher? Quando o assunto é beleza e bem-estar, muitos deixam o velho machismo de lado e encaram esse desafio. Georgia diz que alguns já estão procurando o serviço, principalmente os formandos e os noivos. A maquiagem no homem tem o intuito, normalmente, de disfarçar as olheiras, as manchas de espinha. “É uma coisa mais leve, só para corrigir os defeitos da pele. Repórter e apresentadores de TV também costumam se maquiar”, explica.

Como podemos ver, a maquiagem é uma forte arma a favor da beleza, da autoestima. Georgia vai ainda mais adiante: “A mulher tem que se cuidar. Não se pode jogar ao desleixo, tem que cuidar da pele também. A autoestima de uma mulher bem cuidada aumenta muito. Toda mulher fica bonita maquiada, seja ela gordinha, senhora… Mas claro que a maquiagem vai ter algumas características específicas, de acordo com a idade, com o horário e o tipo de evento”, finaliza.

Texto: Evellin Portugal

Fotos: Branca Magalhães

Nos últimos meses, tem sido cada vez mais comum ver pessoas “deslizando” sobre rodas, especialmente na avenida Beira Rio, em Itabuna. É que os patins, “febre” nos anos 70 e 80, estão de volta. E o que era “brincadeira de criança” vem conquistando um número crescente de adeptos, das mais variadas idades.

Enquanto alguns arriscam as primeiras passadas, outros estão retomando uma prática da infância, como é o caso da professora Laíza Rafaela Silva. Ela teve patins quando era pequena, mas ficou muito tempo sem praticar. Agora, aos 26 anos, voltou a patinar e destaca a sensação de liberdade que a atividade produz. “É como se eu estivesse voando, sentindo o vento no rosto. Quando começo, não quero mais parar. É bom demais”, afirma.

Pensando nas vantagens do exercício, Renata Almeida também resolveu retomar a patinação, por ser “um esporte legal e dinâmico, que ajuda a queimar calorias e enrijecer a musculatura”. Agora, tem a companhia da filhinha, Esther Almeida. A menina tem apenas quatro anos e, segundo a mãe, “já faz altas manobras”.

Itabuna Inline

Para quem está aprendendo ou tem o desejo de aprimorar as técnicas, o grupo Itabuna Inline dá dicas gratuitas. Ele indica os modelos adequados para cada modalidade e ensina até a fazer manobras profissionais.

Os integrantes se reúnem na praça Rio Cachoeira, todas as noites. Nos finais de semana, diversificam, buscam novos lugares, fazendo o que chamam de “urban” – passeios com diferentes percursos, inclusive em outras vias, a exemplo da avenida Soares Lopes, em Ilhéus.

Segundo Kelle Noronha, uma das componentes do Itabuna Inline, hoje o grupo tem mais de 130 membros. “A maioria é de Itabuna, mas tem representantes de grupos de Salvador, Jequié, Eunápolis e Ilhéus, que vêm patinar conosco. Quando estamos reunidos, sempre aparece alguém que se aproxima para pedir informação e acaba se interessando. São pessoas de todas as idades e até famílias inteiras. Algumas nunca andaram de patins na vida, outras já andaram, mas tem cinco, dez, vinte anos que não praticam mais”, revela.

Mais informações sobre o grupo podem ser obtidas através da fanpage facebook.com/itabunainline.

Saúde em alta e corpo definido

Além da diversão, andar de patins pode trazer uma série de melhorias para a saúde, bem-estar e qualidade de vida, como afirma o educador físico Júnior Fontes, da academia Espaço Vida Funcional. “Podemos citar o crescimento do volume do músculo, resistência cardiorrespiratória, aumento da flexibilidade, definição da musculatura e emagrecimento. A atividade aeróbica proporcionada pela patinação pode acarretar em um dispêndio energético considerável, podendo ser feita em: baixa, média ou alta intensidade. Quanto maior a intensidade dos movimentos, mais energia o corpo vai gastar e, assim, queimar mais calorias”, revela.

A atividade é considerada um “exercício completo”, pois precisa que o corpo inteiro trabalhe para manter o movimento e o equilíbrio. Dessa forma, os músculos ficam fortes, robustos, resistentes e definidos.

Ainda segundo Júnior Fontes, outro benefício da patinação é a flexibilidade, já que os movimentos são amplos e mantêm os músculos alongados. E mais: ela trabalha a concentração, coordenação motora, agilidade e reflexos. “Concomitante ao trabalho físico, há um aumento nas capacidades cognitivas. A atividade também potencializa o espírito de coletividade, socialização e o tempo de reação”, completa.

Mas atenção: para evitar lesões em quedas, que são possíveis e até normais, tanto para os iniciantes quanto para quem já pratica há algum tempo, é fundamental investir nos equipamentos de segurança, como capacete, cotoveleira e joelheira. Então, é só se equipar e partir para a diversão!