Empresas como a cervejaria Ashby, que foi fundada em 1993, e lançou esse ano sua própria loja online, tiveram que se adaptar por conta da pandemia
O isolamento fez com que cada vez mais marcas aderissem ao comércio eletrônico. De acordo com os números divulgados pela ABComm (Associação do Setor de E-commerce), foram abertos aproximadamente 100 mil e-commerces durante o começo de março até o final de abril. Antes da chegada da pandemia, a média por mês de novos negócios virtuais ficava em torno de 10 mil novas lojas. Diversas empresas consagradas no mercado, até então, não tinham pontos de venda online, mesmo com bastante tempo de existência, como é o caso da cervejaria Ashby.
Fundada em 1993, na região de Amparo, interior de São Paulo, a marca é conhecida por ser a primeira micro cervejaria do país a explorar o mercado de cervejas especiais. “Nós sempre tivemos distribuidores em diversas regiões do país, porém, algumas áreas não eram atendidas, e como o comércio online se tornou algo imprescindível nesse momento, decidimos criar um e-commerce onde é possível encontrar nossas cervejas, kits e até acessórios”, explica Scott Ashby, fundador da marca.
A ideia de ter uma loja virtual da marca sempre existiu, mas a atual situação do comércio no país fez com que a Ashby acelerasse esse projeto. “A ideia é popularizar ainda mais o nome da cervejaria e possibilitar que os consumidores consigam comprar nossas cervejas com segurança e em qualquer lugar”, ressalta Scott.
Outro fator que contribui para que a loja online tenha bastante sucesso nesse período é o aumento da procura por bebidas alcoólicas durante o isolamento. De acordo com os números divulgados pela Compre&Confie, uma empresa de inteligência de mercado, especializada em e-commerce, a venda de bebidas alcoólicas saltou 93,9%, com 248,9 mil compras realizadas durante o período de 24 de fevereiro (chegada do Coronavírus ao Brasil) até 03 de maio, comparando com o mesmo período de 2019.
Devido à pandemia da covid-19, muitas pessoas estão compulsoriamente passando mais tempo em casa, evitando sair e frequentar lugares públicos. Academias e parques estão fechados em diversas cidades brasileiras e com isso é preciso encontrar meios de se manter ativo mesmo no confinamento.
A dança é uma atividade que ajuda a elevar a endorfina, manter o bem estar e aumentar a disposição física. O melhor é que você nem precisa sair de casa para praticá-la.
A coreógrafa Tatá Furtado, especialista no uso da dança para a perda de peso e qualidade de vida, aponta que é possível mesmo em casas pequenas, com pouco espaço para se exercitar, usar a dança como aliada para melhorar o condicionamento físico e eliminar os quilinhos extras: “felizmente hoje temos na internet muito material para ajudar as pessoas a terem orientação no que diz respeito aos exercícios físicos e a dança. É possível fazer bom proveito do espaço da sua casa, mesmo que seja pequeno, reproduzindo os passos em uma pequena área delimitada, seja da sua sala ou quarto, seguindo as instruções do video pelo computador ou celular.”
Tatá, que também tem dado aulas ao vivo pelo Instagram durante a pandemia, afirma que é possível contornar o problema da falta de espaço com criatividade: “com jeitinho, aquele canto da sua sala ou quarto vira um mini estúdio de dança. Aprenda os movimentos, entre em sintonia com o seu corpo, aprendendo a sincronizar os seus passos com a sua mente. A ideia não é apresentar coreografias complexas mas aprender com os movimentos do próprio corpo, de forma acessível para todos.”
Dicas para emagrecer em casa com a dança
A coreógrafa diz que através de dicas simples é possível perder peso em casa durante a quarentena, ganhar melhor controle dos movimentos, mais coordenação, elasticidade, equilíbrio e melhora das funções psicomotoras. Confira:
1- Crie uma rotina de pelos menos 2 a 3 vezes na semana a aula de dança.
2- Tenha horário e dias da semana certos para criar hábito e não deixar de fazer.
3- Não desanimar no começo, porque muitas pessoas às vezes têm dificuldade de acompanhar. Persista, vai valer a pena. A evolução virá a cada aula.
4- Torne a atividade prazerosa para você e não apenas com foco em queimar as calorias.
“Um poema pra cada dor” é o livro que será lançado na Dinamarca, neste final de semana, pela comunicóloga Amanda Maron. Ilheense de nascimento, formada em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e com MBA em Marketing Digital, Amanda mora há quatro anos na Dinamarca, onde faz mestrado em Cognição e Comunicação, na Universidade de Copenhague.
A publicação é independente e pode ser adquirida pelo valor promocional de R$ 47,90 (frete incluído) até domingo, através de pedidos pelo email [email protected]. Em uma live que acontecerá no domingo (21), às 14 horas (horário de Brasília), a autora falará sobre a obra, com apresentação de poemas, todos musicados pela artista baiana Lígia Callaz.
A transmissão ocorrerá pelo instagram da autora. O prefácio do livro é assinado pelo professor Luiz Felipe Souza Coelho, Doutor em Física, professor do IF-URFJ, poeta e historiador. O professor escreve: “O fato é que açúcar dos sonhos corre nas veias da poeta, a menina que cria universos onde o infinito brilha no olhar. (Brilhará também no olhar do outro, do amor que talvez tenha sido em parte criado por ela mesma? Será relevante para um Deus saber se as criaturas do Mundo que criou o amam? Quem sabe?)”.
“Escrevi meu primeiro poema aos 13 anos. Nessa fase difícil, em que eu descobria o amor e suas dores, minha poesia era a minha forma de me curar. Esse livro é uma coletânea de dores e amores e amantes. E com minhas rimas eu divido com o público um pouco de mim”, destaca a autora.
“Desde pequena, desde aqueles dias em que eu passava por fachadas dentro do carro e tentava ler todas elas em voz alta enquanto descobria o sentido das sílabas, desde os dias em que, nervosa para entender, tentava ler os artigos do meu pai no jornal, eu sonhava em palavras”, completa.
Paralelamente ao lançamento da obra, a comunicóloga também está apresentando o site da sua nova empresa de escrita criativa (www.amandamaron.com) na Dinamarca, com tradução em português e inglês. “Escrever é a minha paixão e eu faço disso o meu trabalho e o meu hobby. Criar essa empresa é a realização de finalmente trabalhar com aquilo que eu amo e não sentir que estou trabalhando”, define o novo projeto.
Com mais de cinco anos de experiência em escrita criativa, edição de livros, direito autoral, e mídias sociais, Amanda também é autora e vende títulos neste site. Em ‘Serviços’, você vai encontrar uma seleção de serviços de comunicação, revisão de textos, edição e criação de texto, assim como voiceover, narração, storytelling e outros
Eu não sei você, meu amado leitor, mas eu tenho dois grandes aprendizados a desenvolver nesta jornada: errar e ter calma.
Entender que o erro não é só necessário, mas inevitável. Entender que errar significa estar vivendo, estar se jogando na vida, estar presente na experiência. Entender que errar é o que precede o acerto, é o que calibra o passo, é o que ajeita as velas do barco, é o que possibilita testar e ver como é que vai ser, sabe?
E aí, de mão dada com o eterno aprender a importância do erro, entra o ter calma. Tudo é processo. Tudo precisa de tempo para germinar, para crescer, para clarear.
Recentemente, eu passei por um turbilhão de emoções – quem não? – que me tomou por inteiro. Sombras e carências e inseguranças e dúvidas e gritos da minha criança interior ao mesmo tempo ecoando dentro da minha cabeça. E eu queria resolver tudo de uma vez, acabar logo com aquilo, deixar de sentir o que estava sentindo, arrancar com a mão aquele desconforto.
Claro que isso não é possível, meu amado! Precisei parar. Pausar. Respirar. Respeitar o processo.
A teoria de precisar sair do mental e partir para o sentir veio na prática. Sentir significa ficar com o incômodo, não tentar fugir dele. Sentir significa dar espaço para que o desconforto venha; é acolher sem criar resistência. Ter calma para abrir espaço. Ter calma e autocompaixão conosco. Ficar com a gente apesar de qualquer coisa. Ficar com a gente no desconforto e não mais querer arrancar do peito e do corpo o que está vindo à tona. E tudo isso é feito com calma. Um dia de cada vez.
Sempre há espaço para crescer. Existe uma lacuna entre o estado que a gente se encontra agora – lidando com a realidade verdadeira dos fatos e sem fantasiar – e onde queremos chegar. E é nesse espaço que a vida acontece. É nesse processo que a gente se desenvolve e constrói uma nova perspectiva.
Não podemos ser tão carrascos e duros com a gente, somos humanos. E ter dimensão dessa informação é maravilhoso! A imperfeição é normal e este espaço entre onde estamos agora e onde queremos chegar é justamente a oportunidade de aprendizado. No agora. Não só mirando no lugar a se chegar, mas caminhando. Indo.
Cair e levantar é o que nos possibilita expandir neste processo. E cair e levantar lembrando da importância do erro, do novo cair e levantar, porque nós cairemos e levantaremos inúmeras vezes ao longo desta vida. Abrir espaço para o sentir e deixar doer, latejar, chorar, apertar não significa que nunca mais sentiremos desconforto. Muito pelo contrário! O desconforto e falta existirão sempre. O que pode mudar é que a gente não mais se abandona, não mais tenta fugir, não mais mente para si mesmo, não mais se negligencia e passa por cima do que é. Pode parecer que passar por cima resolva, mas lamento informar, meu amado leitor, lá na frente a gente não aguenta mais carregar todos esses pesos e a bomba explode. Em proporções inimagináveis.
Presença e aceitação não é fácil, convenhamos. Vamos jogar limpo, sempre. Se fazer companhia enquanto o incômodo está rebuliçando por dentro é altamente desafiador. Mas só assim, um dia após o outro, permitindo que o tempo da chuva venha, o céu abre de novo trazendo mais clareza.
Sem pressa.
* Psicanalista em formação; MBA Executivo em Negócios; Pós-Graduada em Administração Mercadológica; Consultora de Projetos da AM3–Consultoria e
Sempre atenta as novidades da estética, Dra. Júlis Almeida (foto) se dedicou desde jovem na busca por conhecimento científico. A paixão pelo setor da beleza a levou cursar duas faculdades: Biomedicina e Odontologia. “Terminei as graduações e entrei na especialização de Biomedicina Estética, em paralelo fazia vários minicursos de harmonização orofacial, uma nova área de atuação que na época ganhava ampla divulgação no setor”.
A carreira como especialista no assunto surgiu quando Júlis resolveu criar sua própria academia de curso, a American Academy of Aesthetic Health. “Pelo crescente interesse em harmonização orofacial, percebi que a parte acadêmica traria melhores resultados para alcançar meus objetivos. Então, comecei a me dedicar a dar cursos, palestras, aulas em pós-graduação e realizar cursos fora do Brasil”.
Entre os sucessos de sua carreira e academia está o curso que promove anualmente no The Joseph B. Martin Conference at Harvard Medical School, em Boston. “Trata-se de um evento multiprofissional, científico e totalmente voltado para assuntos atuais da estética e harmonização facial”.
Em São Paulo, Dra. Júlis Almeida é a responsável por apresentar, junto com sua academia de cursos, o IFAA Brazil, o maior e principal evento de estética orofacial. “O evento é baseado na união do multiprofissionalismo para um aprimoramento de conhecimento prático e científico”.
O intuito do congresso é fazer o participante encontrar, em um único lugar, informações de qualidade e acesso aos melhores produtos do mercado. Para isso, a especialista em harmonização orofacial, convida os melhores palestrantes internacionais, oferece salas de minicursos práticos e espaço para expositores. Além disso, os congressistas e pesquisadores podem apresentar seus trabalhos e novidades ao público.
Com a American Academy of Aesthetic Health e sua trajetória, Júlis Almeida incentiva profissionais da estética. “Invista em especialização na área. Mas acima de tudo entenda que a busca por conhecimentos, cursos e estudos devem ser diários, para acompanhar as novidades do mercado”. E completa: “Espero encontrar colegas do setor de estética no IFAA Brazil 2020, durante os dias 28, 29 e 30 de novembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital paulista.”
Mais informações sobre IFAA Brazil 2020 podem ser obtidas pelo site https://ifaabrazil.com.br/ ou atráves do WhatsApp (11) 99239-9105.
Como toda pessoa, uma empresa nasce, cresce e morre, não é mesmo? São, portanto, ciclos de uma vida geralmente cheia de erros e acertos; de sonhos e realidade. Assim aconteceu com o luxuoso La Luna, salão de beleza que, com eficiência, cumpriu sua missão em Itabuna.
Com um trabalho de excelência, o La Luna passou, como pessoa jurídica, por essas três fases de sua existência. Nasceu há 12 anos no Jardim Vitória, onde cresceu e lá mesmo encerrou suas atividades. Infelizmente de forma precoce, ainda a caminho da adolescência.
Foi-se o La Luna, mas ficaram destacados talentos profissionais que por lá passaram. Um deles é o cabeleireiro Henrique Sampaio, que tem um currículo rico de certificados, fruto de aperfeiçoamentos no Brasil e também distante daqui, em outros países como Itália e Espanha.
DEDICAÇÃO
No La Luna, Henrique mostrou versatilidade não só como cabeleireiro, mas também como maquiador. E ainda lhe sobrava tempo para administrar o salão. Assim, o La Luna se desenvolveu até o dia do adeus, depois de bons momentos de glamour e sucesso entre seus clientes.
Alguém há de perguntar: por que o La Luna fechou? Em contato com a Bellas, Henrique disse que o espanhol Francesco Javier Miranda Ruiz, investidor do projeto, assim o quis. Vale lembrar que Javier, nos primeiros anos do salão, convivia com uma irmã do cabeleireiro.
“Tenho muito a agradecer a Javier, por ele ter ajudado muito a minha família”, reconheceu Henrique. Como boa lembrança, o profissional cita o momento em que o projeto La Luna começou a ser construído. Foi num encontro entre ele, a irmã Patrícia e Javier.
O local dessa reunião de negócios, um casario do século XVlll — informa Henrique — nunca sairá de seu pensamento, tal a importância histórica dali. O espaço, no Norte da Espanha, é frequentado pela alta burguesia europeia. “E eu estava lá, morram de inveja!”, exclamou Henrique, entre risadas.
NOVO TEMPO
Nada melhor do que buscar novos caminhos, novas alternativas. E assim segue a vida de Henrique Sampaio, desta vez num salão outrora seu concorrente: De Luí, que nasceu da ideia do casal de empresários Luiz Amaral e Ramilli Kruschewsky.
Em se tratando de qualidade, não é demais dizer que Henrique, em novo voo, aterrissou com o seu talento no lugar certo. “Meu trabalho é vip”, declarou ele ao justificar seu reforço na equipe de profissionais do De Luí.
O cabeleireiro fez questão de destacar que o vip por ele citado é apenas para lembrar sua rotina de formação continuada, que o deixa em condições de “atender a qualquer pessoa”.
Ainda na entrevista a Bellas, Henrique Sampaio não agradeceu apenas a seu ex-cunhado Javier. Nos apresentou uma relação enorme de gente, e pediu que ela fosse publicada. Mas, como a lista era realmente grande, ele entendeu o nosso elegante e educado não.
Henrique fora do La Luna, mas dentro do De Luí. Mudanças assim dão um tempero especial à caminhada de qualquer profissional. Ainda mais em se tratando de Henrique, que, como ele mesmo diz, está sempre disposto a trabalhar e, mais do que isso, agradecer.
Teve choro, além de muitas risadas e revelações. Enfim, teve de tudo! Não poderia ter sido mais divertida a live em que Elisandra Curvelo, da Cia de Eventos, caiu na sabatina em uma roda de conversa com amigas. Uma delas, Flávia Ramos, empresária de Salvador, que a convidou para o encontro. Rolaram coisas do “arco da velha”, e nada ficou sem resposta.
Com seu jeito descontraído, Elisandra foi saudosista ao lembrar da habilidade que tem com cavalos. E confessou que chegou até a ganhar dinheiro como amazona. Entre uma risada e outra, a empresária narrou a experiência de puxar rabo de boi e disputar provas em rodeios.
Foi assim, disputando prêmios de vaquejada em vaquejada, que ela conseguiu os primeiros recursos para tocar a vida. E tudo começou muito cedo. Com 15 anos, emancipada pelos pais e com o dinheiro que juntou das vaquejadas, Elisandra deixou Jacareci (distrito de Camacan) e foi morar em Itabuna.
Deixou para trás, no lugar onde nasceu, uma vida de muita diversão, marcada pela aventura de cavalgar em busca de um sonho: trabalhar, ser reconhecida, ser feliz. Em Itabuna, Elisandra conseguiu tudo isso, a começar pelo trabalho.
Apesar da pouca idade, ela estreou no comércio, o que lhe permitiu a entrar no mundo da moda. Uma loja de roupas que montou na Paulino Vieira serviu também para aproximar a jovem empresária dos concursos de modelo, que lhe renderam bons resultados.
CONQUISTAS
As passarelas deram a Elisandra títulos de Miss Itabuna, Rainha da Primavera e Garota Coca-Cola, dentre outros. Este último concurso, organizado pelo saudoso colunista Charles Henri, foi o que mais fortaleceu sua carreira de modelo. E a menina de Jacareci (quem diria!) foi parar no Rio de Janeiro.
Lá, inebriada pelo frisson da moda, ela trabalhou durante dois anos em uma agência. De volta, trouxe na mala experiência de vida e o desejo de empreender. Primeiro, recém-formada em Educação Física, ela montou uma academia de ginástica, a Exit.
Depois, foi a vez da Cia de Eventos, empresa que até hoje alimenta em Elisandra essa entusiasta relação com o mundo das passarelas e da moda. É na Cia de Eventos, revela a empresária, que ela não somente forma novas modelos, novos modelo, mas também constrói boas amizades.
Na live, por exemplo, foi notada a participação de Aline Rosa. Isso mesmo! Aline, ex-vocalista da banda Cheiro. Para quem ainda não sabe, a artista, hoje em carreira solo, trabalhou com Elisandra na Cia de Eventos. Da mesma forma que Samara Batista e Dani Brugni, hoje igualmente profissionais de sucesso.
O bate-papo, iniciado perto da meia-noite de segunda-feira, 8, foi até o comecinho da madrugada. “Todo mundo ainda queria mais”, disse Elisandra ao mostrar sua satisfação em expor passagens significativas de sua vida. A live, portanto, lhe deu esta oportunidade.
Disse Elisandra que a live foi também o momento certo para fazer um agradecimento a Flávia Ramos. “Ela me deu um ombro amigo pra chorar quando perdi o meu marido”, lembrou a dona da Cia de Eventos, viúva há três anos.
Com o marido doente, Elisandra disse que passou um ano direto em Salvador. E foi lá que Flávia lhe deu assistência “no momento mais triste de minha vida’. A emoção, portanto, marcou o encerramento do encontro virtual, tão em moda nesses tempos de pandemia.
Para manter uma programação cultural para o seu público durante o período de isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, o Teatro Popular de Ilhéus criou o projeto TPIFLIX, com conteúdo semanal em seu canal no YouTube, convidando a todos a assistirem teatro sem sair de casa.
A página, que já possuía alguns vídeos de espetáculos na íntegra, documentários, trailers, entrevistas e cobertura de eventos, agora está disponibilizando materiais inéditos, produzidos pelo grupo de forma remota. E a programação do mês de junho possui 4 quadros periódicos que poderão ser conferidos pelo público através do link youtube.com/teatropopulardeilheus.
Nas três primeiras quintas-feiras do mês, ontem (04), 11 e 18, vai ao ar a peça “Romeu e Julieta”, uma versão interpretada por Vânia Nogueira e Gilberto Morais. Com três episódios, a obra conta a história de Romeu Montéquio, dedicado agrônomo por formação, e Julieta Capuleto, sábia astrônoma de profissão. Juntos, eles enfrentam a ira das desavenças de seus pais coronéis, inimigos jurados. A peça romântica, de classificação livre, é uma homenagem ao mês dos namorados.
Já às sextas-feiras continua acontecendo o quadro infantil “Recontando Histórias Populares”, que vem sendo postado desde o mês de abril. Interpretadas por Tânia Barbosa e com trilha sonora de Pablo Lisboa, as fábulas ganham versões com recursos especiais de filtros do instagram para dar vida aos personagens. Os vídeos têm classificação livre e traz importantes lições de moral.
Vídeo, leitura e música
Quinzenalmente, até 20 de junho, o TPIFLIX posta vídeos e/ou músicas gravadas em 2013 durante o projeto “Sábado Sim” com bandas e artistas da nossa região. O projeto, que acontecia na Casa dos Artistas, antiga sede do Teatro Popular de Ilhéus, teve o intuito de valorizar e movimentar o cenário do rock ilheense e itabunense, e foi registrado pelo Núcleo de Audiovisual do TPI.
Por fim, aos domingos, Romualdo Lisboa continua montando o quadro “Letras de Nhoesembé: leituras de autores vivos de Ilhéus”. Com curadoria de Fabrício Brandão, editor da revista literária “Diversos Afins”, trata-se de uma tentativa de dar voz a uma geração de contistas, poetas e poetisas, romancistas, dramaturgos, escritores de diversos gêneros, que estão vivos, atuantes, escrevendo hoje, nesse contexto terrível de pandemia. Ilhéus possui uma cena muito produtiva no campo das letras.
A Academia de Letras de Ilhéus é um espaço de grandes escritores do passado, mas essencialmente de escritores do presente. Uma geração de literatos que para além de dialogar com os legados de Adonias Filho, Jorge Amado, Telmo Padilha, Hélio Pólvora, dentre tantos, constroem um novo caminho, um novo universo da literatura Grapiúna.
Venda antecipada
Além de seu conteúdo online, como forma de tentar custear a continuidade de sua manutenção e, especialmente, continuar pagando os salários sua equipe, o Teatro Popular de Ilhéus faz campanha para arrecadar recursos com venda antecipada de ingressos.
Está à venda um passaporte que dá direito a oito espetáculos que ocorrerão na Tenda quando as atividades forem restabelecidas. O valor do passaporte é de 80 reais, e é válido por um ano a partir da reabertura da programação para quaisquer eventos que venham a acontecer na Tenda durante esse prazo.
Para adquirir o passaporte, basta fazer um depósito identificado na conta do TPI e enviar o comprovante para o e-mail [email protected] ou para o whatsapp da instituição, no número (73) 98822-0057. O depósito deverá ser feito no Banco do Brasil, agência 3192-5, conta corrente 15598-5.
Para transferência entre bancos, a identificação é Teatro Popular de Ilhéus, CNPJ 05.348.041/0001-97. Ao enviar o comprovante, o comprador receberá um cartão digital com um QR Code que identifica a compra e garante a retirada dos ingressos quando as atividades da Tenda retornarem. Quem desejar comprar o passaporte para ajudar o grupo, mas não puder ir aos eventos, poderá optar por ter seus ingressos destinados a estudantes de escolas públicas.
Histórico de prêmios
Fundado em 1995 por Équio Reis (in memoriam), o grupo já produziu dezenas de espetáculos, tendo circulado em diversas cidades do Brasil, chegando também a se apresentar na Europa.
Em 2020 completa 25 anos de existência, cujas comemorações contarão com a publicação do livro “A vida é uma rima”, um ensaio biográfico do Teatro Popular de Ilhéus que está sendo escrito pelo crítico teatral e jornalista Valmir Santos. Além disso, antes da quarentena o grupo vinha se preparando para estrear o espetáculo “Sonho de uma noite de verão: ópera brega rock para acordar do pesadelo”, cuja estreia ainda não tem data.
O Teatro Popular de Ilhéus está localizado na avenida Soares Lopes, em Ilhéus, e é uma instituição cultural independente, atualmente mantida pelo programa de Ações Continuadas de Instituições Culturais – uma iniciativa da Secretaria de Cultura da Bahia com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, mecanismo que custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada.
Com diploma da Orange Coast College, na Califórnia, ou diante da Calçada da Fama, em Hollywood, o itabunense Giovanni Costa Massa exibe duas missões: contar histórias por meio da “telona” e a defesa da natureza do sul baiano. O profissional, de 26 anos, contou ao Diário Bahia sobre caminhos que pretende abraçar.
Giovanni é originalmente bacharel em Cinema e Audiovisual, pela Universidade Federal de Pelotas-RS; atualmente trabalha como editor de vídeos e colorista, nos Estados Unidos. Em 2019, ele fez um estágio em Hollywood num lote de gravações para canais de TV como a CW (que faz a série “Flash”) e onde foi gravado o filme que concorreu ao Oscar “A Rede Social”, e a série de TV “True Blood”. “Estar lá naquele espaço por alguns meses foi uma experiência incrível!”, descreve, emocionado.
Dirigir para contribuir
O rapaz conta que já atuou em muitas áreas do mercado, desde a produção de vídeo e áudio à edição. Mesmo reconhecendo que já pensou em atuar e admitir que “leva jeito”, confessa que estar nos bastidores lhe desperta mais encanto. “Acredito que meu lugar e a minha paixão está mesmo atrás das telas, contando as histórias que precisam ser contadas, escrevendo e dirigindo para o cinema”, revela.
Além disso, conta o porquê da preferência dele no universo tão vasto do audiovisual. “Eu amo a narrativa visual e especialmente de que formas criativas podemos trabalhar com ela; espero ainda inspirar muitas pessoas com as histórias que tenho pra contar. Pois acredito que do mesmo jeito que diz o ditado ‘a arte imita a vida’, a arte das músicas, pinturas e filmes que assistimos também nos inspira a viver melhor e mais felizes”, filosofa.
Da imensidão que vem conhecendo – desde a teoria até a prática –, Giovanni acredita estar na direção e na narrativa visual o caminho para melhor contribuir com a sociedade. “Elaborando storyboards e criando uma densa simbologia visual para os filmes”, planeja, confessando ainda ter a natureza como uma segunda paixão. “As praias e Mata Atlântica da minha amada Bahia… Meu objetivo de vida seria poder proteger essas regiões ameaçadas do mundo e conscientizar as pessoas a amar e proteger a natureza da mesma forma”, completa.
Ao cinema brasileiro
Também perguntamos a Giovanni Massa que olhar ele tem sobre o cinema brasileiro, após a experiência em Hollywood, berço dessa arte no mundo. E ele chamou a atenção para o nível do que é produzido por aqui, inclusive frente às limitações financeiras enfrentadas.“
“Eu acho que o cinema brasileiro tem uma qualidade artística e narrativa incrível, mesmo levando em conta a quantidade de produções americanas, que é tão maior. Ainda assim, conseguimos lançar filmes como Bacurau (2019) e Democracia em Vertigem (2019), que ganham reconhecimento mundial em Cannes [festival de cinema na França] e no Oscar. Se você pôr em perspectiva a quantidade de filmes produzidos no resto do mundo, essas são façanhas realmente fantásticas para uma indústria tão pequena quanto a brasileira”, avalia.
Ele pondera, também, que infelizmente a falta de apoio à indústria nacional nos últimos anos vai afetar muito a produção de cultura. “Mas esse é um país incrível com um povo extremamente criativo, portanto, em breve o Brasil se recuperará, tenho a certeza!”, afirma, esperançoso.
Deixa, ao final, uma mensagem que bem pode servir de inspiração à geração dele – e às demais também, é claro. “A educação foi essencial para mim; então, torço por um Brasil com escola acessível a todos e para um futuro novamente alinhado ao desenvolvimento sustentável e consciente!”.
O projeto Armário Coletivo de Ilhéus completou sete meses com milhares de objetos compartilhados, entre livros, roupas, sapatos e até mudas de plantas. A ideia de dois moradores do bairro Pontal, com apoio institucional do Grupo de Amigos da Praia, partiu do conceito de Economia Circular e Compartilhada.
Diante da situação de incertezas em relação ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em que diversos alunos não tem acesso à internet de alta velocidade, bibliotecas e colégios ainda fechados, sentiu-se a necessidade de instigar ainda mais a troca de livros e módulos escolares.
“Quantos estudantes terminaram o ensino médio em dezembro de 2019 e têm esse material bom e atualizado em casa? Revistas, livros literários também são bem vindos, estudantes de escolas públicas e particulares, que estudam com bolsas, ou que os pais perderam o emprego, estão em vulnerabilidade, e o compartilhamento pode ser este pontapé para mudarmos isso. Conhecimento precisa ser compartilhado de várias formas. Mas compartilhar é uma via de mão dupla, da mesma forma que você pode deixar o que quiser, pode pegar o que precisa, caso encontre”, convida a equipe responsável pelo projeto.
Lógica do compartilhar
A advogada Jurema Cintra, co-fundadora da ação, argumenta: “Compartilhamos carros particulares através de aplicativos famosos, compartilhamos imóveis e aluguéis por temporada também, o UBER e AirBNB são a grande prova de que a Economia Compartilhada é o presente e o futuro; precisamos desfrutar deste poder econômico, desta abundância”.
Ela explica que o Armário se baseia em três princípios:
– deixe o que gostaria de receber;
– cuide do armário como se fosse seu;
– compartilhe o que quiser.
Ao seu dispor
Assim, através do compartilhamento de itens de segunda mão em perfeito estado para serem reutilizados, da auto-gestão e auto-responsabilidade, o armário fica numa calçada, ao ar livre por 24 horas, todos os dias. Basta procurar a Travessa do Bonfim, bairro Pontal, bem próxima a outra entrada do Colégio Militar.
“Neste momento de Pandemia e incertezas, o Armário continua sendo frequentado, muitas pessoas estão por mais tempo em casa, e percebendo o tanto de objetos que possuem e não usam. O Armário Coletivo visa gerar esta indagação: o USO não seria mais importante que a POSSE? Pra quê ter uma furadeira super cara quando precisamos apenas do furo na parede???”, acrescenta Jurema Cintra.
Outras informações podem ser obtidas no Instagram @armario_de_ilheus, pelos telefones (73) 99112-8849 ou e-mail [email protected]