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O clima vivenciado por professores, estudantes e pais de alunos que participaram no final da tarde de ontem (4) das comemorações alusivas aos 50 anos da Escola Municipal Perpétua Marques, em Ilhéus, era de saudade, homenagem e de reconhecimento. Os convidados “voltaram no tempo”. Assistiram a comerciais dos anos 60, lembraram da trajetória da educadora que deu nome à instituição, conheceram ex-alunos e até a primeira diretora da escola para comemorar o jubileu de ouro de uma dos mais bem sucedidos projetos educacionais de Ilhéus.
“Foram três meses de trabalho até chegarmos aqui”, disse, emocionada, a atual diretora Simone Azevedo. “Mas foi o tempo suficiente para descobrir que, assim como eu, muita gente ficou sem dormir pensando na construção deste momento. Foi aí que pude ter a noção de que comemorar os 50 anos da escola não era um desejo só meu, era nosso. A festa não era minha, era nossa”, completou.
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Música, dança e resgate histórico. Familiares da professora Perpétua Marques compareceram ao Teatro Municipal para receber as homenagens. A educadora Adélia Melo, a primeira diretora da escola, emocionada, aplaudia a cada iniciativa. “Tudo isso que assistimos aqui é fruto do amor, da dedicação, da perseverança e da competência”, resumiu a secretária municipal de Educação, Eliane Oliveira.
No palco, o historiador e imortal da Academia de Letras de Ilhéus, Arléo Barbosa, lembrava a trajetória da jovem professora dos anos 60, que morreu vítima de um acidente automobilístico, ao retornar da escola onde lecionava, na região do Banco da Vitória, em maio de 1961.
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“Era linda, inteligente. Seis anos após sua morte, o então prefeito Herval Soledade inaugurou 16 grupos escolares e deu a um deles o nome da jovem professora”, lembrou Arléo. A Escola – que nos anos 70 chegou a ser conhecida como a “Escola de Vidro”, devido às suas características arquitetônicas – venceu as dificuldades, seguiu em frente e chega aos 50 anos com a missão de seguir educando gerações de ilheenses.
As comemorações de ontem ainda contaram com depoimentos de diversas personalidades que passaram pela escola, homenagens e agradecimentos a colaboradores e apresentação do coral dos alunos com idade entre três e cinco anos, que entoaram canções como “Trem Bala” (Ana Vilela) e A Paz (Roupa Nova).
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