O jurista Manoel Carlos de Almeida Neto é o novo vice-presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da OAB (gestão 2022-2025). Natural de Ilhéus e com destacada atuação em Brasília e São Paulo, Manoel Carlos foi empossado nesta segunda-feira (14), pelo novo presidente nacional da OAB, Alberto Simonetti. A solenidade contou com a presença de personalidades importantes do cenário jurídico nacional, a exemplo dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia (presidente de honra da Comissão), Kassio Nunes Marques e Ricardo Lewandowski.
Também estiveram presentes ao concorrido evento a ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro; o ministro das Comunicações, Fabio Faria, o vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn; o diretor-tesoureiro da OAB Nacional, Leonardo Campos; o medalha Ruy Barbosa, Nabor Bulhões, e o presidente do FIDA, Felipe Sarmento.
“A comissão Nacional de Estudos Constitucionais tem a incumbência de balizar os caminhos da OAB na defesa da Constituição e, sobretudo, nos valores que a integram, especialmente, defendendo esses valores perante a Suprema Corte do país”, definiu o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, referindo-se ao papel da comissão. O ex-presidente da OAB Nacional Furtado Coelho foi empossado como presidente do colegiado.
Em sua fala, a ministra Cármen Lúcia destacou a importância da instalação da comissão, para além da Ordem. “É importante para a OAB, para o Brasil, mas para mim a importância é de caráter cívico-afetivo. O meu coração de democracia repousa exatamente na OAB, especialmente nessa comissão que hoje é instalada”, disse a ministra, que lembrou de sua participação no grupo, em 1993.
Lançamento
Durante a solenidade de posse do colegiado, Manoel Carlos Almeida Neto lançou o livro “O Colapso das Constituições do Brasil: uma reflexão pela democracia”, considerado pelo ex-presidente da República e membro da Academia Brasileira de Letras José Sarney, um “trabalho insubstituível na literatura de nosso Direito Constitucional”.
Na semana de lançamento nacional, o livro ocupou a 12ª posição no top 100 de vendas pelo site Amazon, no segmento “Especialidades profissional e técnico”, que fez esgotar a obra na editora Fórum. Manoel Carlos é professor, doutor e pós-doutor em Direito pela USP.
De acordo com a renomada jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, a obra lançada com enorme sucesso é resultado de uma pesquisa de pós-doutorado onde o autor explica a vida e morte de cada uma das Constituições brasileiras.
Posse na Academia de Letras
No dia 25 deste mês, Manoel Carlos assume a titularidade da Cadeira 39, da Academia de Letras de Ilhéus (ALI), antes ocupada pelo fundador da instituição, José Cândido de Carvalho Filho. A solenidade deve reunir personalidades da cultura e literatura baiana.
Ex-prefeito de Ilhéus por quatro mandatos e ex-deputado federal, o advogado e professor Jabes Ribeiro, considerado uma das mais expressivas lideranças políticas da região Sul da Bahia, completa 70 anos de vida nesta segunda-feira, 14 de março. Costumeiramente, Ribeiro comemora a data natalícia presente à sessão de abertura dos trabalhos da Academia de Letras de Ilhéus (ALI), que integra como um dos imortais. Mas, este ano, em razão das tratativas políticas no cenário da Bahia, que envolvem seu partido, o PP (Partido Progressista) – do qual é secretário-geral, o ex-prefeito não comparecerá à solenidade.
Nascido em Itabuna, filho do motorista José Ribeiro e dona Anita, Jabes é o mais velho de sete irmãos (Jadon, Joabs, José, John, Joás, Jefferson e Jeanne). Possui três filhos – Jabes Júnior, Bárbara e Caio. Há 35 anos é casado com Adryana Magalhães, companheira inseparável de sua história. A família do Senhor José Ribeiro, funcionário da Sulba, transferiu-se para Ilhéus, cidade onde Jabes iniciou a carreira política há 46 anos.
De perfil progressista, Jabes Ribeiro ingressou na política vocacionado pelos ideais democráticos e estimulado pela militância no movimento estudantil, ao exercer a presidência do Centro Acadêmico João Mangabeira da Faculdade de Direito de Ilhéus, em 1972. A estreia na disputa eleitoral aconteceu em 1976, quando foi candidato a vice-prefeito pelo MDB, ao lado do médico Jorge Viana.
O jovem professor, de fácil oratória, presente nos movimentos populares, começa a despontar como liderança política no município. Em seguida, exerce o cargo de secretário de Educação de Ilhéus, no biênio 1981-82, durante o primeiro mandato do então prefeito Antônio Olímpio Rhem da Silva, e obtém grande destaque político pelo desenvolvimento do programa de interiorização do ensino.
Ainda em 82, candidatou-se a prefeito de Ilhéus, ao lado do médico Álvaro Figueiredo, e sagrou-se vencedor nas urnas pela primeira vez, aos 29 anos, para exercer o mandato (1983-88) que o transformou em uma liderança política no Sul da Bahia. Como prefeito de Ilhéus, realizou a maior intervenção em melhorias urbanas da cidade nos últimos 50 anos, priorizou ações como o Projeto Viva o Morro, nas zonas periféricas e rural, e as políticas públicas nas áreas de educação e saúde.
Promoveu um programa de revitalização da cultura e da história da cidade, com a reconstrução e preservação de importantes equipamentos do patrimônio arquitetônico vinculado à obra literária do escritor Jorge Amado, como Teatro Municipal e a Casa de Cultura Jorge Amado.
Articulado com as bandeiras do municipalismo, Jabes ganhou projeção em toda a Bahia e foi um dos coordenadores da memorável campanha que elegeu Waldir Pires governador do estado, em 86, quebrando a hegemonia política do carlismo. Foi fundador da AMURC – Associação dos Municípios da Região Cacaueira, onde exerceu três mandatos, instituição que se mantém ativa no cenário político, atualmente presidida pelo prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral. Foi também membro do Conselho Deliberativo da CEPLAC – Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (1984/86) e diretor da Confederação Brasileira dos Municípios – CBM – (1986/88).
Ribeiro exerceu o cargo de secretário do Trabalho e Bem Estar Social da Bahia (1989-90), quando desenvolveu uma série de ações de valorização do trabalho e dos trabalhadores, através da mediação de conflitos e negociações salariais, combate ao desemprego, incentivo à profissionalização e capacitação de vários segmentos de trabalhadores. Através do Instituto Mauá, promoveu a produção e promoção do artesanato baiano.
Em 1990, foi eleito deputado federal pelo PSDB. Como parlamentar, dedicou o mandato à defesa do trabalho e dos trabalhadores, com especial atenção aos segmentos vinculados à cadeia produtiva do cacau. Foi vice-presidente da Comissão do Trabalho da Câmara, membro da Comissão de Agricultura e Política Rural (1991/92), integrante de diversas frentes parlamentares e obteve avaliação de “Deputado Nota Dez”, pelo DIAP (Departamento Intersindical de Avaliação Parlamentar).
Após o mandato de deputado federal, foi novamente eleito prefeito de Ilhéus em 1996 e reeleito em 2000, exercendo mais duas gestões à frente do município. Nesse período, desenvolveu programas importantes de modernização nas áreas urbanísticas, social, cultural e econômica, com diversificação das atividades produtivas, com destaque para o turismo cultural.
Como gestor municipal, foi quem mais investimentos realizou na educação e na cultura, com a recuperação de importantes legados do patrimônio histórico da cidade. Dentre essas realizações, a reconstrução do Espaço Bataclan, a restauração do prédio histórico General Osório e implantação da Biblioteca Pública Adonias Filho e do Arquivo Público Municipal. Decretou o tombamento do Bar Vesúvio, promoveu a sua restauração e o devolveu à iniciativa privada. Implantou o Quarteirão Jorge Amado, restaurou o Palácio Paranaguá, doou uma sede para a Academia de Letras de Ilhéus, criou a Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata) e conquistou, junto ao Governo do Estado, a construção do Centro de Convenções Luiz Eduardo Magalhães e do Mercado de Artesanato.
Mantendo-se fiel aos princípios municipalistas, foi vice-presidente da Associação Brasileira de Municípios Portuários (1998/2000). Em 2001, foi eleito membro da Academia de Letras de Ilhéus. Após o terceiro mandato como prefeito, atuou como assessor especial do Governo da Bahia.
Foi eleito novamente prefeito de Ilhéus em 2012, para o exercício do quarto mandato (2013-2016). Nesse período, enfrentou muitos desafios, como a implantação do Programa de Ajuste Fiscal e a realização de projetos estruturantes para a modernização do município, a exemplo da nova ponte entre o centro e o bairro Pontal, o programa de saneamento básico da zona sul, a construção do Hospital Regional Costa Cacau, e o maior projeto de habitação popular da cidade, com 4.400 novas unidades residenciais, em parceria com o Programa Minha Casa Minha Vida.
Aos 70 anos, Jabes Ribeiro vive intensamente a política no seu dia a dia, sempre antenado diante dos problemas de Ilhéus, da Bahia e do País. Além de prefeito que mais realizou obras para o desenvolvimento de Ilhéus, é uma das referências da Bahia na área da articulação política. Com ou sem mandato público, Jabes se notabiliza na cena política, contribuindo para a excelência do debate democrático e para a conquista de uma sociedade cada vez mais justa e igualitária.
A rica produção do artesanato e a música criada na Bahia são atrações da Feira Artesanato da Bahia, neste sábado (12/03) e domingo (13/03), das 15 às 21 horas, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM). Além dos estandes com uma diversidade de produtos decorativos e utilitários, o público também poderá conferir a moda e os acessórios feitos à mão durante o desfile, sábado, às 17 horas. A direção e styling é de Tininha Viana, em parceria com o Senac.
A música garante ainda mais a diversão no evento. No sábado, às 18 horas, a banda Geleia Solar, anfitriã da JAM no MAM, faz uma apresentação especial. Já no domingo, também às 18 horas, a atração são as Ganhadeiras de Itapuã com participação de Margareth Menezes. Durante a feira, o público poderá conferir a performance do ator Jackson Costa, que traz um repertório de poesias. A entrada é gratuita.
ESTILISTAS E ARTESÃS
A sustentabilidade, criatividade e a valorização da cultura pautam as produções artesanais de moda e acessórios. Na passarela da Feira Artesanato da Bahia, o público vai poder conhecer a história, criatividade e resistência, através de trabalhos feitos à mão de cada estilista e artesão.
Já conhecidos no cenário da moda baiana, o desfile vai reunir as marcas Sillas Filgueira, Nós Macramê (Cássio Caiazo e José Erick), MB Conceito e Balbina (Moabe Barros), Casa Linda (Kivia Souza), Jeferson Ribeiro Brand, Preta Brasil (Luana Bonfim), Abanto e Orí Lewa.
Roupas produzidas em tear manual, pintadas à mão, bordadas com a técnica do redendel e feitas em reaproveitamentos de tecidos comporão algumas das produções. Acessórios feitos em cerâmica, madeira de demolição, fibras naturais como piaçava e caruá, couro e cocos complementam os looks. As peças são produzidas pelas artesãs Celia Amorim, Clara Fernandez, Maria Zenaide Batista, Lara Mascarenhas, Maria dos Anjos, Geiza Santos, Lena Dantas, Itamani da Conceição, Nenete, Dona Jacira e Tarsis Rocha, além dos grupos Associação das Produtoras Artesãs de Vila Sauípe, Estiva e Canoas, Itamani da Conceição e Associação de Biojoias, Pesca e Agricultura de Ituberá – ABPAGI.
Durante a feira, o histórico Solar do Unhão vai receber produtos diversificados de artesãos e artesãs, que refletem a rica diversidade cultural do Recôncavo, Baixo Sul e Região Metropolitana de Salvador. Cerâmicas utilitárias e decorativas, rendas, bordados diversos, como richelieu e barafunda, trançados de fibras naturais, crochê e macramê são algumas das técnicas cujas produções poderão ser adquiridas direto de quem produz.
A realização da Feira Artesanato da Bahia é uma iniciativa da Coordenação de Fomento ao Artesanato da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), em parceria com a Associação Fábrica Cultural. O evento conta com o apoio do Museu de Arte Moderna da Bahia, Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – Ipac, Secretaria de Cultura e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac.
No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a empresária Elaine Carletto, diretora de Desenvolvimento do Grupo Brasileiro (GB), foi a convidada da Gabriela FM para abordar o tema “Empreendedorismo Feminino”, com o objetivo de incentivar outras mulheres a terem iniciativa para abrir seu próprio negócio. A entrevista, que faz parte de uma série promovida na Semana da Mulher, foi feita pela radialista Suzzy Luz.
Na oportunidade, Elaine Carletto lembrou a experiência como diretora da emissora, classificando-a como um dos grandes desafios de sua vida como mulher empreendedora. E defendeu o perfil guerreiro de todas as mulheres, que hoje conquistam um novo espaço na sociedade como resultado de uma história de lutas.
Dentre as dicas de empreendedorismo feminino apontadas por Elaine Carletto, foram destacadas como fundamentais a mulher ter firmeza sobre o que vai fazer, seja qual for a área de atuação, desde uma faxina e produção de outros serviços ou materiais; pensar na satisfação do cliente; conhecer a concorrência; pesquisar custos e montar a precificação dos produtos.
A empresária pontuou ainda a importância de planejar ações de marketing, que hoje são mais facilitadas pelas redes sociais, estabelecer metas, separar a vida pessoal da vida profissional, prever limites de ganhos e avaliar perspectivas de investimentos. Além disso, não descuidar da contabilidade e do planejamento.
Durante a entrevista, foram abordadas questões enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho, como as múltiplas funções assumidas junto à família. Mas, na opinião de Elaine Carletto, essa realidade tem formas de conciliação.
Ela também citou as habilidades das mulheres na condução dos negócios, como o comprometimento, a capacidade de liderança, disciplina, busca pelo conhecimento, foco, responsabilidade, criatividade, capacidade de comunicação e de negociação.
No cenário das dificuldades, a empresária citou o excesso de burocracia existente no País para o empreendedor abrir o próprio negócio, a alta carga tributária, aspectos de logística e a necessidade de melhor preparar a mão de obra disponível.
Grupo Brasileiro – A empresária Elaine Carletto atua como diretora corporativa de Desenvolvimento do Grupo Brasileiro, formado pelas empresas Rota Transportes, Expresso Brasileiro, Cidade Sol, Cidade Real, Viametro Transportes Urbanos e Pauma Administradora de Terminais, voltado para o ramo de transporte coletivo rodoviário, semiurbano e urbano de passageiros, fretamento para turismo, transporte de encomendas e administração de terminais rodoviários.
Dr. Luiz Felipe Carvalho fala sobre como o preparo físico e mental ao treinar pode evitar complicações.
O joelho, composto por três ossos (fêmur, tíbia e patela), tendões e ligamentos, é a maior articulação do corpo humano, e é uma das regiões mais lesionadas, especialmente como consequência de algum esporte. A área sofre com a compensação e a sustentação de peso e impactos, e, durante a prática esportiva, é utilizada de forma ainda mais intensa.
Por ser uma região sensível, ela está mais suscetível a lesões diretas e indiretas, seja como consequência do esporte ou durante a prática efetiva. Alguns esportes causam mais impacto do que outros, porém, existem aqueles nos quais as lesões no joelho são mais comuns de acontecerem, como o Atletismo, o Futebol, Lutas e Artes Marciais, Basquete e Tênis.
“As lesões acontecem quando, além do atleta não estar preparado fisicamente, ele entra em um patamar em que acha que está muito bem preparado mentalmente, e cai. E, muitas vezes, ele não procura ajuda no início”, explica o Dr. Luiz Felipe de Carvalho, ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa, em conversa sobre o tema.
De acordo com o médico, além da parte física, a lesão está diretamente ligada à parte mental, e isso vale até mesmo para os “atletas de finais de semana”, como o profissional mesmo coloca. Ele afirma que as lesões vêm exatamente no momento em que o indivíduo não tem uma percepção adequada do treino que está fazendo. Ou seja, o foco ao treinar é extremamente importante para evitar possíveis complicações.
“O atleta que está mentalmente preparado, ele tem um super foco, e é dali para frente que ele vai chegar onde ele quer. É muito importante focar mente e corpo conectado para evitar lesão”, finaliza o ortopedista.
Há três anos foi inaugurado em Vitória da Conquista o Centro de Especialidades Veterinárias (CEV). É um local de muito aconchego e muito amor aos animais, onde o cliente pode encontrar para seus pets serviços profissionais de diversas especialidades, entre elas: clínica médica geral, clínica de felinos, dermatologia, fisioterapia, acupuntura, ortopedia, neurologia e oftalmologia. Além disso, a clínica também dispõe de exames como Raio-x digital, ultrassonografia, exames laboratoriais, dentre outros.
O CEV é um local completo no qual o pet é tratado da melhor maneira possível, pois a Dra Hannah Thame e o Dr Alex Gonçalves, sócios-proprietários, prezam pela qualidade do serviço, desde o diagnóstico até o tratamento do animalzinho.
Segundo os diretores do Centro, eles “vem investindo cada dia mais para levar maior qualidade de vida aos pequenos. Nosso setor de reabilitação, por exemplo, conta com diversos recursos de ponta: laserterapia, eletroterapia, ultrassom terapêutico, magnetoterapia, eletroacupuntura, esteira seca e outros aparatos que contribuem para um tratamento eficaz”.
O setor de felinos e dermatologia conta com exames diferenciados para alcançar um diagnóstico preciso e dessa forma obter tratamentos eficazes.
A clínica fica localizada na Avenida Expedicionários, 668, bairro Recreio. Vale a pena conferir e levar seu filho de quatro patas para receber os cuidados de Tia Hannah e Tio Alex.
Poucos de nós paramos para pensar na importância de alguém traduzir o conteúdo de uma conversa para aqueles que não podem ouvi-la, não é? Aí está um papel da Língua Brasileira de Sinais (Libras), cujo ensino acaba de ganhar uma escola inédita em Itabuna – aliás, no sul da Bahia como um todo. Estamos falando da InLibras.
Fundada pela intérprete Roberta Brandão, a unidade funciona na Travessa Santo André, nº 96, no bairro Conceição (Em frente ao Hotel Beira Rio). A inauguração, na noite de segunda-feira (07), contou com um culto conduzido pelos pastores Geraldo Meireles e Lucília Lopes. Ambos levaram uma mensagem que exalta o valor da inclusão e, sobretudo, de garantir que todos tenham os direitos respeitados.
O pastor Geraldo evidenciou a relevância daquela escola pioneira na região e os frutos que certamente oferecerá à sociedade sul-baiana. Sobre a fundadora, ele contou ter testemunhado o início do projeto e antevê (recorrendo ao teclado nosso de cada dia), sobre o futuro da profissional: “Vai escrever em caps lock, negrito e sublinhado o que deixou da vida”.
“Um direito conquistado”
Roberta, formada em História, é especialista em Libras e Educação de Surdos, além de Gestão Cultural, e atua como tradutora intérprete de Libras na Câmara de Vereadores. Prestes a abrir o empreendimento, concedeu entrevista ao Diário Bahia, enfatizando o valor de oferecer um espaço para o aprendizado sobre a cultura surda e a Língua Brasileira de Sinais – uma exigência na comunicação contemporânea.
Ela revela que passou a estudar sobre Libras na adolescência e dali só foi se aperfeiçoando nesse instrumento crucial para a comunidade surda. Com um caminho de quase 16 anos na área, reconhece que a pandemia ampliou a necessidade de os serviços virtuais alcançarem todos os públicos.
“Nossa escola é um lugar de fortalecimento do movimento surdo. A Associação de Surdos de Itabuna, por exemplo, ainda não tinha um espaço físico e a partir de agora, haverá uma cooperação constante”, constata. Ela argumenta, também, sobre o fato de ser uma exigência legal a tradução das mensagens em Libras nos órgãos públicos.
E analisa: “Uma conquista buscada pelas pessoas surdas, que há muito já militam por esses direitos: à comunicação, à informação, ao ir e vir, a ter um atendimento médico acessível; ou ir à Delegacia da Mulher prestar uma queixa. Esses espaços não têm profissionais que garantam essa acessibilidade. Então, a demanda é imensa para uma quantidade restritíssima de profissionais qualificados”, prossegue.
Investimento
Questionada sobre tempo de formação e custos para futuros alunos da recém-inaugurada escola, a intérprete explica: o aprendizado da língua de sinais vai do básico (12 prestações de R$ 210,00), intermediário (12 de R$ 230,00) ao avançado (12 vezes R$ 250,00) – sendo que cada etapa dura, ao menos, um ano. Em todos os níveis, está prevista isenção na matrícula e 5 por cento de desconto.
Cabe lembrar, ainda, o quão oportuno é o aprendizado da língua de sinais por professores, estudantes ou demais profissionais que lidem com o público. “Ao matricular um aluno surdo, a escola precisa de profissionais que tenham domínio linguístico para lidar com aquele aluno. Não cabe mais dizer: eu não posso matricular você, a escola não está pronta. As instituições públicas e privadas, sejam escolas, bancos, precisam respeitar as diferenças e os direitos da comunidade surda”, alerta.
Devido ao tempo de pandemia, frisa, são respeitadas todas as medidas sanitárias em favor do distanciamento, limitação de alunos por turma, uso de máscara e álcool em gel. Contatos podem ser feitos pelo telefone/WhatsApp (73) 99180-4436; Instagram @inlibrasba ou e-mail [email protected]
Equipe envolvida
Segundo Roberta Brandão, a InLibras conta com profissionais bilíngues (professores surdos e ouvintes) que dominam a Libras. Assim, está aberta tanto para alunos surdos como não surdos. Mais que docentes, explica a fundadora, a escola prima pelo trabalho desse grupo em variadas áreas.
“Temos desde a base na reforma profissionais que são surdos. A gente está trabalhando com pedreiros surdos, com consultores surdos, pensando o espaço com a comunidade surda”, detalha.
Ela menciona as dificuldades enfrentadas pelas pessoas surdas para acesso a postos que reconheçam a capacidade cognitiva delas. “Por falta de conhecimento, por desrespeito à legislação, ainda não absorvem esses profissionais na sua competência intelectual e aí acaba absorvendo apenas na mão-de-obra como repositor de mercadoria, mesmo quando têm formação e habilidade para atuar em outras áreas”, constata.
“É como ter de três a cinco por cento de funcionários com deficiência, mas a empresa emprega aquela pessoa com deficiência que tem apenas um dedinho colado. Ou seja, contrata alguém com uma deficiência que exija o mínimo de adequação; quer aproveitar a mão-de-obra braçal de um surdo, para que ele não precise se comunicar”, critica.
Roberta pontua, então, que a escola contribuirá para mudar esse cenário. “Entramos no mercado com a responsabilidade de acolher esse profissional e também capacitá-lo”, planeja.
A secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza, Andrea Castro, homenageou as servidoras municipais nesta terça-feira, dia 8, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Ela visitou diversos órgãos da Prefeitura de Itabuna na manhã de hoje para congratular-se com mulheres a quem desejou sucesso na jornada enquanto funcionárias públicas e ao mesmo tempo, donas de casa, mães, companheiras, etc.
Ela participou de um café da manhã no imóvel localizado na Rua Francisco Silva Rocha, nº 100, que atualmente abriga as secretarias de Infraestrutura e Urbanismo, Relações Institucionais e Comunicação, Educação e a Agência de Regulação dos Serviços Públicos, quando fez um breve balanço de sua atuação à frente da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps).
Em seu discurso, a secretária Andrea Castro destacou as ações de revitalização do Centro de Referência de Atendimento à Mulher Isabela Seara, no apoio às vítimas de violência doméstica, inclusive com assistência jurídica. “Entre nossas realizações está a melhoria do CRAM, que antes existia de forma precária e agora está em um espaço maior, confortável e acolhedor”, disse.
Andrea Castro reforçou que o CRAM, que fica situado na Avenida Garcia, está ainda melhor com as aulas de manicure, artes marciais, artesanato, além de uma brinquedoteca para os filhos das vítimas da violência doméstica. A secretária ressaltou as conquistas alcançadas pelas mulheres ao longo dos anos. “São muitas vitórias, mesmo sabendo que ainda há muita desigualdade”, frisou. “Nossa luta é grande, reconheço, mas nós poderemos ser o que quisermos”, afirmou
Durante o café da manhã, o secretário de Relações Institucionais e Comunicação, José Alcântara Pellegrini, fez uma saudação às mulheres das secretarias municipais ao abrir as homenagens. Ele falou sobre a importância da mulher em todos os campos da sociedade. “Tenho orgulho em conviver com mulheres tão inteligentes, capazes e que fazem a diferença”, parabenizou o secretário.
As marcas do Grupo Boticário dão mais um passo em direção à ressignificação dos estereótipos na publicidade, propósito do movimento Diversa Beleza, lançado em janeiro de 2022. Agora, a fim de celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, O Boticário, Quem Disse, Berenice?, Eudora, Vult, O.U.i e Australian Gold lançam a terceira edição do banco Mulheres (In)Visíveis, em parceria com a 65|10, consultoria criativa especializada em mulheres. Como parte da campanha de Dia Internacional da Mulher das marcas, o banco vai resultar em 50 imagens que retratam a diversidade de tipos de peles em seus tons, texturas e características, considerando recortes de perfis vistos na população feminina brasileira. Além de serem contempladas nas campanhas digitais das marcas, as fotos serão de domínio público e estarão no site do Grupo Boticário, e disponíveis gratuitamente no Adobe Stock, uma das principais plataformas de armazenamento de imagens do mercado, a partir de 8 de março.
O lançamento da edição inédita do Mulheres (In)Visíveis pontua não apenas o compromisso do Grupo Boticário em comunicar uma beleza cada vez mais representativa, mas também a intenção de impactar a sociedade como um todo. Sendo um dos maiores conglomerados de beleza do mundo, a marca reforçou no começo de 2021 sua agenda ESG com o lançamento de 16 compromissos de futuro, sendo seis deles com o propósito de alavancar a diversidade, equidade e inclusão até 2030. A chegada do banco vem para complementar o compromisso #13 – Garantir que a comunicação das marcas represente a população brasileira, sem vieses e estereótipos de nenhum tipo até 2030.
“De uma relação muito íntima com a mulher brasileira, que é nossa consumidora há mais de quatro décadas, identificamos a necessidade de trazê-las como representantes da beleza que queremos comunicar com nossas marcas. Queremos, cada vez mais, representar uma beleza livre de estereótipos e idealizar o banco de imagens nos permite avançar nessa jornada.”, comenta Renata Gomide, Diretora de Marketing do Grupo Boticário.
Criado pela consultoria criativa 65|10, o projeto Mulheres (In)Visíveis tem como objetivo estampar em imagens publicitárias a mulher brasileira em seus diversos perfis, destacando suas singularidades. “Oferecer ao universo da comunicação ferramentas para um retrato mais amplo e fiel das mulheres brasileiras é o sonho por trás do Mulheres (In)Visíveis, o banco de imagens das mulheres que a publicidade não mostra. Chegar à terceira edição do projeto que nasceu em 2016, contando com o apoio e força do Grupo Boticário para retratar peles reais – com seus tons, características e histórias – é extremamente importante em um momento em que a brasileira está cada vez mais olhando para a relação com a sua pele e buscando ressignificar através dessa relação fatores como raça, idade e saúde. Acreditamos que esse banco de imagens vai apoiar não apenas as marcas envolvidas, mas muitas outras nessa jornada junto às consumidoras.”, explica Thais Fabris, fundadora do 65|10.
O casting foi selecionado com olhar atento ao fortalecimento de identidade e descentralização da beleza e descentralização do conhecimento para protagonizar uma edição inédita do banco de imagens Mulheres (In)Visíveis, que coloca a pele como protagonista dos cliques, em planos fechados, abertos, individuais e coletivos. As fotos retratam diferentes etnias, tons, texturas e características como melasma e vitiligo. Para clicar o projeto, o nome selecionado foi a promissora fotógrafa cearense Karla Brights, com amplo repertório em editoriais de moda e beleza. Já a produção é da Silva, produtora nascida e criada nas periferias do Rio de Janeiro, que tem como pilar criar narrativas visuais a partir de um olhar periférico.
As conquistas das mulheres no mundo do empreendedorismo foram celebradas durante o evento Sebrae Delas 2022, nesta segunda-feira (7). O encontro, transmitido pelo canal do Sebrae no Youtube marca o início das comemorações do Dia Internacional da Mulher e os resultados positivos do programa Sebrae Delas. Desde 2019, a iniciativa do Sebrae já beneficiou mais de 50 mil empreendedoras com mais de 37 mil soluções em 18 estados brasileiros, entre cursos, mentorias e workshops direcionados para o público feminino.
Durante o encontro, o Sebrae compartilhou histórias de superação de mulheres empreendedoras de várias partes do Brasil. A programação também contou com a presença de mulheres de destaque como a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho da Magazine Luiza e presidente do Grupo Mulheres do Brasil; a diretora executiva da Mauricio de Sousa Produções (MSP), Mônica Sousa; a atriz, empresária e empreendedora social, Suzana Pires, fundadora do Instituto Dona de Si, entre outras.
Na abertura, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, ressaltou o papel da mulher como mãe, dona de casa e empresária. “É inegável o quanto a mulher se sente feliz em todos os papeis que desempenha. Quando ela traz para os negócios a harmonia e o equilíbrio natural da mulher, a transformação é muito grande”, declarou.
Nova secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques compartilhou as dificuldades que enfrentou como mulher durante a carreira e reforçou o empenho do governo federal para melhorar o ambiente de negócios no país. “Não adianta dar assistência se não der o caminho. Entre as inúmeras iniciativas que estamos promovendo, essa pauta do empreendedorismo feminino vem para o centro da política pública. Essa é uma oportunidade única e a força desse movimento está aqui”, enfatizou.
Histórias de superação
A programação do evento se dividiu em dois painéis, com a participação de convidadas especiais. O primeiro bate-papo começou com uma homenagem à empresária sergipana Rafaela Viana, que participou do Sebrae Delas. Com uma trajetória vitoriosa como ex-servente, ela estudou engenheira civil e comanda a empresa Mulheres de Obra em Aracaju (SE).
Incomodada por ver poucas mulheres no canteiro de obras, Rafaela decidiu abrir uma empresa 100% feminina para atuar no ramo da construção civil, com serviços de manutenção predial em obras de grande e médio porte. “Já abri como microempresa porque meu propósito não era ter apenas uma funcionária, mas ter 30, 40, 50 mulheres. Ver meu empreendimento crescer é uma das maiores realizações da minha vida”, declarou.
Outra convidada do painel, a empresária Luiza Helena Trajano aproveitou o encontro para compartilhar sua história como empreendedora. Bem-humorada, Luiza ela deu dicas como não ter medo do erro, buscar apoio em redes de mulheres e levar a vida com mais leveza. “Empreender é difícil, mas se é a profissão que você escolheu, então se capacite, procure o Sebrae. O importante é fazer acontecer, se errar, redirecione a rota e, se acertar, multiplique. Quanto mais você compartilhar, mais feliz você será”, recomendou.
A diretora executiva da Mauricio de Sousa Produções (MSP), Mônica Sousa, parceira do Sebrae no projeto Donas da Rua do Empreendedorismo, também partilhou suas experiências – desde o primeiro trabalho, aos 18 anos como vendedora da lojinha da Turma da Mônica, até chegar ao cargo que ocupa hoje. “Acho muito importante não termos vergonha de sermos mulheres e de ouvir o nosso instinto feminino, que antigamente não era nem falado.”
O segundo painel do dia foi marcado pela presença da cofundadora do Grupo Sabin, Janete Vaz, que orientou como as mulheres podem ter sucesso como donas de negócios. “Primeiro, é ter foco naquilo que você sonha e saber identificar quais são suas prioridades no dia a dia. Também é preciso se comunicar muito bem e fazer o seu networking, sem ter vergonha de pedir ajuda”, aconselhou.
A presidente do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC) da CACB, Ana Cláudia Badra, uma das convidadas, aproveitou a ocasião para apresentar o trabalho desenvolvido no país. “A mulher fortalecida, qualificada e capacitada é capaz de chegar em qualquer lugar e sair de qualquer situação”, pontuou. Durante a pandemia, a CMEC criou um programa de crédito, com diversos parceiros, especialmente para mulheres.
Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2022
O evento contou também com o pré-lançamento do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, cuja última edição aconteceu em 2017. O objetivo da iniciativa é estimular o empreendedorismo feminino por meio do exemplo. Na edição de 2022, as participantes podem concorrer em três categorias: Microempreendedora Individual (MEI), Pequeno Negócio e Produtora Rural. A premiação terá etapas estaduais e regionais ao longo de 2022, com a fase nacional prevista para novembro, quando se comemora o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino.
O anúncio da retomada da premiação foi feito pelo diretor-técnico do Sebrae, Bruno Quick. De acordo com ele, inicia-se agora o início de um novo ciclo da pauta do empreendedorismo feminino no Sebrae. “As empresas, no passado, eram voltadas para coisas. Agora são voltadas para pessoas. Isso muda tudo. Com as mulheres no comando é diferente, pois têm mais sensibilidade e senso de continuidade da vida. Isso faz delas especiais em um mundo que está buscando sustentabilidade”, frisou.