Odilon Pinto supera 70 anos, em defesa da democracia e da cultura popular


Texto: Celina Santos

Um doutor das letras nos laços da cultura popular; um defensor da democracia, que literalmente sentiu na pele as marcas de não aceitar o que lhe era imposto. Eis as primeiras palavras que podem descrever o radialista, professor e pesquisador Odilon Pinto Mesquita Filho. Com 70 anos e 9 meses intensamente percorridos, ele nasceu em Teresina (PI), mas chegou a Itabuna ainda na juventude, trazido pela organização política Ação Popular.

O grupo arregimentava pessoas movidas pelo ideal de liberdade e contra a Ditadura Militar, cujos efeitos foram vividos no Brasil de 31 de março de 1964 até 1985. “Eu lutei muito! Eu e muita gente lutamos, arriscando a vida até. Eu estou vivo por sorte (risos contidos)”, recorda ele, que ficou anos preso.

Detido em Ibicaraí e levado para a Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador, Odilon Pinto experimentou o já tão relatado tratamento dispensado àqueles que não concordavam com aquele regime. Diante de nossa pergunta (um tanto óbvia, mas necessária) se ele foi torturado, o hoje grapiúna detalhadamente – embora sereno – contou:

“Fui! Todo mundo na época era. Eles queriam saber o nome dos outros. Prendiam você e, logo nos primeiros dias, ia torturar pra você entregar quem eram os outros. Choque, pancada, surra… E quando eles achavam que era perigoso, eles matavam mesmo. No meu caso, não. Porque quando me prenderam, eles já sabiam tudo. Em Panelinha, perto de Camacan, eu morava com um casal de companheiros e, quando eles prenderam o casal, eu fugi. Mas quando me prenderam depois, já sabiam tudo quem eu era, o que eu fazia, já tinham levantado tudo, investigado tudo”.

Aí perguntamos: e quem o senhor era? Ao que ele, mais uma vez serenamente, respondeu: “Eles chamavam de terrorista, mas eu acho que aquilo era só pra botar uma imagem negativa. Eu era militante comunista, militante revolucionário e ponto. Lutava pela democracia, eleição, essas coisas. Que as pessoas pudessem escolher quem governava, era isso que a gente fazia”.

Diante do gancho, emendamos: qual a avaliação dele sobre a democracia brasileira? “É um estágio de altos e baixos. Mas é isso mesmo; acho que não tem outro caminho não. É isso mesmo. Vai, vem, uma hora avança, outra hora volta pra trás. A democracia é o melhor caminho. Naquela época, a luta mesmo era pelo estado democrático de direito. Você não tinha direito a nada, hoje você pode fazer tudo. É o normal, que todo país tem”, avaliou.

“De fazenda em fazenda”

Talvez por ter passado um período labutando na zona rural ao fugir da Ditadura, Odilon Pinto tomou gosto por retratar o universo dos trabalhadores de lá. Prova disso é o sucesso do programa “De fazenda em fazenda”, à época transmitido pela Rádio Jornal para Itabuna e região. A atração, que misturava informação e entretenimento, tornou-se companhia inseparável para aqueles que atuavam nas roças de cacau.

Há relatos de que as pessoas levavam o rádio até o local da “lida”, especificamente, para ouvir o programa, que ia ao ar logo no início do dia. Sobre isso, sorridente, lembrou: “Porque eu falava pra eles, não é? O resto não falava. Eu entrevistava eles, ia na roça entrevistar. Então, o sujeito estava lá na roça, um trabalhador rural, nunca pensou na voz dele sair no rádio… Eu ia lá, conversava, gravava, depois botava no rádio. Eles ficavam loucos!”.

Com o exercício da profissão de radialista nos chamados “tempos áureos do cacau”, ele demonstrava, também, o desejo de democratizar a comunicação. “Porque se a história do programa era sobre eles, como eu ia fazer um programa rural sem conversar com os trabalhadores? É porque o programa era pra eles. Então, como a pessoa vai se interessar de ouvir o programa se não tiver nada dele? Tinha que ser dele, se ver no programa. E aí realmente tinha audiência, tinha muito ouvinte porque o trabalhador se via. Eu ia na roça entrevistar, ele se ouvia e aí espalhava”, afirma, um tanto surpreso pela menção ao “De fazenda em fazenda”.

Indiscutivelmente, teve um olhar corajoso ao retratar aqueles até então desconhecidos. Ele, inclusive, tem consciência do quanto a coragem o move para fazer tudo que deseja. “Isso eu me considero! Tudo que é preciso fazer tem que fazer. Custe o que custar”, arrematou.

Este é o mesmo homem que constata não ter arrependimentos. “A própria militância política eu podia ter escolhido outro caminho. Mas naquela época, você não podia entrar em partidos. Então, eu fui porque fui; acabou, tinha que ser. Ou era assim, ou você tinha que se acovardar. Mas aí também não é assim e falei: vou lutar com o que tinha na época”.

“Aprender é sempre”

A universidade foi outra seara em que Odilon Pinto se destacou. Formado em Letras, professor, ele fez mestrado e, depois, doutorado em Linguística. Indagamos, então, o que ficou como maior lição daqueles tempos. “O mais importante, que a gente aprende na pós-graduação, é como aprender. Você vai e pesquisa, tem que pesquisar, é o que mais enriquece, que soma ao conhecimento. Você se acostuma a lidar com o conhecimento. Você quer conhecer uma coisa, como é que faz? Aí tem toda uma metodologia, é o que mais fica”, argumenta.

Neste trecho específico, o educador dá um verdadeiro ensinamento que vale para tudo – não apenas para a esfera, digamos, das letras. “Aprender é sempre e é uma luta; é um trabalho que a gente tem. Tem que ir lá, tem que pesquisar, não é assim fácil”, mensurou.

Aliás, quisemos saber o que nosso entrevistado tem como principal realização da vida. Mais uma vez, ele mostra um traço da personalidade que o conduziu nestes 70 anos. “Pra mim, minha melhor realização é aprender a viver. Você viver pesquisando, fazer o que gosta. O trabalho nunca pesou pra mim, porque sempre fiz o que gostava. E aí, quando você faz o que gosta, não tem dificuldade. Tudo você enfrenta, tudo você faz, tudo tá bom e pronto”, observou.

Sonho e felicidade

Possivelmente num encontro com as lembranças daquele jovem a abraçar o ideal de democracia, ele compartilha que vive um momento de calmaria. “O que tinha de conquistar já está conquistado, o país mudou. A minha agora é os netos, os filhos, é viver em paz. Não tenho ambição. Já fiz faculdade, já fiz doutorado … Não tem nada assim que eu queira, que eu precise ainda alcançar. A ambição é viver em paz, ter o dinheiro da feira, tenho casa própria, não preciso trabalhar, o quê eu quero mais? (risos)”, reflete, sempre com uma bem-humorada e elegante discrição.

Sobre família, ele confessa que teve relacionamentos anteriores, tem filhos, mas há 34 anos é casado com Rosilene Ferreira Mariano de Mesquita. “Você quer arranjar uma pessoa, viver bem e acabou. Procurei o tempo todo uma pessoa com quem eu vivesse bem, em paz, sem ter atrito. É assim que eu vivo”, disse.

Por falar em viver, ele tem convicção de que só deseja estar nesta terra enquanto tiver saúde. Agnóstico, procura não fazer conjecturas sobre o quê acontecerá após a morte. “Não me preocupo com isso. Se tiver Deus, eu vivo bem. Pouca gente é mais correta do que eu; então, eu devo ir pro céu. Se tiver o céu, eu vou pro céu. Não tenho dúvida. Se não tiver, também tudo bem”, assinalou.

Divulgado resultado da análise prévia do Edital de Mobilidade Cultural 2019


As propostas pré-selecionadas pela primeira chamada do Edital de Mobilidade Artística e Cultural 2019 foram divulgadas na edição desta sexta-feira (29), pela Secretaria de Cultura da Bahia, no Diário Oficial do Estado. Com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) esta linha de apoio estimula que artistas, produtores e agentes culturais realizem diálogos interculturais com outros estados e países a partir de ações, cursos e/ou atividades.

Dos 71 projetos enviados, 27 propostas foram aprovadas nesta primeira etapa. O período de  interposição de recursos é de 01 até 05 de abril, no portal SIIC.  A próxima etapa do processo de seleção – análise técnica, seguida da avaliação de mérito, tem previsão de divulgação do resultado em até 60 dias, após a data de publicação do resultado de análise prévia, conforme previsto no Edital.

As inscrições deste ato convocatório ocorreram entre 16 de janeiro até 14 de fevereiro de 2019, voltado para atividades que deverão acontecer fora do estado ou do país, entre agosto e outubro deste ano. As propostas pré-selecionadas abrangem as categorias Formação artística e cultural (Adulto); Formação artística e cultural (Infantojuvenil) ; Residência artística e cultural; Intercâmbio e Cooperação Cultural ; Circulação, Difusão e Promoção. Dúvidas e informações sobre o edital podem ser tiradas através da Central de Atendimento ao Proponente: (71)3103-3489 / [email protected]

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura em articulação com as Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, geralmente aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. Modelo de referência para outros estados da federação, o FCBA está estruturado em quatro linhas de apoio,: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural; Fomento Setorial.

 

Itabuna: Escola Pio XII comemora 50 anos com encontro de pais, professores e alunos


Com um amplo grupo de alunos da Educação Infantil ao 9º ano, a Escola Pio XII comemora, neste sábado, 50 anos de atividades em Itabuna. O jubileu de ouro, com a presença de pais, alunos, ex-alunos, professores e outras pessoas da comunidade, terá como palco a AABB, a partir das 19 horas. É também nesta noite que a fundadora, diretora e educadora Eliabe Moraes lançará um livro sobre a trajetória da unidade.

Junto com Eliabe, a professora Eliúde Moraes também fundou a escola, onde já lecionou e foi vice-diretora. À frente dos preparativos para o aniversário, Tia Eliabe – como é chamada pelos alunos e até por professores – está visivelmente emocionada e ciente do quão sólida é a trajetória percorrida. Mesmo com meio século de trabalho, ela deixa claro que continua a busca do novo, da inovação e da criatividade.

“A Escola Pio XII foi construída ao longo dos anos com luta, sacrifício, entusiasmo, perseverança e idealismo”, avalia. Diante do bem-sucedido caminho, dos alunos que voltam para matar as saudades e também para ensinar ali, ela constata: “Crescemos a Escola e eu, em estatura e sabedoria”.

“Muitos aprendizados”

Palavras emocionadas também são proferidas pelo professor de matemática e escritor Wilson Caitano, há 23 anos funcionário da Escola Pio XII. Os filhos dele, inclusive, também estudam naquele colégio. Há dez anos, assumiu a função de Coordenador Pedagógico e passou a ter um contato mais direto também com os pais, além de atender às demandas de alunos e outros professores.

“Eu me formei aqui; o que eu sou como pessoa, o que eu sou como profissional eu aprendi aqui dentro da Escola Pio XII. Então, são muitos sentimentos: vivenciar o sucesso da escola, batalhar para atender ao pai, ao aluno, os anseios de uma escola, a realização de cada projeto. Ser professor já é uma dádiva e estar na Pio XII mais ainda; são muitos aprendizados com tia Eliabe, com tia Eliúde [Moraes], educadoras que nos ensinam muito. São exemplos que a gente se orgulha de ter”, afirma.

Ainda para se ter uma ideia do nível de engajamento dos profissionais envolvidos no projeto da Escola Pio XII, a secretária Cristina Ferreira Dantas trabalha no local há 34 anos. Séria e atenciosa, ela ressalta a importância da tradição, sobretudo nestes tempos em que os valores andam tão, digamos, superficiais.

Como saber se um emprego, carreira, negócio ou profissão tem a ver sua personalidade


No mercado de trabalho atual, além do enorme desemprego, os dados apontam para um cenário em que os empregos tradicionais diminuem a cada ano. A nova lei trabalhista começa a dar mais flexibilidade aos empregadores e o número de pequenos empreendedores aumenta exponencialmente. Além disso, passa a ser normal que as pessoas tenham vários empregos ou trabalhos, bem como três ou mais diferentes carreiras durante sua jornada profissional. Essa maior quantidade do opções tem deixado muitos profissionais desorientados quanto a gestão de sua vida profissional, por não saber como agir diante de tantos desafios.

Para ajudar em todo esse processo de descobertas, o livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”, do autor e consultor Eduardo Ferraz, publicado pela Editora Planeta, chega às livrarias e promete ser a leitura de cabeceira de quem deseja ter uma carreira produtiva e estimulante.

Ao longo do livro, Eduardo Ferraz mostra, por meio de cases e exercícios, como identificar os principais talentos; explica porque muitos passam por diversas experiências profissionais e não encontram realização; esclarece as razões pelas quais empreender não é para qualquer um; comenta os motivos que levam determinadas pessoas a terem receio de abandonar um emprego ruim e, principalmente, dá ao leitor ferramentas para escolher seu caminho para obter a alta performance profissional.

No decorrer dos nove capítulos, a leitura fica ainda mais interessante por conta das histórias sobre quando começar uma segunda profissão, como abrir o próprio negócio ou criar estratégias realistas para se tornar alguém realmente raro e valioso. Também dá orientações para jovens, mesmo no ensino médio, escolherem a escolha da profissão mais adequada ao seu jeito de ser.

Para Ferraz, muita gente perdeu a referência do passado, sente insegurança diante da imprevisibilidade do futuro e sofre com as decisões do presente por não se autoconhecer. “Ao estudar como se forma a personalidade, é possível verificar como alguns comportamentos podem ser alterados e como outros são quase imutáveis. Entender o que é possível mudar e o que deve ser aceito é fundamental para que cada pessoa possa investir energia para obter o melhor de si, sem desperdiçá-la com o que não vale a pena”, comenta o especialista.

Com técnicas baseadas nos conceitos mais modernos da neurociência comportamental e da psicologia aplicada, além de sua longa experiência em gestão de pessoas, o especialista apresenta em sua obra seis testes objetivos para, por meio de autoconhecimento, ajudar a pessoa a escolher empregos, atividades e profissões mais compatíveis com sua personalidade.

Sobre Eduardo Ferraz

Com mais de 30 anos de experiência e cerca de 30 mil horas de prática com consultoria em empresas e em treinamentos na área de gestão de pessoas, Eduardo Ferraz é um consultor de empresas que usa a base teórica da neurociência comportamental para posicionar as pessoas certas nos lugares certos.

Além de dar consultorias empresariais, coordenou universidades coorporativas, organizou sucessões em empresas familiares, e também treinou e palestrou para milhares de pessoas. Possui vários cases de sucesso e tem atuado em companhias de grande porte como Banco do Brasil, Bayer, Basf, Bourbon Hotéis, Correios, C. Vale, Dell Anno, Fiat, Livrarias Curitiba, N Produções, Petrobras, Sadia, entre muitos outros.

Em 2010, publicou seu primeiro livro Por que a gente é do que jeito que a gente é. Em 2013, publicou a primeira edição de Seja a pessoa certa no lugar certo(sendo segunda edição lançada em Março/2019). Em 2015, publicou Negocie qualquer coisa com qualquer pessoa. Em 2017, apresentou ao mercado o livroGente que convence e, em 2018, Gente de resultados. Somados, esses cinco livros já venderam mais de 250 mil exemplares e permaneceram por mais de cem semanas nas listas dos livros de negócios mais vendidos do país.

Estudo global mostra: mulheres que se exercitam com regularidade sentem menos os efeitos do ciclo menstrual


• 78% das mulheres dizem que o exercício reduz os sintomas relacionados ao ciclo menstrual
• Mulheres relatam que o exercício de intensidade moderada é mais eficaz na redução dos sintomas causados pela variação hormonal do ciclo menstrual
• 1 em cada 3 mulheres já perderam um dia de trabalho devido ao ciclo menstrual – no Brasil esse número é ainda pior, 40%
• Mulheres que praticam exercícios físicos regularmente e comem cinco ou mais porções de frutas e vegetais têm menor probabilidade de faltarem ao trabalho devido aos sintomas
• 72% das mulheres afirmam nunca ter recebido nenhuma educação sobre exercícios físicos e ciclo menstrual
• 14.184 mulheres de todo o mundo participaram da pesquisa dentro do Strava – 2.011 só no Brasil
Resultados iniciais de uma pesquisa global sem precedentes em relação a mulheres ativas fisicamente mostram o enorme impacto positivo do exercício físico sobre os sintomas do ciclo menstrual. Uma equipe de pesquisadores da St. Mary’s University, no Reino Unido, e do aplicativo FitrWoman analisou as respostas de mais de 14 mil mulheres usuárias do Strava, rede social para quem pratica atividade física, em todo o mundo, revelando que 78% acham que a atividade física reduz os sintomas do período menstrual. Entre as mulheres que responderam à pesquisa estão 2.011 usuárias brasileiras da plataforma.
Os resultados também mostram que as mulheres sentem que o exercício de intensidade moderada (categorizado como “respiração difícil, porém capaz de manter uma conversa”) é mais eficaz no combate aos efeitos hormonais do ciclo menstrual. Os sintomas mais comuns citados foram cólicas, dor no peito, alterações de humor e fadiga.
Esses e outros sintomas resultam, de acordo com a pesquisa, no fato de que 69% das mulheres, em algum momento, já se sentiram forçadas a mudar a rotina de exercícios e 88% também sentem que o desempenho nas atividades físicas é pior em algum momento durante o ciclo menstrual. Além disso, no mundo, uma em cada três mulheres já perdeu dias de trabalho por conta do ciclo menstrual, número que no Brasil é mais alarmante, ultrapassando os 40%.
Há, entretanto, notícias positivas. Das 14 mil mulheres entrevistadas, as que atendem às orientações de exercícios da Organização Mundial de Saúde e comem cinco ou mais porções de frutas e vegetais por dia têm menor probabilidade de perder dias de trabalho devido aos sintomas do ciclo menstrual. Da mesma forma, quem se recupera melhor, isto é, descansa o corpo e dorme bem, ações muito importantes – assim como uma melhor qualidade e maior duração do sono, também associados à redução dos sintomas.
A pesquisa foi realizada em parceria com o Strava, rede social para atletas, e a FitrWoman, o aplicativo de acompanhamento de ciclo menstrual e exercício físico. Os 39 milhões de usuários do Strava no mundo englobam uma das maiores comunidades de mulheres ativas do mundo. Em dezembro do ano passado, a rede alcançou a marca de 2 bilhões de uploads de atividades físicas – que incluem desde corrida e ciclismo, até yoga e exercícios de ginástica.
A líder do estudo, a fisiologista do exercício Dra. Georgie Bruinvels, também co-fundadora da FitrWoman, se propôs a ajudar as inúmeras mulheres com quem falou durante sua pesquisa que veem o ciclo menstrual como uma barreira ao exercício regular ou que não tinham certeza se era saudável e seguro se exercitar em certos pontos do ciclo
“Estou muito empolgada por fazer uma pesquisa nessa escala – algo que não seria possível sem o acesso à incrível comunidade de mulheres ativas do Strava –, e espero que os resultados beneficiem as mulheres em todo o mundo”, afirma a Dra. Bruinvels. “Queríamos iniciar uma conversa importante sobre o exercício, o ciclo menstrual e outros fatores do estilo de vida que capacitariam todas as mulheres a trabalhar com o corpo, e não contra ele. Queremos que as mulheres se sintam à vontade para discutir algo que é muito normal e natural”, complementa.
Um dado alarmante é que, globalmente, 72% das mulheres relataram não receber educação sobre o exercício e seu ciclo menstrual. Neste aspecto, o Brasil aparece melhor na pesquisa, com aproximadamente 60% das mulheres relatando tal problema, ainda que seja um número consideravelmente alto. Como comparação, no Reino Unido e na Irlanda o número salta para 82%.
“Não há fóruns públicos suficientes para discutir abertamente o ciclo menstrual e a dor das atletas mulheres. Como a maior comunidade global de mulheres que praticam atividade física, o Strava se orgulha em ajudar a melhorar a compreensão das conexões entre mente e corpo, e entre a dor do período menstrual e o exercício físico”, ressalta Stephanie Hannon, Diretora de Produtos do Strava. “Estamos determinados a usar nossa plataforma para destacar como a falta de educação e discussões está impedindo um futuro mais saudável para as mulheres. Os dados mostram que aquelas que receberam alguma educação tiveram bem menos probabilidade de diminuir seus exercícios durante a puberdade – quando tantas meninas e jovens param de praticar esportes”, complementa.
A comunidade do Strava com pessoas ativas está crescendo no ritmo de um milhão de novos membros a cada 30 dias, e as integrações com aplicativos como a FitrWoman têm o objetivo de oferecer apoio e educação para ajudar as mulheres a aproveitar ao máximo seus exercícios. Para saber mais sobre o Strava, visite strava.com e, para o FitrWoman, visite fitrwoman.com.
14.184 pessoas participaram do estudo, liderado pela Dra. Georgie Bruinvels, da St Mary’s University e co-fundadora do aplicativo FitrWoman. Os entrevistados da pesquisa eram membros do Strava, a rede social para atletas, do Brasil, Reino Unido, Irlanda, Estados Unidos, França, Espanha e Alemanha.
As diretrizes de exercícios físicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) podem ser encontradas aqui.
Dra. Georgie Bruinvel
A Dra. Georgie Bruinvel fez seu doutorado na University College London, analisando o metabolismo do ferro em atletas de provas de resistência, com enfoque específico no ciclo menstrual. Dra. Bruinvels é uma cientista pesquisadora da Orreco e co-fundadora da FitrWoman, onde está focando especificamente em entender como as mudanças hormonais durante o ciclo menstrual impactam em todos os elementos de treinamento e desempenho, incluindo bem-estar geral, metabolismo, biomecânica e adaptação ao treinamento
Sobre o FitrWoman
O aplicativo FitrWoman fornece treinamento individualizado e sugestões nutricionais com base no ciclo menstrual de uma mulher, a fim de maximizar os benefícios do exercício. O aplicativo gratuito ajuda as mulheres a eliminarem o trabalho de adivinhação, tomar decisões inteligentes e trabalhar com o corpo, não lutar contra ele. Ele fornece acesso a insights adquiridos por dados de líderes do esporte, biomarcadores e especialistas em desempenho em duas décadas de trabalho da Orreco com os melhores atletas e sua pesquisa pioneira em torno das necessidades da atleta feminina.
O aplicativo FitrWoman App está disponível para download gratuito, nas plataformas IOS e Android. O aplicativo se integra perfeitamente ao perfil de uma pessoa no Strava, para adicionar dados de exercícios e atividades automaticamente para serem visualizados junto com o ciclo de hormônios, a orientação nutricional e os conselhos de treinamento.
Sobre o Strava
O Strava é a rede social para atletas. Considerado a principal plataforma de tecnologia para fitness, os apps para dispositivos móveis e o website do Strava conectam milhões de pessoas que praticam esportes todos os dias. Todos os atletas têm um lugar no Strava, não importa onde vivam, que esporte amem ou que tipo de dispositivo usem. Una-se você também à nossa comunidade visitando strava.com.
Nossos números preferidos:
  • Mais de 39 milhões atletas Strava carregam atividades em 195 países – no Brasil são 5 milhões de usuários
  • 20 atividades carregadas a cada segundo
  • Mais de 300 celulares e dispositivos GPS compatíveis
  • Mais de 165 funcionários, a maioria em San Francisco (EUA), mas também nos escritórios de Denver (EUA), Hannover (ALE) e Bristol (UK)
  • Mais de 1.100 atletas profissionais estão no Strava
  • 1 milhão atletas entram para o Strava a cada 30 dias
  • 3,6 bilhões de kudos dados entre os atletas no ano passado
  • Mais de 4 milhões de fotos compartilhadas no Strava por semana
  • R$ 15,90 por mês ou R$ 119,90 por ano para tirar o máximo proveito do seu esporte com os 3 Pacotes Summit
  • Mais de 130 cidades em que as viagens cotidianas ao trabalho ficaram mais fáceis graças ao Strava Metro

Tatuador brasileiro especializado em realismo e no estilo preto e cinza aprimora técnicas nos Estados Unidos


Desenhos, arte, grafite, música, skate e um apreço por cultura underground como um todo. A infância de Leo Favarin (www.leofavaraink.com) é semelhante à de muitos tatuadores por aí, com uma exceção marcante: o seu primeiro contato com esse universo foi horrível, com uma marca que carrega até hoje em sua pele e o relembra, todos os dias, de que tem de se aperfeiçoar cada vez mais para entregar desenhos que tragam felicidade às pessoas. Cuidadoso e dedicado nos traços firmes, ele passa uma temporada nos Estados Unidos para conhecer o mercado local, aprimorar técnicas e aumentar o peso do nome.
A iniciação ao mundo da tatuagem começou aos 15 anos, quando decidiu fazer a primeira com um conhecido de seu bairro: um palhaço na panturrilha. E o resultado foi péssimo. “Eu estava super empolgado, não senti dor nenhuma e quando olhei como ficou, foi só decepção. Decidi que queria cair fora daquele mundo” conta Leo.
P2ARA DIVULGAR ESSA - leo1Enquanto ele começava uma carreira como técnico em eletrônica em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, seu irmão mais novo, Darte, seguiu na tatuagem. Primeiro, o caçula foi responsável por consertar o palhaço. Em seguida, foi inspiração para largar o emprego formal em 2008, aos 22 anos, e se tornar aprendiz do seu irmão e do tatuador Batata no estúdio Batattoo.
Depois, começou a especializar-se em tatuagens realistas em preto e cinza – estilo que usa apenas tons e degradês de preto. “Mas isso não significa que eu fique preso dentro de caixinhas. Pelo contrário, procuro uma liberdade para achar a abordagem que mais encaixa na ideia do cliente e que vai deixá-lo feliz”, explica.
Após a primeira experiência, Leo passou a trabalhar com Enio Conte e Esther, organizadores da Tattoo Week, uma das maiores convenções do mundo. “Em paralelo, eu fazia cursos de arte e pintura com artistas como Bruno Paiva, André Rodrigues, Paulo Frade e Victor Otaviano”, fala ele. Finalmente, em 2013, abriu seu estúdio próprio, o Favarink, junto com a esposa Ranna, especializada em permanent make-up.
“Nós conseguimos muito destaque em São Caetano, mas começamos a sentir necessidade de expandir os horizontes e conhecer dinâmicas de trabalho diferentes no exterior”, conta. Decidiram dar uma pausa no negócio e sair em turnê. Primeiro, em 2016, veio a viagem pela Ásia, quando o casal passou por Tailândia, Indonésia, Singapura e Malásia. Depois uma perna na Holanda. E agora é a vez da América do Norte.
Embarcaram para os Estados Unidos, onde foram a convenções em Las Vegas, Los Angeles, São Francisco, San Diego, Big Bear Lake e Atlanta. Além do networking e da oportunidade de se integrar na cena americana de tatuagem, ele descobriu novas técnicas e abordagens para enriquecer seu trabalho.
O objetivo final é um só: deixar os clientes felizes. “Tanto faz se é um desenho pequenininho ou algo grande e complexo, todo dia que eu sento para tatuar, encaro aquilo como o momento mais importante da minha carreira”, diz Leo. “É uma marca que vai ficar para o resto da vida da pessoa, com o meu toque”.
Sobre Leo Favarin
Tatuador brasileiro especializado em técnicas realistas e no estilo preto e cinza. Após dez anos de carreira, cinco deles em um estúdio próprio, Leo Favarin roda o mundo para conhecer novas técnicas e entender melhor sobre arte e tatuagens em países como Tailândia, Indonésia, Holanda e Estados Unidos. www.leofavarink.com.

O futuro do trabalho não será guiado pela escolha de uma carreira, mas de várias delas


Por Paulo Exel

 

O antigo roteiro pré-definido para a maioria das carreiras, onde escolhemos uma área de atuação, fazemos faculdade, estágio, entramos em uma empresa e crescemos até ocupar o cargo mais alto da hierarquia, em um futuro próximo, estará ultrapassado. Hoje, vivemos cada vez mais o contexto de multicarreiras, ou seja, a possibilidade de um profissional desenvolver mais de uma profissão dentro de sua área de atuação ou mesmo diversificando os mercados.

O conceito de multicarreira, embora não seja novo, surge dentro de um cenário onde profissionais baseiam suas profissões em suas habilidades e características pessoais, e não necessariamente fundamentado em suas áreas de estudo ou conhecimento técnico. A ideia é construir e desenvolver a vida profissional com alternativas adjacentes àquela que é, ou ao menos foi acostumada a ser vista como, a função principal.  O fato é que impulsionado pelo avanço da tecnologia, pelas rápidas transformações no mundo e também pelo aumento da expectativa de vida e longevidade, o profissional do futuro vai construir a carreira de uma maneira completamente diferente da que fomos acostumados a ver décadas atrás.

Em certo nível, isso já acontece. É possível observarmos alguns profissionais explorando suas multipotencialidades e encontrando novas ramificações para sua atuação. Um bom exemplo são os professores universitários, que na maioria dos casos constroem a carreira acadêmica e atuam em paralelo no mercado corporativo. Mas, apesar dessa mudança já ser percebida, temos alguns indícios de que essa tendência vai se cristalizar no futuro e aterrissar em todas as profissões, exigindo que todos nós exploremos nossas diversas potencialidade e, porque não, multicarreiras.

Para aqueles que desejam sair da caixinha, romper com a carreira linear e aproveitar as oportunidades de terem mais de uma profissão, o mais importante é descontruir o mindset industrial, que tem começo, meio e fim ou ainda quebrar o modelo de carreira tradicional ao qual fomos apresentados. O conceito de multicarreira abraça as habilidades e skills adquiridas ao longo de toda a vida. É um novo paradigma onde as habilidades técnicas e comportamentais, características de personalidade e mesmo as experiências, são percebidas como potencialidades para a vida profissional. Muitas vezes, as combinações mais inusitadas podem levar a pessoa para áreas diversas e absolutamente fora da sua linha tradicional de atuação.

A maneira mais simples de descobrir suas multipotencialidades é perceber de que forma as habilidades que você tem na sua carreira formal estão sendo demandas em outros mercados.

 Como tudo que envolve carreira, essa observação exige uma estratégia e um planejamento feito com base na pergunta: o que eu desejo para minha vida profissional? Se no modelo tradicional a resposta seria chegar à um cargo executivo, nesse novo contexto, a resposta pode estar ligada a projetos que você tem vontade de realizar, áreas que despertam curiosidade e entusiasmos, cargos que desafiam sua superação, entre outros exemplos.

Investir no desenvolvimento de soft skills é algo personalizado e que não deve ser feito apenas por pressão externa. É claro que o profissional pode levar em consideração as demandas mais latentes do mercado, mas o mais importante é investir em potencialidades internas e em desenvolver skills ligadas ao que ele deseja como sendo o próximo passo da carreira. Por exemplo, em Tecnologia da Informação existe uma demanda latente por profissionais que tenham conhecimento técnico e habilidade de liderança, mas só vale apena investir em desenvolver essa habilidade se a pessoa deseja tornar-se líder.

Existe um questionamento de se os ambientes formais de trabalho são o suficiente para adquirir bagagem e conhecimentos diversos para a construção da multicarreira. Na minha opinião, todas as experiências adquiridas são válidas para desenvolver as multipotencialidades dos profissionais. Mas, sem dúvida, os ambientes de trabalho são um dos locais mais poderosos para se desenvolver profissionalmente.

Da mesma forma que um consultor financeiro nos incentiva a diversificar a nossa carteira de investimentos, o profissional de recrutamento diria que o futuro será daqueles que conseguirem diversificar seu leque de habilidades e possibilidades, pois isso fará com que os profissionais potencializem sua empregabilidade no futuro. O autoconhecimento e a fuga da zona de conforto, nesse sentido, serão imprescindíveis, pois ao experimentar novas oportunidades as pessoas saberão cada vez mais o que as preenche e como se manterem em constante desenvolvimento e crescimento.

A tecnologia é uma área que poderá explorar esse conceito de multicarreira de maneira muito ampla uma vez que no futuro, ela estará inserida e em evidência em absolutamente todas as esferas sociais e de trabalho. Mas, independentemente da sua área de atuação, ou da disposição para construir multicarreiras, uma habilidade indispensável para os dias de hoje é a resiliência atrelada a adaptação de mudanças. Outra habilidade que será muito demandada no futuro será a inteligência emocional, tal skill será fundamental para enfrentar cenários incertos de problemas que ainda não sabemos que existirão.

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Paulo Exel é diretor de operação da Yoctoo, formado em Administração de Empresas, possui MBA executivo em Gestão de Negócios e tem certificação em coaching. Exel tem mais de 10 anos de experiência no recrutamento especializado nas áreas de Tecnologia, Digital e Vendas.

Fama, dinheiro e suicídio 


Duas mortes em um pequeno espaço de tempo, dos famosos Tim Bergling (DJ Avicii) e Anthony Bourdain, deixaram as pessoas com uma pergunta sem respostas: Por que pessoas famosas, ricas, que teoricamente teriam tudo o que todos querem, se matam?

O filósofo Fabiano de Abreu, que trabalha assessorando pessoas famosas há mais de 7 anos, tem sua teoria filosófica para essa questão.

“A fama passa a ser um inimigo, quando esquecemos que o bom da vida é o simples.

As obrigações impostas pela sociedade atual, ela é inconsciente, ela não é real. A condição imposta de ter que ser o melhor, faz com que a cobrança seja maior, assim como a decepção. Quando que na realidade não há o melhor e sim apenas o momento. O pior preço da fama, é o não reconhecimento do que é de verdade. Fantasiar uma realidade imposta é o tormento do verdadeiro eu que não pode ser mostrado, criando uma prisão imposta por si mesmo. É como um barril de pólvora com um fio, que mesmo queimando devagar, um dia poderá explodir. Temos que entender que não há soberania, que o acaso diferenciam as pessoas e que no fim, todos irão para o mesmo lugar. A percepção de ser querido por muitos, não é a mesma de ser querido por si mesmo, da percepção de diferenciar o falso do verdadeiro. A cobrança ela aumenta e a vida gira em torno de si, bloqueando tudo a sua volta, no que resulta a uma completa solidão. A solidão também está ligada a percepção do que é verdadeiro em relação a todas as pessoas que o circulam”.

A psicóloga Roselene Espírito Santo Wagner também opinou sobre o assunto:

A sociedade em nome do consumo, e de um ideal inatingível de perfeição, mas introjetados como essenciais. Criando assim a ditadura da beleza, da felicidade, do sucesso… Esquecendo que a vida tem repertórios próprios, além destes.

Temos momentos, vicissitudes, idiossincrasias do sujeito desejante.

A partir deste cenário que às vezes é alcançado mas impossível de manter, instala-se a “Depressão “ que é o gatilho do suicídio. O sujeito deprimido não vive para si, mas para s demanda do outro, do externo. Diante do fracasso recolhe os investimentos afetivos feitos e recolhe-se em si. Gerando frustração, desamparo, desesperança, falta de perspectiva.

A depressão é um colapso parcial ou total da autoestima. É a morte da alma, o esvaziamento da energia vital, é muito pior que tristeza!

A existência tornou-se um fardo demasiadamente grande. A pessoa não quer morrer, mas não quer mais viver assim. O sujeito volta pra si mesmo toda a violência e agressão que deseja para o mundo que lhe cobra algo que ele já não pode mais oferecer: sucesso, vitórias, fama, conquistas!

De envergonha de si mesmo.

É sabido que 90% dos casos de suicídio apresentam distúrbios psiquiátricos, 10%  apresentam psicopatologias sutis.

É inquietante portanto e ainda um mistério os motivos reais que levam o sujeito cometer suicídio.

Geralmente quem teme a vida não tem medo da morte.

Como medida preventiva o ideal é uma psicoeducação em crianças, adolescentes e jovens adultos a elaborar e ressignificar frustrações. É importante transformar desafios em crescimento e maturidade, a vida exige coragem e resiliência.

Portanto sejam por quais motivos forem, parece que o gatilho ativador da decisão suicida tem q ver com a relação direta com a perspectiva internalizada de um ideal que esbarra numa realidade impeditiva da realização .

O “ego” deve sempre ser a parte sadia e fortalecida das instâncias de nossa alma. O ego deve desenvolver competência para negociar com o Id e o Superego. Tomando as decisões mais sadias e acertadas para a manutenção da vida .

Enfim, não podemos nos abster deste evento social, formamos uma sociedade, interagimos e fazemos trocas. O quanto você afeta e o quanto você é afetado?

Precisamos desenvolver compaixão, olhar o outro e sermos empáticos.

Suicídio não é um problema isolado e do outro, é também um problema meu e seu!

Desenvolva compreensão, busque ajuda, indique ajuda. Um profissional da área pode ajudar – procure um Psicólogo e ajude a salvar uma vida, inclusiva a sua ou de quem você ama.

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Roselene Espírito Santo Wagner

Psicóloga Clínica/ Psicanalista/Neuropsicóloga

CRP 05/ 48913

 

Ivana Loupleva interação e leveza ao ambiente hospitalar com Santa Café


A administradora Ivana Loup já pode ser citada como um exemplo de quem aliou a experiência e o conhecimento acadêmico a um empreendimento de sucesso. Pós-graduada em Gestão Hospitalar, ela foi, por 12 anos, assessora da provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. E decidiuinaugurar, em 02 de fevereiro de 2015, o Santa Café.

O charmoso espaço privado, montado na recepção do hospital Calixto, uneelegância, aconchego, acolhida. Afinal, todos desejam um lugar assim quando vão esperar por uma consulta ou exame, visitar um parente ou amigo internado.Aliás, a proposta deu tão certo que os clientes voltam, mesmo quando querem apenas um cafezinho ou lanche.

“O Santa Café sabe do papel importante que integra, dentro do projeto de Humanização Hospitalar da Santa Casa de Itabuna”, completa a já bem-sucedida empresária, que não abre mão do companheirismo e treinamento especial dedicado à equipe.

Médicos, enfermeiros e outros funcionários da instituição filantrópica também podem desfrutar dos serviços ali oferecidos ao sabor de umcafé expresso artesanal,cappuccino, suco, chá, além de almoços, tortas e outros lanches. O local ainda coloca à venda itens para a higiene pessoal, entretenimento e conforto dos clientes.

Os horários bastante apropriados agradam à clientela do Santa Café. O funcionamento vai das 7 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, e das 8 às 18 horas, aos sábados.