Encontro de advogados da Bahia aconteceu em Ilhéus


A Ordem dos Advogados do Brasil realizou na quinta, 17 de novembro, o Colégio de Presidentes da OAB Bahia, evento que congrega todos os Presidentes das 34 Subseções da OAB e a diretoria da Seccional Bahia. O encontro realizado em Ilhéus, mostrou força e prestígio do Presidente da OAB local, Dr. Jacson Cupertino. A assembleia foi dirigida pela presidente da OBA-BA, Dra. Daniela Borges e demais membros da diretoria da Seccional.

O objetivo deste encontro, que normalmente é feito na sede da Seccional em Salvador, é dirimir questões pertinentes à advocacia e traçar metas de atuação da instituição até o agendamento da próxima reunião.

“O Colégio de Presidentes realizado em nossa Subseção, nos honra muito, pois, receber os colegas oriundos de toda a Bahia, fortalece nossa Subseção e nos permite confraternizar com colegas e amigos que buscam sempre o melhor para nossa classe. Nossa presidente, Dra. Daniela Borges, demonstra mais uma vez, o carinho que nutre por Ilhéus e por nossa advocacia, trazendo esse encontro tão importante e dando-nos a oportunidade de discutir em nossa casa, pautas importantes e relevantes para toda a advocacia da Bahia”. Destacou o Presidente da OAB Subseção de Ilhéus, Dr. Jacson Cupertino.

No Colégio Vitória, “Projeto Rimas & Sons” permitiu imersão no universo de possibilidades da leitura


 

Foram dois dias dedicados à vivência e valorização da leitura como elemento de riqueza cultural e lazer. Os alunos do Colégio Vitória, em Ilhéus, participaram da programação do projeto Rimas & Sons na quinta (17) e sexta (18), no Centro de Convenções. O segundo dia foi aberto à visitação pública, na área de exposições, para que a comunidade pudesse conhecer a estrutura e atividades da ação.

Este ano, o tema foi ‘Ler ou não Ser? Leio, logo Existo’. Os estudantes escolheram as obras e as materializaram no espaço e nas apresentações.

Nos stands instagramáveis houve palestras, contação de histórias e rodas de conversa.

O encerramento aconteceu no palco principal com apresentações dos alunos e depoimento da diretora Ana Melo sobre a importância do evento nesse momento pós-pandemia.

“Depois de quase dois anos de tela, na pandemia, precisávamos dar muita importância à leitura, na experiência do livro físico. E esse evento coroa o esforço de um ano inteiro para retomar o hábito de ler”, completa a diretora.

Veja, a seguir, a cobertura fotográfica do evento:

 

Quem Disse, Berenice? e Guaraná Antarctica se juntam para torcer pelo Brasil com coleção inspirada nas cores do país


Quem Disse, Berenice? e Guaraná Antarctica mergulharam juntos na tendência BrazilCore, que exalta o azul, amarelo, verde e branco para trazer uma coleção de makes, com lápis multifuncionais para olhos, rosto e corpo, e pó iluminador com partículas douradas para brilhar muito, além de esmaltes para a torcida brasileira. A collab inédita é um convite aos nossos torcedores a usarem e abusarem da criatividade, expressando toda a sua paixão pelo Brasil.

A expertise de Quem Disse, Berenice? em beleza e a essência 100% brasileira de Guaraná Antarctica resultaram em uma collab original, alegre e super-inspirada na energia do espírito torcedor. Os lançamentos têm alta pigmentação e performance, garantindo duração por toda a festa, arrematando a animação e personalidade da estética brasileira nos looks.

“O evento esportivo que mobiliza o país inteiro é sempre uma oportunidade para muitos mercados. No caso da indústria da beleza, temos estas datas mapeadas no planejamento do ano, assim como a indústria de bebidas. Somos marcas tradicionalmente brasileiras e que reconhecem a potência do mercado nacional e as preferências dos nossos públicos. Enquanto Guaraná Antarctica é bebida popular, com tradição de mais de 100 anos e patrocinadora oficial da torcida brasileira, Quem Disse, Berenice? é uma marca jovem de beleza, que acaba de completar 10 anos. Com duas grandes empresas em busca de oportunidades para oferecer experiências inovadoras aos seus consumidores”, afirma Marcela de Masi, diretora de branding e comunicação da Quem Disse, Berenice?.

Para Lucas Oliveira, Head de Marketing de Guaraná Antarctica, marca que está há mais de 100 anos ao lado dos brasileiros, essa iniciativa faz parte de uma estratégia em que a torcida é a protagonista. “Somos a marca patrocinadora oficial da torcida BR e queremos estar ao lado da torcida brasileira em todos os momentos. E por ter uma essência tão parecida com a nossa, a parceria com a QDB rendeu essa edição especial linda e festiva, que tem tudo a ver com o que nos representa”, complementa.

Conhecendo a make da nossa torcida

A nova linha Quem Disse, Berenice? + Guaraná Antarctica conta com quatro mini-lápis multifuncionais do kit Feita Pra Vibrar, que podem ser usados nos olhos para delinear, esfumar ou marcar a linha d´água, no rosto para criar desenhos e expressar sua vibração e em toda a pele para fazer desenhos corporais com precisão.,. Além deles, o Pó Iluminador Hora de Brilhar, de textura aveludada para corpo e rosto, que deixa a pele com aspecto iluminado e acabamento perolado, e por último quatro opções de cores dos Esmaltes Pronta Pro Show, que permitem se aventurar nas nail arts temáticas e possuem fórmula de alta performance para secagem rápida, alta cobertura e brilho interno por muito mais tempo.

Mirele Martinez, Diretora da Categoria de Maquiagens de Quem Disse, Berenice? explica como os produtos da parceria refletem a expressão da beleza e da paixão por torcer. “Estamos muito animados com essa parceria com Guaraná. A irreverência, o estímulo à expressão individual e a vibração de QDB têm tudo a ver com essa atmosfera que se cria nos momentos em que estão todos torcendo juntos. As cores, texturas e possibilidades dessa edição limitada combinam com esse estilo único do brasileiro, que tem sido tão procurado no mundo todo pelos moods Brazil Aesthetic e BrazilCore. É o nosso jeito de fazer um esquenta cheio de boas vibrações e vestir a camisa”, declara.

As embalagens, que mesclam a estética das duas marcas, nomeiam os produtos com frases de incentivo à torcida e convidam as berês a se jogar na estética brasileira. Os produtos estão disponíveis nos canais de compra da Quem Disse, Berenice?. É possível garantir a linha completa em edição limitada nas lojas físicas de todo o país, no e-commerce, com revendedoras no catálogo Eu Amo Make ou no WhatsApp oficial: 0800 744 2000.

Duas gerações de artistas reunidas na Casa do Vovô


Uma tarde emocionante. Um momento rico de artes e muita proclamação do evangelho através da música e poesia. Foi assim definido pelo público o Recital 2022 da Casa do Vovô, ocorrido na tarde de sábado(12). O evento reuniu duas gerações de artistas. Crianças, adolescentes e idosos. Eles fizeram apresentações arrancando aplausos.

“Uma tarde de arte, cultura, lazer e entretenimento”, definiu o Pastor Geraldo Meireles, da Igreja Batista Teosópolis, que tem a Casa do Vovô como um dos seus braços sociais.

O Recital 2022 da Casa do Vovô, que retorna depois de dois anos de pandemia, contou com apresentações do coral da Casa do Vovô, formado por idosos que frequentam a Casa do Vovô, que cantaram com muita alegria e fervor, também da linda apresentação do coral Olga Ribeiro, da Igreja Batista Teosópolis.

E ainda alunos da professora Marinalva Campos Melo, referência do ensino da música em Itabuna. Eles emocionaram as pessoas nas suas apresentações arrebatando aplausos. Avós e Netos fizeram duetos contagiando o público.

Belas apresentações individuais e coletivas ao piano, violino, sax e canções levou a alegria do público que compareceu ao espaço social. Músicos consagrados como Heitor Villa Lobos foram homenageados com suas canções como também, músicas de filmes consagrados.

Ao final, o público elogiou o Recital 2022 já aguardando a edição 2023. “Estamos sempre valorizando a arte e a cultura”, disse Arlete Medeiros, uma coordenadoras da Casa do Vovô. O espaço de convivência fica localizado na Rua Inglaterra,491 no bairro São Judas, em Itabuna.

Fotos: Branca Magalhães 

Três dias de festival literário em Ilhéus


Indy Ribeiro, Roger Ferreira, Sheilla Shew, Luh Oliveira e Tácio Dê, coletivo responsável pela organização do evento.

    Ilhéus, no sul da Bahia, vai receber a 3ª edição do Festival Literário Sul – Bahia (FLISBA), que acontecerá entre os dias 17 e 19 de novembro de 2022. Pela primeira vez, o FLISBA ocorrerá de forma presencial e as mesas principais serão transmitidas pelos canais do  Flisba na internet. O Festival este ano tem como tema: Resistência Cultural – Literatura, Educação e Liberdade. O objetivo dos organizadores é reunir os escritores e as diversas pessoas interessadas nas diversas linguagens artísticas para refletirem sobre a literatura e as artes e suas conexões com a educação e a liberdade. A programação envolve mesas, conversas, saraus, música e oficinas, além do Slam Sul – Bahia Magnus Vieira, competição de poesia falada.

    O FLISBA DE 2023 homenageia duas grandes personalidades da cultura sul-baiana, a professora Tica Simões e o professor Apolônio Brito. Ambos possuem uma forte atuação na área da educação na Bahia. O professor Apolônio Brito nasceu em 1919 num remanescente de quilombo. Em pleno século XX, foi escravo por um ano em troca do enxoval de casamento de sua irmã, conta o professor Samuel Mattos no livro “Apolônio, o multiplicador”, de lá para cá se tornou um referencial no sul da Bahia. Por sua vez, a professora Tica Simões consolidou uma carreira de ensaísta e docente na antiga FESPI e atual UESC, onde colaborou para as pesquisas nas áreas da cultura e do turismo, desenvolvendo inúmeras ações de promoção nas respectivas áreas. Ela acabou de ser eleita para fazer parte da Academia de Letras de Ilhéus e já integra a Academia de Letras de Itabuna desde a fundação.

    As mesas e conversas contarão com diversos escritores e escritoras, como: Aleilton  Fonseca, Maria da Luz Leite, Marcus Vinicius Rodrigues, Marcos Luedy, Rita Santana, Efson Lima, Katiana Rigaud (Clube de  Lu), Valdeique Oliveira (Café com poema),  Lia Sena (Mulherio das Letras – Bahia), Clarissa Melo, Ramayana Vargens,  Ruy Póvoas, Ana Lúcia Santos,  Daniel – Ladrão de Livros,  Alex Simões, Pawlo Cidade, Silmara Oliveira, Geraldo Magela, Adroaldo Almeida, Gabriel Nascimento, Mestra Janete Lainha, Jailton Alves, André Rosa,  Luh Oliveira, Indy Ribeiro, Fabrício Brandão e Dan Gomez, entre outros convidados que participarão das discussões.

    Haverá no primeiro dia do evento, dia 17/11, além das mesas e conversas uma concentração cultural na frente do Teatro de Ilhéus,  que marcará a abertura oficial do evento. Vão ocorrer também apresentações circenses e de grupos culturais da região. Todas as atividades do FLISBA são gratuitas e a expectativa dos organizadores é reunir as pessoas interessadas na literatura, educação e gestão cultural. 

    Algumas editoras vão participar do evento com exposições e vendas de livros, além de lançamentos literários que serão promovidos durante o FLISBA, confirmando um dos objetivos dos organizadores que é aproximar os escritores de seus leitores.

    Para Luh Oliveira, integrante do coletivo FLISBA e uma das organizadoras do evento,  “o Flisba vem imprimir sua marca nas ruas de Ilhéus e traz para a nossa cidade uma rica contribuição com o tema Resistência Cultural, derramando mais literatura, mais arte, mais debates sobre a cultura. Ilhéus é uma cidade fértil para as artes, em especial, para a Literatura”, concluiu a imortal da Academia de Letras de Ilhéus. 

    Para os membros do FLISBA será uma oportunidade de comemorar o retorno das atividades presenciais e celebrar a literatura e as artes como estratégias de resistência cultural. O FLISBA é uma realização de professores, estudantes, escritores e gestores culturais do sul da Bahia e conta com o apoio das Academias de Letras de Ilhéus, Canavieiras, Itabuna e Grapiúna. A Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Espore do Estado da Bahia (SETRE) apoia a iniciativa, assim como o Centro Público de Economia Solidária ( CESOL) – Litoral Sul e Casa de Taipa.

    Para o escritor e presidente da Academia de Letras de Ilhéus,  Pawlo Cidade, “o FLISBA vem se consolidando como um coletivo que prima, sobretudo, pela excelência da literatura sulbaiana”, conforme atesta a programação do evento. Para Silmara Oliveira, uma das organizadoras do FLISBA, o sentimento de fazer o  Flisba presencial é de colaborar para o renascimento do fomento às artes na região e colaborar para a diversidade da cultura na região sul da Bahia.

     Mais informações poderão ser obtidas pelo e-mail dos organizadores: [email protected]  e pelas redes sociais: @flisba

Programação completa

17 de NOVEMBRO (Quinta-feira)

09h às 20h 

Feira de Livros

Local: Hall do Teatro Municipal de Ilhéus   

9h às 10h30min

Mesa 01

Uma viagem literária a bordo de Adonias Filho, Marcos Santarrita e Jorge Amado

Com Maria da Luz Leite, Silmara Oliveira e Tica Simões

Mediação:  André Rosa

Local: Academia de Letras de Ilhéus   

11h às 12h30min

Mesa 02

“Com o mar entre os dedos”: liberdade de expressão e a produção cronística de Antônio Lopes

Com Aleilton Fonseca e Efson Lima

Mediação: Jailton Alves

Local: Academia de Letras de Ilhéus   

14h às 17h

Oficinas

Oficina 1 – Audiovisual ( cinema), com Adroaldo Almeida, Cristina Almeida, Bruno D’DUck e Mariana Diniz

Local: Museu da Capitania/ Palácio Paranaguá 1º andar

Oficina 2 – Escrita Criativa, com Marcus Vinicius Rodrigues

Local: Casa da Arte Baiana, Rua Lavigne de Lemos   

17h às 18:30h

Roda de Conversa 1

Educação literária como prática de liberdade

Com Clarissa Melo, Ramayana Vargens e Ruy Póvoas

Mediação: Indy Ribeiro 

Local: Academia de Letras de Ilhéus   

19h às 20h30min

Concentração Cultural

Falas institucionais e Homenagens

Coletivo FLISBA, Academias de Letras – ALITA, ALAC, AGRAL, ALI, SECULT/Ilhéus CESOL/ SETRE

Local: Praça Pedro Mattos

19h às 22h

LANÇAMENTO COLETIVO DE LIVROS 

Local: Hall do Teatro Municipal de Ilhéus   

21h às 22h – Mostra Cultural 

(Música, poesia, dança, rap, etc.)

Dan Gomez(música e poesia)

Local: Praça Pedro Mattos

18 de NOVEMBRO (Sexta-feira)

09h às 20h

Feira de Livros

Local: Hall do Teatro Municipal de Ilhéus   

9h às 10h30min

Conversa com poetas

O que em mim principia, a poesia

Com Marcus Vinicius Rodrigues, Marcos Luedy e Rita Santana

Mediação: Tales Pereira/ Tallýz Mann

Local: Academia de Letras de Ilhéus    

11h às 12h30min

Roda de Conversa 2

Tecendo redes: o movimento literário nas redes sociais

Com Katiana Rigaud (Clube de Lu), Valdeique Oliveira (Café com poema), Kali Oliveira ( Conta Preta Conta) e Lia Sena (Mulherio das Letras – Bahia).

Mediação: Tácio Dê

Local: Academia de Letras de Ilhéus

14h às 16h

Oficina 1 – Audiovisual ( cinema), com Adroaldo Almeida, Cristina Almeida, Bruno D’DUck e Mariana Diniz

Local: Museu da Capitania/ Palácio Paranaguá 1º andar   

Oficina 2 – Escrita Criativa, com Marcus Vinicius Rodrigues

Local: Casa da Arte Baiana   

17h às18h30min

Mesa 3

Versos periféricos: pode o subalterno rimar?

Ana Lúcia Santos, Daniel – Ladrão de Livros e Alex Simões

Mediação: Fabrício Brandão

Local: Academia de Letras de Ilhéus

Roda de Capoeira

Formatura do Mestre Juninho Pula Pula

Dia 18/11, às 18:00 horas

Local: Praça Pedro Mattos

19h às 21h30

SLAM MAGNUS VIEIRA 

BATALHA DE POESIA FALADA

MOVIMENTAÇÃO CONCOMITANTE: RIMA, TRANÇA, ETC 

Local: Praça Pedro Mattos

19 de NOVEMBRO (Sábado)

09h às 12h

Feira de Livros

Local: Hall do Teatro Municipal 

09h às 10:30h

(Re)pensando a cultura

Com  Pawlo Cidade, Bruna Setenta, Geraldo Magela e  Adroaldo Almeida

Mediação:  Mestra Janete Lainha

Local: Academia de Letras de Ilhéus

10:30h às 11h

Exibição de Curta-metragem 

DENTRO E AO REDOR

De Bruno D’Duck

OS HOSPEDEIROS FALSOS

De Adroaldo Almeida

Local: Academia de Letras de Ilhéus

11h às 12h 30min

Lançamento do Livro “O rio do sangue dos meninos pretos”, do professor Gabriel  Nascimento  e Movimentação Cultural com a presença de gestores culturais, artistas, escritores.

Local: Academia de Letras de Ilhéus

12:30h    Encerramento com a apresentação da Carta do Flisba

Local: Academia de Letras de Ilhéus

 

Obra de escritor do sul da Bahia alerta para “genocídio do povo preto”


Gabriel Nascimento(foto) lançará seu quarto livro no dia 10 de novembro, em Salvador. Intitulada “O rio do sangue dos meninos pretos”, a obra traz para o debate questões pertinentes com uma narrativa novelesca. A noite de autógrafos será na Sociedade Protetora dos Desvalidos, no Centro da capital baiana, às 17h30.

Visto do passado e contando aos ouvintes do futuro a importante mensagem: “o mundo pode até deixar de ser realmente preto, mas nunca deixará de ser culturalmente preto”, a obra tem a assinatura da Letramento Editorial e tem como plano de fundo o rio Almada, da região Sul da Bahia, que deságua em Ilhéus.

Na história, o rio é vermelho e cresce a cada ano – o que assusta a personagem principal, TioZito. Curioso, ele pergunta a um mais velho sobre qual seria o nome daquele rio. O mais velho, que fala que o nome do rio [O rio do sangue dos meninos pretos], aparece morto. Essa é a largada da história de fuga e investigação de TioZito, que é acompanhado de duas mulheres: Rita de Cássia e Maria Raimunda.

Os exemplares estarão disponíveis no dia do lançamento para compras físicas. O evento conta com patrocínio da Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) que acredita na literatura como vetor de transformação social.

Questionamentos

O rio do sangue dos meninos pretos é uma fábula policialesca que se passa em um mundo onde não existem pretos, mas um rio grande e vermelho que cresce dia após dia. Na obra, ao mesmo tempo em que lutam pela vida, os personagens refletem sobre sua própria identidade que foi tomada de forma cruel por muitas gerações. Quem seriam os pretos? Qual o mistério por trás do rio? Essas são algumas questões colocadas pelo autor que provocam a reflexão sobre o genocídio da população preta no Brasil.

O autor

Gabriel Nascimento é professor na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), escritor e linguista. Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), tendo recebido o título de mestre em Linguística Aplicada pela Universidade de Brasília (UnB), Gabriel concluiu a graduação em Letras Inglês Português pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). É sócio da Latin American Studies Association (LASA), Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB) e, em 2019, publicou pela mesma editora o livro “Racismo linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo”.

Produção de Cacau e Chocolate chega à Universidade Federal do Sul da Bahia


  • Por Celina Santos

O publicitário Marco Lessa, idealizador do Chocolat Festival, é claro em comemorar a aprovação da graduação em Produção de Cacau e Chocolate na UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia). “Vejo como uma grande conquista ter um curso de graduação numa universidade federal; é superimportante”, comenta, em entrevista ao Diário Bahia/revista Bellas 

Sobre a faculdade a ser iniciada, ele disse ter uma convicção: “a força do cacau e do chocolate como alimentos, ou a possibilidade de aplicação em diversas áreas faz com que um curso como esse crie todas as condições para a gente avançar muito. Fiquei muito feliz com a notícia”.

Questionado para quem seria mais indicado o citado curso, elaborou: “Precisa ser encarado não só para quem tem interesse ou uma relação com cacau sendo produtor, trabalhar em uma fazenda ou tenha um tipo de afinidade com o chocolate ou desejo de aprender. O curso é para quem quer desenvolver o empreendedorismo, quem é da área de confeitaria, de pâtisserie, da área gastronômica, chef de cozinha, é muito amplo”.

Para além do sabor, aponta segmentos outros a partir do cacau. “É uma cultura que se desdobra… é para quem deseja um projeto inovador, nesse universo incrível. Não tenho dúvida que isso será compreendido e aplicado pela comunidade da região, do estado e do Brasil”, afirma ao Diário Bahia/revista Bellas.

Amplas possibilidades

No entender de Marco Lessa, estão abertas novas perspectivas no setor, um dos principais na economia local. “Naturalmente, com esse alinhamento do Governo Federal com o Governo Estadual, vamos ter mais condições de pesquisa, de equipamentos, ampliação do conhecimento na verticalização e agregação de valor ao cacau. Não só com chocolate como outros subprodutos também, estudar outras áreas, aplicando à medicina, à cosmética, à área do alimento funcional, uma infinidade de possibilidades”.

Lessa reconhece que sem investimento em pesquisa, se adia, retarda ou não obtém grandes resultados, sobretudo na inovação. “Com esse curso na Universidade Federal, tenho convicção de que daremos mais um grande salto, além do que já estamos dando e demos na última década, com ações realizadas por empresários. Nós, com o Chocolat Festival, e com o apoio do Governo do Estado”.

Por fim, ele observa que há uma pujança atrelada à história e força econômica do cacau. Entretanto, pondera que ainda está em curso uma construção para consagrar essa condição. “Temos que fazer uma pequena alteração: tirar o ‘l’ de potencial, diminuir e colocar em cima do ‘e’ de potência. Aí, sim, temos que transformar o potencial turístico, econômico, da bioeconomia em potência”, completa.

Prefeitura e FICC promovem o II Circuito da Cultura Afro de Itabuna


Novembro é considerado o mês da Consciência Negra. Com base nisso, a Prefeitura de Itabuna, por meio da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) e da Secretaria Municipal da Educação (SEDUC), vai promover o II Circuito da Cultura AFRO de Itabuna.
O evento acontecerá entre os dias 18, 19, 20 e 26 deste mês em parceria com a Setorial de Cultura Afro do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Itabuna  (CMPCI), Movimento Beleza Negra e Associação do Culto Afro Itabunense (ACAI).
As atividades serão iniciadas no dia 18 com a realização Caminhada em Reverência a Zumbi e Dandara, com concentração no Jardim do Ó às 14 horas. No dia 19, acontece o Concurso Beleza Negra na Rua Manoel Carmo, nº 110, Bairro Conceição, mediante a entrega de 2 Kg de alimentos.
Não-perecíveis.
Para o dia 20, às 15 horas, está programada a Vigília em reverência a Zumbi dos Palmares, com ponto de encontro no Monumento de Zumbi dos Palmares, na Avenida Princesa Isabel, no Banco Raso.
Já no dia 26, entre 14 e 18 horas, será promovido um encontro de diálogos sobre políticas públicas para os povos de comunidades tradicionais de matriz africana  no Ponto de Cultura (ACAI)  Rua da Inglaterra, nº 497, Bairro São Judas Tadeu.
A data de 20 de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra e celebra a luta histórica de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, em Alagoas, considerado um dos maiores símbolos de luta e resistência. Com o projeto, a Prefeitura e as instituições participantes pretendem dar visibilidade às causas e ações da comunidade afrodescendente no município.
Além disso, realçar a importância de Zumbi dos Palmares para as lutas de combate ao racismo, à intolerância e discriminação do povo negro. A ação também tem como objetivo promover o intercâmbio de informações para agentes públicos e sociais com a finalidade de implantar políticas públicas de educação étnico-racial e contribuir para o primeiro Plano Municipal de Cultura de Itabuna.
O evento pretende ainda, incentivar a inserção dos agentes culturais no Cadastro de Culturas e Turismo de Itabuna (CADCULTI) e reunir educadores, estudantes, artistas, ativistas do movimento negro, etc.
Para a diretora de Planejamento da FICC, Bruna Setenta, o projeto é muito importante para a cidade. “Promover ações que corroborem com os anseios da comunidade de matriz africana em nossa região é requisito de atenção do setor da Cultura do município, a fim de contribuir com o processo de reconstrução e ressignificação de conceitos e contextos de valorização identitária do povo negro e de combater as práticas de racismo, intolerância e discriminação”, pontuou.

Ryane Leão, Bráulio Bessa, Allan Dias de Castro e Matheus Rocha falam de poesia na Bienal do Livro Bahia


“Os Poemas Salvam o Dia”. Esse é o título da mesa de debate em que estarão presentes Ryane Leão, Allan Dias, Bráulio Bessa e Matheus Rocha, no próximo dia 13 de novembro, na Arena Jovem, um dos espaços da Bienal do Livro Bahia, patrocinado pela Colgate. Eles debaterão sobre a importância da poesia e o uso das redes sociais para ganhar novos leitores e resgatar o interesse por esse gênero literário. Além disso, a conversa também girará em t

Ryane Leão, uma das convidadas da mesa, é poeta e best-seller de duas obras: “Tudo nela Brilha e Queima”, que foi o seu primeiro livro, lançado em 2017, e “Jamais Peço Desculpas por me Derramar”, de 2019. Também em 2019, ela fundou a Odara – English School for Black Girls, que é uma escola de inglês voltada para a população negra, e segue publicando os seus escritos na página “Onde Jazz Meu Coração”.

Além dela, o poeta, compositor e escritor Allan Dias de Castro (foto) também estará no painel. Seu primeiro livro foi escrito em 2014, com o título “O Zé-Ninguém”. Em 2019, publicou “A Voz ao Verbo”, que deu origem ao projeto homônimo de poesia falada pela internet, que gerou grande  identificação com o público e ultrapassou a marca de 100 milhões de visualizações nas redes sociais.

Já Bráulio Bessa (foto) que também é poeta, nasceu em Alto Santo, no Ceará, e ganhou fama nacional em 2015, quando iniciou sua participação no programa “Encontro com Fátima Bernardes”, da Rede Globo, para divulgar a cultura Nordestina, a poesia e o cordel. Ele é autor dos livros “Poesia com Rapadura” (2017), “Poesia que transforma” (2018), “Recomece” (2018) e “Um carinho na Alma” (2019).

À frente da mediação, está o escritor baiano Matheus Rocha. Ele é jornalista e sua experiência com textos de amor na internet começou em 2012, quando fundou o “Neologismo”, que inicialmente foi um Tumblr, depois virou fanpage do Facebook, blog e, hoje, passeia também pelo Instagram e pelo Twitter, reunindo mais de 1 milhão de seguidores. No seus contos, Matheus fala sobre amor, mas também sobre amizade, sonhos e vida.

Colégio Vitória cria comissão para promover educação antirracista


“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”. A sabedoria do provérbio africano revela como o senso de comunidade é importante para as relações humanas. Inspirado nessa tradição, o Colégio Vitória definiu, esta semana, em sua comunidade escolar, o marco de um processo fundamental para uma instituição humanista: criou uma comissão que vai promover estratégias e práticas para consolidação de uma educação antirracista.

“Nós compreendemos a escola como reflexo, espelho e continuidade da sociedade. Então, é lógico que esse seja um espaço de diversidade e, por isso, escolhemos começar o diálogo a partir da questões étnico-raciais pela representatividade, já que a Bahia é um estado de maioria de população negra, além dos indígenas que têm uma importância histórica na formação do povo brasileiro”, destaca a diretora Ana Melo, a respeito da iniciativa.

*Manual antirracista*

Na noite de terça-feira (20), uma reunião entre direção, professores, alunos e funcionários criou a comissão e iniciou a discussão para elaboração de um manual antirracista e adaptações no currículo para contemplar as exigências da Lei 10.639/03, que regulamenta o ensino antirracista e torna obrigatório o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira. A comissão é coordenada pela educadora Elisa Oliveira, responsável pela área de Filosofia no Colégio Vitória.

Com base em estratégias organizacionais, curriculares e pedagógicas, serão reguladas ações, práticas, escrita de documentos oficiais escolares e formação de educadores, pautadas em uma nova forma de educar que ensine o respeito ao outro, à diversidade, a prática da igualdade racial e a necessidade de combater o preconceito e a discriminação.

Uma das propostas é trabalhar a autoestima das crianças negras, do ponto de vista físico, emocional e intelectual. Também será criado um grupo para compartilhamento de material e haverá maior atenção aos casos relatados.
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