Colégio Vitória: Semear Leitores e Leituras é objetivo de projeto que distribuirá livros em Ilhéus


A metáfora do cultivo e da colheita é perfeita para a ação do projeto Semeando Leitores e Leituras, que chega à sua terceira edição, no Colégio Vitória, em Ilhéus. Lançada a semente da instrução, através do incentivo à leitura de obras literárias, a equipe organizadora espera contribuir para a formação de novos leitores, prazerosos e críticos, e também desenvolver a empatia e a solidariedade nos estudantes que participam da ação.

Para alcançar o objetivo, alunos e professores sairão às ruas de Ilhéus, durante o ano, doando livros aos potenciais leitores nas praças, hospitais e centro comercial, seguindo a programação do projeto, até a primavera literária em setembro. No final deste mês de março, a distribuição será iniciada no bairro da Conquista, comunidade onde fica sediado o Colégio Vitória.

“A literatura é alimento para alma, a gente precisa ler porque nos ajuda a ser mais humanos, a conhecer a nós mesmos e ao outro. Nosso objetivo é levar livro onde estiverem potenciais leitores, de qualquer faixa etária”, explica a coordenadora, Ângela Damasceno.

Ilhéus sem biblioteca

A dificuldade de acesso à obra literária em nosso país é a justificativa do projeto. Como explicam os organizadores, os livros estão cada vez mais caros, faltam bibliotecas nas escolas, e, no caso específico de Ilhéus, falta uma biblioteca pública municipal, o que agrava essa situação. Nesse sentido, a comunidade escolar do Vitória está buscando caminhos para amenizar o problema.

“Essa é uma retribuição da escola à sociedade, porque Ilhéus está sem biblioteca pública. Não estamos aqui para criticar gestores municipais, mas para ajudar. Nós, professores de literatura, educadores, colégios, sociedade em geral, empresas, a gente pode tentar ajudar aquele leitor que quer um livro, mas não pode comprá-lo”, completa a professora Ângela Damasceno.

Experiência enriquecedora

A ação é desdobramento do projeto anterior, Flores e Leitores, iniciado no Ensino Médio em 2023, com a terceira série, e realizado em 2024 com a primeira série, mesmo grupo que participa da iniciativa este ano.

Os depoimentos dos que já participaram revelam o resultado de uma experiência enriquecedora: “Foi muito importante para minha formação acadêmica e humana. O melhor momento foi sair às ruas, distribuir os livros e poder plantar a sementinha da leitura no coração de cada um. Aprendemos a ser mais solidários e a incentivar a leitura, independente da idade da pessoa”, destacou Louise Maia, ex-aluna do Vitória e hoje graduanda em Letras na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

Outro ex-aluno, Felipe Falcão, hoje estudante de matemática na UESC, afirma que a felicidade das pessoas, ao serem presenteadas com um livro, “era simplesmente incrível. Pediam até mais de um livro para entregar aos filhos e netos”. Impressionado com a riqueza da experiência, ele completa: “Como é interessante enxergar como algumas pessoas têm grande amor pela leitura e, por isso, a oportunidade de espalhar esse hábito não teve preço, foi muito enriquecedor”.

Vamos ajudar!

Para distribuir os livros, a equipe Vitória precisa de sua doação de obras literárias. Todos podem participar, não só os membros da comunidade escolar, mas toda a comunidade de Ilhéus.

Para isso, basta se dirigir à sede do Colégio Vitória e deixar sua doação na portaria da instituição. O endereço é Av. Crispim Jorge Dias Carilo, n. 388 – Conquista, Ilhéus – BA, 45650-210.

A seguir, fotos da ação realizada em edição anterior do projeto, no ano passado, no Hospital Materno-Infantil, captadas e divulgadas pela assessoria do hospital.

Feira Cultural Terra da Gabriela celebra o Carnaval com edição especial 


Imagens de edições anteriores da feira

Neste sábado (15), das 16h às 22h, a Feira Cultural Terra da Gabriela estará de volta à Avenida Soares Lopes, no centro de Ilhéus, com uma edição especial em homenagem ao Carnaval. Organizado pela Associação Terra da Gabriela, o evento contará com uma rica exposição de artesanato regional, música ao vivo e deliciosas opções da gastronomia sul-baiana.

A artesã Islândia Penedo, presidente da Associação Terra da Gabriela, destaca a importância da Feira: “A nossa feira se tornou um ponto de atração tanto para os moradores quanto para os turistas que visitam nossa princesinha do sul. Sempre buscamos trazer o melhor do artesanato local e incentivar o empreendedorismo da região. Todos são bem-vindos a conhecer este espaço, que tem atraído muitas famílias em busca de bons produtos e lazer”, afirma.

Os visitantes também poderão curtir a apresentação do cantor Cleiton Mariano & Cia, que trará um repertório variado de MPB, com destaque para marchinhas e músicas típicas de Carnaval.

“Este evento tem sido possível graças ao apoio de nossas associações parceiras e do Sebrae, que têm nos auxiliado desde a primeira edição, além da prefeitura de Ilhéus que tem cedido o espaço”, explica Cleir da Silva Santana, vice-presidente da Associação Terra da Gabriela.

A Feira Cultural Terra da Gabriela está aberta para a participação de artesãos convidados. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo Instagram da associação: @terradagabriela

Já  temos a Bahia Filmes, primeira empresa estadual de audiovisual do Brasil


Luz, câmera e transformação! Está criada a Bahia Filmes, primeira empresa estadual do país voltada para o fomento ao audiovisual. O governador Jerônimo Rodrigues sancionou, nesta quinta-feira (13), a lei que institui a Bahia Filmes. A cerimônia, realizada no Cine Glauber Rocha, em Salvador, contou com a presença de representantes do setor audiovisual e membros do grupo de trabalho responsável pela elaboração do projeto, além de secretários e gestores estaduais.

Durante o evento, o governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância da nova empresa para o fortalecimento da produção local. “Eu tenho plena convicção que a Bahia é um grande polo produtor e é bom quando o Estado faz dessa forma, garantindo a institucionalidade de uma empresa que vai ajudar a realizar editais, estimular, capacitar. A intenção nossa é pegar as mãos e juntar às pessoas que produzem, mas que não têm a oportunidade de com a qualidade que um roteiro merece. Agora nós temos”, considerou o governador.

Investimento
Com um aporte estadual de R$ 22 milhões ao ano, a Bahia Filmes surge como uma estrutura dinâmica voltada para a valorização e dinamização do setor audiovisual baiano, oferecendo suporte às iniciativas do setor privado e fortalecendo uma atividade econômica, com grande potencial de desenvolvimento para o estado.

O secretário de Cultura, Bruno Monteiro, ressaltou que a criação da empresa proporcionará melhores condições de estrutura e investimento para os produtores locais, além de fortalecer a identidade cultural baiana.

“A Bahia Filmes vem para reafirmar a importância do audiovisual baiano, mas, sobretudo, o pioneirismo da Bahia em inovar com legislações e com estruturas que valorizam a cultura e a economia criativa, nesse momento em que o Brasil vive a retomada das políticas culturais”, afirmou. De acordo com ele, sem a organização do Estado, o setor movimentou mais de R$ 160 milhões. Com a criação da empresa, que vai organizar toda a cadeia do audiovisual, a expectativa é dar um salto de qualidade na preservação de histórias, na formação de pessoas, mas também na geração de emprego e no desenvolvimento do Estado.

Com o objetivo de articular investimentos, a empresa se concentrará na captação de recursos federais, do Estado e do setor privado, utilizando instrumentos como o Fundo Setorial do Audiovisual e as Leis de Incentivo. A estratégia visa também induzir a ação do poder público em prol do crescimento do setor. Ela atuará tanto em parceria com o poder público quanto com entidades privadas já estabelecidas no mercado. Nos últimos anos, essas entidades conseguiram atrair cerca de R$ 160 milhões para produções na Bahia, destacando a relevância da colaboração entre os setores.

O cineasta e diretor do Museu de Arte da Bahia (MAB), Pola Ribeiro, este é um projeto que beneficia não só o audiovisual. “A ideia de ter uma empresa é muito bom para aproveitar o máximo de oportunidades, ter respostas rápidas e enfrentar também as assimetrias de um estado imenso como a Bahia, que tem potencialidade, que precisa ser alimentado pelo seu desenvolvimento em todos os campos, em todos os territórios, não só em Salvador”, pontuou o cineasta e diretor do Museu de Arte da Bahia (MAB), Pola Ribeiro.

Cadeia audiovisual
A atuação da empresa abrangerá diversas etapas da cadeia audiovisual, com foco na captação de recursos externos para produções, garantindo uma remuneração de até 10% sobre os valores captados. Além disso, Bahia Filmes buscará parcerias para a distribuição de filmes em cinemas, canais de TV e plataformas de streaming, bem como na operação de salas públicas de cinema e na atração de filmagens de produtoras de fora da Bahia.

“É de suma importância que a Bahia seja protagonista nacional, com a criação de uma empresa que alavanque a potencialidade do audiovisual que o estado tem. Temos diversos diretores, técnicos e atores, uma cadeia produtiva muito grande, com um potencial enorme, e que necessita desse suporte”, afirmou o diretor da Associação de Produtores e Cineastas da Bahia, Marcello Benedictis.

A Bahia Filmes é uma empresa mista, dedicada ao desenvolvimento do setor audiovisual baiano, pautada em informações de mercado e na busca por captação de recursos externos, além de alavancar investimentos provenientes da administração estadual. Ela integra o Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 do Governo do Estado, como um esforço para fomentar e dinamizar o segmento.

Veja as fotos da cerimônia.

Fotos Wiga Rubini GovBA

Rotary sugere: aprenda como fazer o bem brincando!


A 18ª edição da Quinta da Alegria, promovida pelo Rotary Club de Itabuna, acontecerá no dia 06 de março, no American Park, ao lado da Prefeitura. O evento tem início às 15h e promete alegria, diversão e muita solidariedade com brinquedos para todas as idades. Os ingressos já estão à venda com um preço especial, válido exclusivamente para a primeira quinta-feira de março. Toda a renda arrecadada com a venda dos ingressos será destinada a importantes projetos sociais.

A presidente do Rotary Club de Itabuna neste período 2024/25, Mírian Paranhos, revelou as entidades beneficiadas pela arrecadação deste ano. Serão contempladas a Creche Irmã Margarida, a Associação de Boxe Lutando pela Paz, o Albergue Bezerra de Menezes e a Fundação Doutor Baldoíno. A cada edição, o evento tem cumprido sua missão de apoiar instituições locais. Ao longo dos 18 anos de realização, a Quinta da Alegria tem sido uma fonte de doações, recursos e apoio a projetos que acolhem crianças e idosos em nossa cidade.

Quinta da Alegria conta com o apoio da sociedade, empresas e da mídia local. A cada ano, a este belo projeto cresce, gerando resultados surpreendentes que beneficiam centenas de pessoas. É uma oportunidade única de se divertir enquanto pratica a solidariedade, já que, ao comprar os ingressos para os brinquedos, o público contribui para fazer o bem brincando.

Os ingressos podem ser adquiridos com os associados do Rotary Club de Itabuna ou, no próprio dia do evento, na bilheteira do American Park. Não perca essa chance de fazer o bem enquanto se diverte, e ajude a transformar a vida de muitas pessoas através da alegria e solidariedade!

Descubra a programação da Feijoada do Tarik


No dia 23 de fevereiro, Itabuna receberá a 13ª edição da Feijoada do Tarik, que promete uma programação animada, iniciando com apresentações de artistas conhecidos do público. Entre eles está Jau, um dos ícones da música baiana.

Além de Jau, o evento contará com a presença do cantor Paulo Neto e das bandas Olha o Balanço e Nova Proposta, todas se apresentando no hotel dos anfitriões Josefina e Eduardo Fontes. A intenção do casal é criar um ambiente festivo e de celebração.

Os ingressos para o evento já estão disponíveis por R$ 100,00 no primeiro lote. Não perca tempo! Garanta seu ingresso com antecedência e assegure sua presença na festa.

A Feijoada do Tarik é também um ponto de encontro para aqueles que desejam discutir negócios e política, funcionando como uma confraternização típica de fevereiro com um toque de carnaval.

Lançamento do livro “A Esperança a Gente Planta”, de Alexandre Coimbra Amaral


Na próxima terça-feira, às 19h, a Livraria Leitura do Shopping da Bahia, em Salvador, recebe o psicólogo e escritor Alexandre Coimbra Amaral para o lançamento do livro “A Esperança a Gente Planta” O evento contará com uma sessão de autógrafos e convida o público a refletir sobre novas formas de cultivar o esperançar, transformando-o em ação e partilha.

Publicada pela Paidós Editora, a obra tem 192 páginas e propõe uma nova forma de enxergar a esperança: não como um sentimento abstrato, mas como uma prática concreta e coletiva. Com a sensibilidade que marca sua trajetória como terapeuta, Alexandre conduz o leitor por histórias pessoais, estudos e reflexões inspiradas em grandes pensadores como Ailton Krenak, Paulo Freire e Milton Nascimento. O livro sugere que a esperança pode ser cultivada no dia a dia, através de gestos e encontros, tornando-se um movimento compartilhado que impulsiona a vida.

Sobre o autor

Alexandre Coimbra Amaral é psicólogo, mestre em Psicologia pela PUC do Chile e terapeuta familiar, de casais e grupos. Com mais de duas décadas de experiência na escuta do sofrimento humano, o autor tem quatro best-sellers, incluindo “Toda Ansiedade Merece um Abraço”. Atualmente, apresenta o podcast Cartas de um Terapeuta e realiza palestras e consultorias sobre saúde mental e transformação cultural em empresas e escolas.

Com tema “Curuzu é o Mundo”, 44ª Noite da Beleza Negra homenageia o berço do Ilê Aiyê e Dete Lima 


RACHEL REIS. Foto Luan Martins

Coração pulsante da negritude na capital baiana, o Curuzu é símbolo de luta, afirmação e identidade do povo preto, onde o Ilê Aiyê ergueu o som da resistência com os tambores em punho para desafiar o preconceito. Não à toa a história desse território que transborda música, cultura e empoderamento inspira o tema da 44ª Noite da Beleza Negra 2025:  “O Curuzu é o mundo: e a porta de entrada é a percussão”.

A festa, uma das mais esperadas do verão de Salvador, acontece no próximo sábado (15), na Senzala do Barro Preto, a partir das 20h30. No palco, irão acontecer encontros musicais, performances e, nesta edição histórica, uma homenagem emocionante a Ekedi Dete Lima, uma das fundadoras do Ilê Aiyê e estilista do bloco. Ingressos: Ticket Maker I Com o compromisso de democratização de acesso, o Ilê Aiyê pratica preço social em 20% dos ingressos à venda.

A Noite da Beleza Negra 2025 tem como atrações já confirmadas as cantoras e compositoras baianas Rachel Reis e Larissa Luz, o Coletivo Afrobapho, a orquestra Aguidavi do Jêje, a atriz e cantora Denise Correia e as atrizes Cris Vianna e  Jennifer Nascimento. Além, é claro, da anfitriã Band’Aiyê, sob regência dos maestros Mário Pam e Kehindê Boa Morte. O roteiro e a direção artística são assinados por Ridson Reis Uma novidade desta edição é a transmissão ao vivo de todo o evento nos telões de LED instalados na Senzala do Barro Preto.

Surpresa – O evento vai eleger a Rainha do Ilê Aiyê 2025, que irá desfilar no Carnaval em que o bloco celebra 50 anos do seu primeiro desfile carnavalesco e o início de uma história de luta e encanto que mudaria os rumos do combate ao racismo na Bahia, no Brasil e no mundo. Com apresentação de Arany Santana, Sandro Teles e Val Benvindo, o evento traz, este ano, uma quarta personalidade surpresa que integrará o time de apresentadores.

Adriane, Camila, Caroline, Cecilia, Ivana, Isis, Lorena, Maria Victoria, Nayara, Rafaela, Stephanie, Tainã, Thuane, Wania e Yasmin são as finalistas que levarão sua torcida para reforçar os aplausos pelo seu carisma, beleza e desenvoltura na dança afro e provar que merecem a tão almejada coroa, que será entregue pela atual Deusa do Ébano, Larissa Valéria Sá Sacramento.

As candidatas classificadas em 3º e 2º lugar ganharão o troféu Sérgio Roberto, uma referência ao idealizador do concurso, in memorian, uma fantasia do bloco e o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) e R$ 6.600,00 (seis mil e seiscentos reais, respectivamente. Já a candidata classificada em 1º lugar ganhará como prêmio o Troféu Deusa do Ébano, uma fantasia e o valor R$ 7.150,00 (sete mil cento e cinquenta reais).

Estilista das Deusas – A performance da atriz e cantora Denise Correia fará um convite para uma viagem no tempo pela história da Ekedi mais velha do terreiro Acé Jitolu, Dete Lima, que também é uma das fundadoras do Ilê e estilista do bloco, responsável pelo figurino da Deusa do Ébano.

A intenção é colocar holofotes sobre o talento e dedicação da figurinista, herdados de sua mãe, Mãe Hilda de Jitolu, em vestir os corpos e almas com inspiração e espiritualidade.

Será uma homenagem de música e dança em celebração à beleza e autoestima das eternas rainhas e seus figurinos.  Pelas mãos de Dete Lima, amarrações cheias de detalhes viram figurinos impecáveis, que são verdadeiras obras de arte.

O Curuzu na minha vida – O tema da Noite da beleza Negra homenageia o berçário do Ilê Aiyê com atenção especial aos seus moradores. O roteiro passeia por histórias e depoimentos de pessoas que tiveram suas vidas modificadas pelo bloco afro mais antigo do Brasil.

“Gravamos vídeos pelas ruas e estabelecimentos do bairro e espontaneamente convidamos moradores e transeuntes para contar algum fato sobre o Ilê em suas vidas, foi realmente emocionante”, afirma Ridson Reis.

Vai rolar no palco – Um dos pontos altos da noite será a apresentação da orquestra Aguidavi do Jêje com a interpretação da música “Xirê”, que prepara a entrada da cantora Larissa Luz para ela narrar a história de resistência do Ilê Aiyê em meio a lutas raciais e sociais, exaltando a percussão como símbolo de liberdade e empoderamento,

A liberdade de ser o que quiser será um grito entoado pelos integrantes do Afrobapho, coletivo formado por jovens negros LGBTIA+ da periferia de Salvador. Em tom de protesto, o grupo vai denunciar as desigualdades raciais e sociais no Brasil, destacando a arte como resistência e resposta às opressões. Um momento de pura efervescência promete ser a batalha de vogue com bailarin@s do coletivo.

Em outra performance, as atrizes Cris Vianna e Jeniffer Nascimento levarão ao palco uma reflexão sobre a ancestralidade, os sonhos e a força das mulheres negras, homenageando figuras inspiradoras e reafirmando o poder da arte e da resistência. A apresentação teatral será embalada ao som da música Fé, da cantora Iza.

E para embalar a alegria da Deusa do Ébano vencedora e sua torcida, quem faz o show oficial da noite é a cantora e compositora baiana Rachel Reis. A artista vem conquistando o Brasil desde seus primeiros singles com o EP Encosta (2021) e sobe no palco do Ilê Aiyê para mostrar todo seu talento com uma seleção de canções especialmente para a ocasião.

Recentemente, Rachel Reis despontou em importantes lançamentos como “Meu Corpo Treme”, em um feat com Daniela Mercury, que integrou a lista de destaques de 2024. Após lançar seu último sucesso, “Ensolarada”, Rachel apresentou o seu novo single “Deixa Molhar”, que antecede seu novo álbum, que chega em março.

Festa de paz – O presidente do Ilê Aiyê, Antônio Carlos Vovô, reforça a importância de fazer esta festa todos anos no Curuzu porque movimenta a economia e valoriza o bairro. “O Curuzu é discriminado pelo preconceito e relacionado com a violência, mas não acontece nada disso. A comunidade fica muito feliz em receber um grande evento como este”.

Ele lembra que, antes de ter a sede, o Ilê fez a Noite da Beleza Negra em vários lugares, mas reforça que, hoje, a prioridade da diretoria do bloco é fazer na Senzala do Barro Preto. “Além da participação da comunidade, também vem muita gente que quer conhecer onde o Ilê nasceu, pisar no Curuzu e entender mais a nossa história”, defende.

A 44ª Noite da Beleza Negra é uma realização do Ilê Aiyê e Ministério da Cultura, em parceria com a Caderno 2 Produções, apoio institucional da Prefeitura de Salvador através do Procultura, apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio do edital Eventos Calendarizados do Fundo de Cultura da Bahia, Secretaria de Cultura, Secretaria da Fazenda, patrocínio da Neoenergia Coelba e Grupo Belov, mantenedores do Plano Anual do Ilê Aiyê em 2025, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, e apoio da Macaco Gordo, Correios, Salvador FM, TVE, Unifacs e iT Brasil.

 

Festa Literária de Ilhéus publica resultado de seleção de autores


7ª FLI promove lançamento coletivo de livros e sessão de autógrafos com 20 artistas residentes no Brasil.

A organização da 7ª Festa Literária de Ilhéus (FLI) divulgou, nesta terça-feira (5), as 20 obras selecionadas para o lançamento coletivo durante o evento, que vai movimentar o sul da Bahia de 13 a 15 de novembro. Os(as) autores(as) contemplados(as) também vão participar de uma sessão de autógrafos. A relação segue ao final do texto.A professora e gestora cultural Dinalva Melo, uma das curadoras da 7ª FLI, informa que o lançamento coletivo e a sessão de autógrafos estão marcados para o dia 15 de novembro, das 09h30min às 11h30min, no Centro de Convenções de Ilhéus, que vai sediar todas as atividades da Festa.

“Cada autor terá um banner, com sua foto, a descrição da sua obra e uma síntese da sua biografia. Também terá cinco minutos para uma breve exposição sobre o trabalho, se desejar”, acrescentou Dinalva. Segundo a curadora, o chamamento público foi uma forma de democratizar um espaço de grande visibilidade, garantindo acesso a artistas residentes em qualquer lugar do Brasil.

A LDM é a Editora Oficial do evento, e a FLI recebe também como convidadas as editoras Editus, Via Litterarum, Tertúlias, Teatro Popular de Ilhéus, Editora Mondrongo, Academia de Letras de Ilhéus, Alita – Academia de Letras de Itabuna, Casa da Cultura Popular, Coletivo Raiz, Coletivo Vixi Bahia e Autores(as) Independentes.

A 7ª Edição da FLI – Festa Literária de Ilhéus é uma produção da Sarça Comunicação, tem a LDM como Editora Oficinal do evento e conta com o apoio da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), do Governo do Estado da Bahia, através da Bahia Literária, ação da Fundação Pedro Calmon/Secretaria de Cultura e da Secretaria de Educação.
Confira, abaixo, a relação de obras contempladas e o cadastro reserva.

 

FERNANDA SILVA – Obra “O MEU LIVRO DE POESIAS “QUINTAL DE CASA: MEMÓRIAS”

ANA LÚCIA SANTOS –  Obra ‘’LÍNGUA, SALIVA E SUOR’’

GILDO AUGUSTO – Obra ‘’REDES SOCIAIS E SEUS IMPACTOS NA AUTOIMAGEM”

CRISTINA BARRETO – Obra “A MENINA QUE NÃO SABIA SONHAR’’

ALESSANDRA MELO – Obra ‘’A VIRADA DECOLONIAL NA ARTE BRASILEIRA’’

GEISA LIMA – Obra ‘’HISTÓRIAS DO NOSSO ITAPICURU’’

TOM FIGUEIREDO – Obra ‘’ERAM MUITOS LEÕES’’

LUCIANA OLIVEIRA – Obra “PINTEI A LUA DE JASMIN’’

CLÁUDIO ZUMAETA – Obra ‘’A UNHA DO ELEFANTE ‘’

JANETE RUIZ DE MACÊDO – Obra ‘’HISTÓRIA E VIDA JOSÉ ODUQUE TEIXEIRA’’

TERESA SÁ – Obra “BORBOLETAR”

MARIA LUISA SILVA SANTOS –Obra “MATILDA, A PRINCESA REFUGIADA’’

LEILA OLIVEIRA – Obra ‘’ ALÉM DOS CÔMODOS ‘’
GRAZIELA GUIMARÃES DOS ANJOS – Obra ‘’ PSIU, EI MOÇA!’’

ARCHIBALDO DALTRO BARRETO FILHO — Obra “ VARAL”

ELISA OLIVEIRA – Obra “THEO E O SOL NA CABEÇA”

MARCIAL COTES JORGE –Obra “A PRETA DA AREIA: UMA RELEITURA DA BRANCA DE NEVE PARA A TERRA DE JORGE AMADO”

FERNANDA BRASIL –Obra “ QUANDO EU PERDI VOCÊ”

PAULO MAGALHÃES –Obra “TUDO O QUE A BOCA COME”

SIMONE CAETANO —  Obra “ A VOZ DE ARMANDINHO MACEDO”

LISTA DE AUTORES NA RESERVA NO LANÇAMENTO DE LIVROS NA FLI

1 JANDAIRA FERNANDES DA SILVA – Obra “ ESCREVIVÊNCIAS SOBRE A LEITURA LITERÁRIA”

2. JOSE ALVES NUNES – Obra “UM CAMPONÊS E O NATURALISTA.ENTENDA QUEM É VOCÊ NESTA HISTÓRIA

3. RAFAEL FREIRE FERREIRA – Obra “UM BOCADO DE UM TANTO”

4. CAROL MOURA – Obra “OPÇÃO VIDA”

Flicaré 2024 consolida Itacaré no circuito de festas literárias no Brasil


Uma festa literária à beira mar, tendo como um dos cenários uma igreja com 300 anos de fundação, patrimônio histórico do Brasil. Em seu segundo ano, a Flicaré-Festa Literária de Itacaré, realizada de 24 a 26 de outubro, atraiu cerca de 20 mil pessoas e consolidou a cidade no cenário de eventos do gênero em todo o país.

Durante três dias, a Flicaré 2024, promovida pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Educação, com o tema “Do cacau e chocolate, histórias, leituras e oralituras”, teve atividades como mesas redondas, lançamentos de livros, conversas com escritores, música, dança, exposições de artes plásticas, oficinas, apresentação de escolas e grupos culturais, feira da agricultura familiar, exibição de documentários, contação de histórias, cozinha show e caminhão de leitura.

Rafael Gama, curador da Flicaré destacou que “a nossa a avaliação é bastante positiva, já que envolvemos toda a comunidade e estabelecemos um elo entre vários tipos de arte. Foram quatro espaços para que o público pudesse desfrutar da literatura, música, dança, teatro, economia solidária. E ainda tivemos a Flicarezinha, um local em que o público infantojuvenil pode mostrar seu talento e adquirir novos conhecimentos, com a Feira de Ciências.

Jamile e Rafael

A secretaria de Educação de Itacaré, Jamile Souza, ressalta que “a Festa Literária teve a participação de escolas de toda a região, Uesc, Ifba e foi marcante a presença dos estudantes, plantado uma semente para o futuro. Além disso, pudemos mostrar que além das belezas naturais, nossa cidade também é rica em cultura. Em 2025 vamos ampliar o evento, com uma dimensão cada vez maior”.

Carlos Santal

O artista plástico Carlos Santal, grapiúna que mora em Portugal e expôs suas obras com temática do cacau na Flicaré, afirma que “essa é uma oportunidade de mostrar o nosso trabalho num evento que valoriza todas as manifestações culturais”. A escritora Luh Oliveira, que lançou o livro de poemas “Pintei a lua de jasmim”, disse que “para os escritores regionais esse é um espaço importante na divulgação do nosso trabalho e conquista de novos leitores”.

Lu Oliveira

RECONHECIMENTO

O escritor Cyro de Mattos, que foi um dos homenageados pela Flicaré ao lado de Roberto Setubal, afirmou que “aos mais de cinquenta prêmios, distinções, diplomas, troféus, medalhas, no Brasil e exterior, vem se juntar agora ao meu legado o Diploma de Mérito que me outorgou a coordenação do evento. Um acontecimento de conteúdo rico, sob vários aspectos, bonito de ver e viver. Comoveu-me por ter sido distinguido em vida o meu legado, a essa altura enredado numa estrada comprida. Viver é reconhecer para ser referência positiva no existir”.

Cyro de Mattos

Os estudantes foram uma presença marcante no evento, inclusive lançando livros produzidos na escola. Isabela Nascimento disse que “para nós é uma oportunidade de mergulhar no mundo da literatura e interagir com colegas de outras histórias, participando de várias atividades”. “É gratificante poder conhecer a cultura da região cacaueira e aprender cada vez mais”, afirmou Marcos Paulo do Nascimento.

A realização da Flicaré 2024 teve o apoio do Governo da Bahia, Fundação Pedro Calmon, Sebrae, Câmara Municipal, Embasa e CVR Costa do Cacau.

Daniel Thame e Jane Voisin falaram sobre a obra de Jorge Amado

Especialista destaca a importância do engajamento familiar para Inclusão Escolar em palestra no CBI


A pedagoga Laís Félix, especializada em autismo e psicologia escolar e atualmente cursando pós-graduação em autismo e deficiência intelectual, ministrou uma palestra no Colégio Batista de Itabuna (CBI) sobre a temática: “Inclusão Escolar. Como Engajar as Famílias?”.

“As famílias precisam estar cada vez mais envolvidas e informadas sobre o assunto, buscando os direitos de seus filhos. Ao debatermos com professores, pais e redes de apoio sobre inclusão, aumentamos a visibilidade do tema e fortalecemos a luta por direitos, promovendo uma sociedade mais justa e inclusiva”, enfatizou Laís Félix.

Ela destacou a importância do diálogo familiar: “Uma questão relevante é que a geração dos pais atuais muitas vezes não ouviu falar sobre inclusão e tolerância às diferenças. Quando os pais conversam com seus filhos sobre o respeito ao outro, independentemente de raça, cor, condição social, religião ou presença de deficiência, as crianças aprendem a ser mais tolerantes e reflexivas, adotando uma postura mais humanizada em relação aos colegas”, explicou a educadora.

A palestra contou com a participação de professores, coordenadores e pais de alunos. A mãe de aluno, Emanuele Santos de Carvalho, ressaltou a relevância do evento: “Ouvimos muito falar sobre inclusão escolar, especialmente sobre autismo. Acho muito importante saber como podemos ajudar nossos filhos em casa, reforçando o processo de inclusão e eliminando qualquer preconceito que eles possam enfrentar na escola. Esse esclarecimento é fundamental e muito proveitoso”, afirmou.

Wilson Santos Figueiredo, pai de um aluno do oitavo ano, também elogiou a palestra: “Recebemos muitas informações importantes que certamente levarei para o meu filho”, disse.
A ESCOLA COMO INCLUSÃO

Pai de Fernando de 13 anos, Martin Roberto Del Vale Alvarez, é professor da UESC. Para ele, a relação do filho que é portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA), com a escola e os colegas “tem sido muito incrível”, relata.

“A turma do Fernando tem sido muito acolhedora, É uma turma maravilhosa. Tem realizado brincadeiras e interações que fazem bem para Fernando, tem ajudado na socialização. Meu filho tem alegria em ir para a escola”, contou o educador.

Para o pai do aluno, promover uma educação inclusiva é desenvolver cidadãos melhores. “Se aprende a respeitar e incluir, desenvolve cidadãos melhores. O Tea tem sido uma questão mais frequente em crianças e adultos, temos que incluir essas pessoas, respeitar a neurodiversidade, sermos mais tolerantes com o outro”, pontuou.

ENTENDER A DIVERSIDADE

Para a diretora do Colégio Batista de Itabuna (CBI), professora Graça Guimarães, uma das organizadoras da palestra, o maior desafio da escola é entender a diversidade e trabalhar de maneira que contemple a singularidade de cada estudante.

“Devemos convocar a comunidade escolar a repensar o seu papel, não para um determinado grupo, mas para todos. Enquanto não entendermos a diferença humana, suas especificidades e potencialidades não chegaremos ao modelo da educação inclusiva que é uma escola que acolhe incondicionalmente”, ponderou a educadora.
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